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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa ignora apetite ao risco do exterior, realiza após sete altas consecutivas e perde os 117 mil pontos; dólar cai

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13 de junho de 2023
7:20 - atualizado às 17:39

RESUMO DO DIA: O dia começou com uma boa notícia para os países emergentes. O Banco Central da China cortou os juros em 10 pontos-base, o que animou as bolsas internacionais. Além disso, os mercados reagiram positivamente ao CPI dos EUA em linha com o esperado. A inflação avançou 0,1% em maio ante abril; na comparação anual, o índice desacelerou a 4,0%, levemente abaixo das expectativas.

Por aqui, o Ibovespa ignorou o apetite ao risco do exterior e realizou ganhos recentes após sete altas consecutivas. O índice fechou em queda de 0,51%, aos 116.743 pontos, pressionado pelo avanço dos juros futuros (DIs) e recuo de mais de 1% das ações da Petrobras (PETR3;PETR4), negociadas "ex-dividendos" a partir desta terça-feira (13).

O dólar à vista encerrou as negociações em baixa de 0,08%, a R$4,8624, repercutindo a expectativa de manutenção dos juro americano no intervalo entre 5,00% a 5,25%. O Federal Reserve se reúne nesta quarta-feira (14).

Confira o que movimentou os mercados nesta terça-feira (13):

SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 34,343,62%
EMBR3Embraer ONR$ 20,082,08%
SANB11Santander Brasil unitsR$ 30,301,61%
BEEF3Minerva ONR$ 11,121,55%
MRFG3Marfrig ONR$ 7,351,24%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 4,18-6,90%
LREN3Lojas Renner ONR$ 21,50-5,78%
CASH3Meliuz ONR$ 8,70-5,13%
MGLU3Magazine Luiza ONR$ 3,76-5,05%
GOLL4Gol PNR$ 10,00-5,03%

  • Fora do Ibovespa, a Americanas (AMER3) encerrou as negociações em alta de 6,03%, a R$ 1,23, com investidores repercutindo relatório dos assessores jurídicos da companhia em recuperação judicial. Entre os destaques, o documento apontou que o ex-CEO Miguel Gutierrez tinha conhecimento e participação na fraude bilionária registrada nos balanços da varejista.
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa fechou o pregão em queda de 0,51%, aos 116.743 pontos. O índice realizou os lucros após sete altas consecutivas, na contramão do apetite ao risco do exterior.

Os ativos também foram pressionados pelo avanço dos juros futuros (DIs), que ampliam a realização em toda a curva acompanhando os rendimentos dos Treasuries americanos.

Lá fora, os investidores precificaram uma eventual alta de 25 pontos-base no juro americano na reunião de julho; para amanhã (14), a expectativa é de que Federal Reserve mantenha a taxa na faixa entre 5,00% e 5,25% ao ano.

Sendo assim, os setores de consumo e companhias aéreas foram os mais pressionados pelos ajustes na bolsa brasileira.

Por outro lado, a recuperação das commodities, sobretudo, do petróleo com avanço de mais de 3%, limitou as perdas do dia. As petroleiras e companhias ligadas ao minério de ferro encerraram a sessão entre as maiores altas do dia.

FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar encerrou a R$ 4,8624, em queda de 0,08%. no mercado à vista.

A moeda americana perdeu força ante o real após o CPI de maio, nos EUA, vir de acordo com as expectativas do mercado, reforçando assim a aposta de que o Federal Reserve (Fed) deve manter o juro americano no intervalo entre 5,00% e 5,25% ao ano, na reunião do colegiado prevista para amanhã (14).

FECHAMENTO DE NOVA YORK

As bolsas americanas fecharam as negociações em alta, com investidores repercutindo a inflação do país registrada em maio.

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,1% em maio ante abril, em linha com o previsto. O núcleo do CPI — que exclui itens considerados voláteis como alimentos e energia — subiu 0,4% em maio ante abril, também como o esperado.

Na comparação anual, o índice registrou alta de 4,0% ante maio de 2022, levemente abaixo das projeções de 4,1% dos analistas do mercado, e o que indica uma desaceleração. Já no núcleo do CPI acumula avanço de 5,3% ante o mesmo mês do ano passado, como o esperado.

Com isso, o mercado aumentou a aposta do Federal Reserve (Fed) manter o juro no atual intervalo, de 5,00% a 5,25% ano ano, na reunião desta quarta-feira (14).

Confira o fechamento em NY:

  • S&P 500: +0,69%;
  • Dow Jones: +0,43%;
  • Nasdaq +0,83%.

SANTANDER VAI FICAR ‘NEGATIVADO’? BANCO PERDE BILHÕES PARA O GOVERNO APÓS STF BATER MARTELO

O balanço do primeiro trimestre do Santander Brasil trouxe um presente surpresa para os investidores: a reversão de uma provisão que engordou o resultado em R$ 4,2 bilhões. 

Mas agora, depois de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o banco pode ser obrigado  a ‘devolver’ esse valor, ou seja, refazer a provisão — o que deve resultar em um possível impacto negativo bilionário nos próximos resultados do banco. 

Em sua mais recente participação no quadro Giro do Mercado, a analista da Empiricus, Larissa Quaresma, revela o que está por trás do caso e ainda aponta quais são os outros bancões que devem sofrer as consequências dessa decisão.

Descubra detalhes no vídeo abaixo e aproveite para acessar de graça o ticker de uma outra ação do setor bancário que está barata e pode distribuir dividendos extraordinários já nos próximos meses. Acesse o relatório completo na descrição do vídeo. 

Nos últimos instantes do pregão, o Ibovespa mantém a realização dos lucros após sete altas consecutivas, com recuo de 0,55%, aos 166.693 pontos.

O índice é pressionado pelo avanço dos juros futuros, além da queda das ações da Petrobras (PETR4), na contramão do apetite ao risco do exterior.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO

Os contratos para agosto do petróleo tipo Brent encerrou as negociações em alta de 3,41%, a US$ 74,29 o barril, na Internacional Exchange (ICE).

Já os contratos para julho do petróleo WTI fecharam o dia em alta de 3,43%, a US$ 69,42 o barril.

A commodity recuperou as perdas da sessão anterior, em parte, em razão do relatório mensal da Opep divulgado hoje pela manhã. O cartel reduziu a oferta de petróleo em maio e, na outra ponta, elevou a demanda do óleo.

O petróleo também foi beneficiado pelo "abandono" da cautela dos investidores após o CPI dos EUA vir em linha com o esperado. A inflação americana avançou 0,1% em maio ante abril e 4,0% na comparação anual.

O "corte surpresa" de 10 pontos-base do juro na China e rumores de novos estímulos econômicos no país asiático impulsionaram os ganhos desta terça-feira (13).

CONSUMO RECUA COM AVANÇO DOS DIS

Em dia de realização dos lucros, após o Ibovespa registrar sete altas consecutivas, as companhias mais sensíveis aos juros como as do setor de consumo — varejo alimentício, de cosméticos e vestuário, por exemplo — operam em queda no Ibovespa, pressionadas pelo avanço dos DIs.

Lojas Renner (LREN3) e Magazine Luiza (MGLU3) figuram entre as maiores perdas do dia com baixa acima de 5%.

Confira o desempenho do setor:

CÓDIGONOMEULTVAR
LREN3Lojas Renner ONR$ 21,49-5,83%
MGLU3 Magazine Luiza ON R$ 3,77-4,80%
ALPA4 Alpargatas PN R$ 10,48 -4,38%
ASAI3 Assaí ON R$ 13,23 -3,57%
PETZ3 Petz ON R$ 7,23 -3,34%
SOMA3Grupo Soma R$ 11,14 -1,33%
VIIA3 Via ONR$ 2,54 -0,78%
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 11,54-0,60%
NTCO3 Natura ON R$ 15,89 -0,50%
PCAR3GPA ON R$ 17,45 -0,06%
DIS AMPLIAM GANHOS

Os juros futuros (DIs) ampliaram a alta em toda a curva na última hora, em realização, acompanhando o avanço dos rendimentos dos Treasuries — que atingiram as máximas do dia há pouco.

Por lá, os investidores precificam uma eventual retomada do ciclo de aperto monetário em julho. Após o CPI de maio vir em linha com o esperado, a expectativa é de que o Federal Reserve mantenha o juro americano no intervalo entre 5,00% e 5,25% ao ano na reunião desta quarta-feira (14) e eleve a taxa em 25 pontos-base no próximo encontro.

Confira a movimentação dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,06%13,00%
DI1F25DI Jan/2511,16%11,06%
DI1F26DI Jan/2610,55%10,46%
DI1F27DI Jan/2710,63%10,54%
DI1F28DI Jan/2810,82%10,72%
QUALICORP (QUAL3) CAI 8%

Pressionadas pelo avanço dos juros futuros (DIs), as ações da Qualicorp (QUAL3), negociadas fora do Ibovespa, caem 8,51%, a R$ 4,73.

A queda deve-se ao movimento de realização de lucros observada no setor de saúde nesta terça-feira (13). Ontem (12), as operadoras de saúde operaram em alta repercutindo a decisão da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de reajuste nos planos individuais e familiares de até 9,63%, em vigência até abril do 2024.

Na visão do Itaú BBA, o reajuste devem trazer algum alívios para o setor de planos de saúde neste ano, principalmente a partir do segundo semestre. 

Confira o desempenho do setor na B3:

CÓDIGONOMEULTVAR
QUAL3Qualicorp ONR$ 4,73-8,51%
HAPV3Hapvida ONR$ 4,01-2,67%
FLRY3 Fleury ON R$ 15,19-2,27%
HYPE3Hypera ON R$ 45,45-1,35%
RDOR3 Rede D'Or ON R$ 32,45 -0,76%

CREDORES PRESSIONAM LEMANN E SÓCIOS PARA QUE MANTENHAM AÇÕES DA AMERICANAS PELOS PRÓXIMOS ANOS

Os acionistas de referência da Americanas (AMER3) dificilmente conseguirão se livrar tão cedo de seus papéis na varejista. Os credores pressionam para que o trio formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira se comprometa com um lock-up.

Bastante comum em aberturas de capital, o lock-up é um mecanismo que impede determinados acionistas de venderem suas ações antes de um prazo pré-estabelecido.

De acordo com reportagem do jornal Valor Econômico, os sócios já teriam aceitado a exigência de não vender suas ações na Americanas pelos próximos três anos.

Americanas diz que ainda não há acordo

Por meio de um comunicado, a Americanas confirma a exigência feita pelos credores a Lemann, Telles e Sicupira, mas destaca que não existe definição sobre o prazo.

Leia mais.

BANCOS: JULGAMENTO DO STF FICA EM SEGUNDO PLANO

As ações dos bancos operam sem direção única, mas majoritariamente em alta na tentativa de conter os possíveis impactos do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a incidência de PIS/Cofins nas receitas financeiras.

O Santander (SANB11) deve ser a instituição bancária mais afetada pela decisão, com uma possível reversão de provisão na ordem de R$ 4,2 bilhões. Contudo, as ações do banco corrigem as perdas da sessão anterior no Ibovespa

Em linhas gerais, a maioria dos bancos já estavam provisionados antes do julgamento do STF, o que reflete no alívio sobre o setor.

Confira o desempenho dos bancos no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULT VAR
SANB11Santander Brasil unitsR$ 30,39+1,91%
ITUB4Itaú Unibanco PNR$ 27,77+0,98%
ITSA4Itaúsa PN R$ 9,36+0,97%
BBDC4 Bradesco PN R$ 16,80+0,48%
BBDC3Bradesco ONR$ 14,44+0,28%
BBAS3Banco do Brasil ON R$ 48,70 -0,98%
BPAC11BTG Pactual units R$ 28,80 -2,04%

DE OLHO NO MACRO

Ainda que o cenário macroeconômico brasileiro mostre sinais de recuperação, com perspectivas mais otimistas para inflação e crescimento da economia, o corte da taxa básica de juros (a Selic) não deve acontecer tão em breve, na visão do Itaú BBA.

Segundo os analistas do banco, a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, marcada para os dias 20 e 21 de junho, não deve trazer consigo uma redução na Selic.

O Itaú projeta que a mudança na política monetária do país tenha início apenas em setembro — e com reduções percentuais abaixo do esperado por parte do mercado. 

“Acreditamos que a eventual flexibilização da política monetária deveria ocorrer de forma gradual”, escreveu a instituição, em relatório.

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IBOVESPA RENOVA MÍNIMA

Pressionado por Petrobras (PETR4) e em movimento de realização dos ganhos recentes após sete altas consecutivas, o Ibovespa renovou a mínima há pouco com queda de 0,47%, aos 116.783 pontos.

O dólar, por sua vez, ensaia alta de 0,06%, a R$ 4,8649 no mercado à vista.

RECUPERAÇÃO DO PETRÓLEO IMPULSIONA SETOR

Com ganhos de mais de 3% do petróleo, após relatório da Opep sobre a demanda da commodity, as companhias brasileiras ligadas ao insumo opera entre as maiores altas do Ibovespa.

Apenas Petrobras (PETR3;PETR4) destoa do setor, com investidores realizando lucros, já que as ações passam a ser negociadas "ex-dividendos" a partir de hoje.

Confira o desempenho do setor no Ibovespa:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 34,08+2,84%
RRRP33R Petroleum ON R$ 31,93 +0,35%
PETR3 Petrobras ON R$ 32,17 -0,67%
PETR4 Petrobras PN R$ 28,72 -1,02%
DIS SOBEM

Os juros futuros (DIs) mantêm o viés de alta em toda a curva, acompanhando os rendimentos dos Treasuries — com investidores precificando a manutenção do juro pelo Fed na reunião desta quarta-feira (14), mas com retomada do aperto monetário em julho.

Acompanhe o desempenho dos DIs:

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,04%13,00%
DI1F25DI Jan/2511,12%11,06%
DI1F26DI Jan/2610,50%10,46%
DI1F27DI Jan/2710,58%10,54%
DI1F28DI Jan/2810,77%10,72%
COMPANHIAS AÉREAS REALIZAM

O setor aéreo e de turismo realiza os lucros recentes e figuram entre as maiores quedas do Ibovespa, em dia de troca de posições por parte dos investidores.

As companhias também são pressionadas pela realização dos DIs, que ampliam os ganhos em toda a curva, acompanhando os Treasuries.

CÓDIGONOMEULTVAR
CVCB3CVC ONR$ 4,31-4,01%
GOLL4Gol PNR$ 10,15-3,61%
AZUL4Azul PNR$ 18,67-2,81%
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Após uma virada no início da tarde, o Ibovespa segue operando em terreno negativo e, por volta das 13h50, recuava 0,19%, aos 117.116 pontos.

O índice é pressionado pela queda das ações da Petrobras (PETR4) e pela realização de lucros de outros papéis, como os do setor de turismo, que lideram as quedas do dia. Veja abaixo:

AtivoNomeÚltimaVariação
CVCB3CVC BRASIL ON NMR$ 4,3-4,23%
ENEV3ENEVA ON NMR$ 11,79-4,22%
GOLL4GOL PN N2R$ 10,13-3,79%
LREN3LOJAS RENNERON NMR$ 21,99-3,63%
ALPA4ALPARGATAS PN N1R$ 10,57-3,55%
Fonte: B3

Já na ponta positiva do Ibovespa, o destaque é a PetroRio (PRIO3), que avança embalada pela alta do petróleo no exterior. Confira as maiores altas do índice:

AtivoNomeÚltimaVariação
PRIO3PETRORIO ON NM34,122,95%
EMBR3EMBRAER ON NM20,232,84%
SANB11SANTANDER BRUNT30,291,57%
VIIA3VIA ON ATZ NM2,61,56%
BEEF3MINERVA ON NM11,11,36%
Fonte: B3
FUNDO IMOBILIÁRIO PVBI11 AUMENTA PARTICIPAÇÃO E GARANTE CONTROLE DE IMÓVEL NA FARIA LIMA

Quando se trata do setor de lajes corporativas, há poucos mercados mais aquecidos que o da região da Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo. Por isso, o fundo imobiliário VBI Prime Properties (PBVI11) não mediu esforços para aumentar sua participação e garantir o controle de um imóvel localizado naquele que é considerado um dos centros financeiros do país.

O FII, que já detinha 50% do Edifício Faria Lima 4.440 desde 2020, comunicou ao mercado na última segunda-feira (12) que exerceu seu direito de preferência para a aquisição de uma fração adicional de 0,5% do ativo. O valor pago pela fatia extra não foi divulgado.

Além disso, o VBI Prime Properties também aumentou indiretamente sua participação no empreendimento ao subscrever cotas do FL4440 — fundo constituído no final do mês passado e indicado pelo próprio PVBI11 para a compra dos outros 49,5% do prédio por R$ 371,18 milhões.

Com a fatia extra, o PVBI11 passa a controlar o imóvel e, segundo o comunicado, continuará "com o processo ativo de gestão". De acordo com a VBI Real Estate, gestora do fundo imobiliário, o foco atual é na manutenção de 100% de ocupação do prédio e melhorias contínuas na gestão patrimonial para seguir "atraindo bons inquilinos".

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SOBE E DESCE DO IBOVESPA

Confira as maiores altas:

CÓDIGONOMEULTVAR
PRIO3PRIO ONR$ 34,233,29%
EMBR3Embraer ONR$ 20,273,05%
KLBN11Klabin unitsR$ 22,341,68%
VIIA3Via ONR$ 2,601,56%
BRFS3BRF ONR$ 9,001,47%

E as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEULTVAR
GOLL4Gol PNR$ 10,11-3,99%
LREN3Lojas Renner ONR$ 21,98-3,68%
CVCB3CVC ONR$ 4,33-3,56%
ENEV3Eneva ONR$ 11,89-3,41%
EZTC3EZTEC ONR$ 18,66-3,06%
IBOVESPA VIRA

O Ibovespa, que sustentava o tom positivo com Nova York e recuperação das comnmodities, inverteu o sinal há pouco.

O índice cai 0,18%, aos 117.123 pontos, em movimento de realização dos ganhos recentes e ajustes de posições.

O desempenho também é pressionado pela queda próxima a 2% com Petrobras (PETR4), cuja ações passam a ser negociadas "ex-dividendos" nesta terça-feira (13).

FECHAMENTO NA EUROPA

As bolsas europeias encerram as negociações em alta, repercutindo a aposta de manutenção do juro americano após o CPI vir em linha com o esperado para maio. Soma-se a isso, o relatório da Opep com projeções de demanda do petróleo, que aliviou as tensões da sessão anterior.

Na quinta-feira (15), o Banco Central Europeu (BCE) deve se reunir para uma nova decisão sobre os juro na Zona do Euro.

Confira o fechamento na Europa:

  • FTSE 100 (Londres): +0,30%;
  • CAC 40 (Paris); +0,56%;
  • DAX (Frankfurt): +0,79%.
FUNDO IMOBILIÁRIO BRCO11 ENCERRA BRIGA JUDICIAL COM LOCATÁRIO E ANUNCIA DIVIDENDOS EXTRAORDINÁRIOS PARA OS COTISTAS

Está oficialmente encerrada a briga judicial entre o fundo imobiliário Bresco Logística (BRCO11) e o Grupo Pão de Açúcar (GPA). Após mais de sete meses de disputa — que começou após a companhia solicitar a rescisão antecipada de um contrato de locação com o FII — ambas as partes celebraram um acordo para encerrar a discussão nos tribunais.

Segundo comunicado enviado pelo fundo ao mercado nesta terça-feira (13), o GPA concordou em pagar R$ 12 milhões ao BRCO11, que cobrava judicialmente uma indenização pela rescisão antes do prazo previsto no contrato.

Além da compensação financeira, o acordo também formalizou a renovação do aluguel do imóvel alvo da disputa por 60 meses contados a partir de 1º de agosto deste ano. O aluguel mensal pago pelo GPA passou para R$ 1,35 milhão, cifra 13,2% superior ao valor vigente de locação.

Com a disputa encerrada e uma bolada milionária prevista para entrar no caixa, o Bresco Logística anunciou que realizará uma distribuição extraordinária de dividendos. O valor mínimo dos proventos é de R$ 0,77 por cota e o depósito deverá cair na conta dos cotistas no segundo semestre deste ano.

Leia mais.

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa tenta sustentar alta com commodities e aumento do apetite ao risco em Nova York. Com a agenda local esvaziada, as atenções dos investidores se concentram nas movimentações macroeconômicas.

Lá fora, a inflação americana avançou 0,1% em maio ante abril e 4,0% na comparação anual, em linha com o esperado, o que reforçou a aposta do mercado na manutenção de juro pelo Federal Reserve (Fed) no intervalo entre 5,00% e 5,25% ao ano. O colegiado do BC americano deve comunicar uma nova decisão amanhã (14).

Além disso, o BC da China cortou 10 pontos-base no juro do país. Somado a isso, há rumores de que Pequim está estudando um amplo pacote de estímulo. Isso resultou na recuperação do minério de ferro.

O petróleo também recupera os perdas da sessão anterior, repercutindo relatório da Opep com melhores expectativas sobre demanda e corte na produção de óleo russo.

O Ibovespa sobe 0,15%, aos 117.511 pontos.

Entre os destaques da B3 estão os papéis da Americanas (AMER3), que sobem mais de 11% após assessores jurídicos indicarem fraude nos balanços da varejista na época de gestão do Miguel Gutierrez. As ações da Lojas Marisa (AMAR3) também avançam com ajuste de posições.

Na ponta positiva do Ibovespa, Prio (PRIO3) lidera os ganhos do dia, acompanhando o desempenho do petróleo; Embraer (EMBR3) também sobe após o Citi elevar o preço-alvo dos recibos de ações da companhia.

Na ponta negativa, as companhias aéreas realizam os lucros recentes e são pressionadas pelo avanço dos juros futuros (DIs).

O dólar à vista perde força ante o real, com recuo de 0,09%, a R$ 4,8561 com investidores precificando a manutenção do juro americano pelo Fed.

DÓLAR PODE CAIR AINDA MAIS: MOEDA ATINGIU OS R$ 4,80 NAS MÍNIMAS DO DIA

A Disney pode estar mais perto dos brasileiros do que se imagina. Isso porque o dólar à vista tocou o patamar de R$ 4,84 nas mínimas desta terça-feira (13). Esse é o menor nível para a moeda norte-americana em pouco mais de 12 meses, segundo dados do Tradingview. 

O principal motivo para isso vem lá de fora. Após a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos vir em linha com o esperado pelo mercado, as bolsas internacionais sentiram o aumento de apetite de risco dos investidores.

A queda pode ser ainda maior mais para frente, tendo em vista que, com a inflação controlada, o Federal Reserve (Fed, o Banco Central dos Estados Unidos) pode decidir por um alívio no aperto monetário. A próxima reunião do Fed acontece nesta quarta-feira (14).

Esse cenário mais favorável aumenta ainda mais o apetite de risco nos próximos meses. Além disso, o fortalecimento das commodities impulsiona os ativos domésticos. O minério de ferro chegou a avançar mais de 2% nas primeiras horas da manhã, enquanto o barril de petróleo Brent — utilizado como referência para os preços da Petrobras — sobe mais de 3,7% hoje. 

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

Ontem, o STF votou de maneira desfavorável aos bancos no julgamento que discute a cobrança de PIS e Cofins sobre a receita financeira dessas instituições. A vitória salva a União de uma bomba fiscal de bilhões, mas impacta os bancos, principalmente o Santander (SANB11), diretamente envolvido nesse processo.

Como essa decisão pode mexer com as ações? Larissa Quaresma, analista da Empiricus Reseach, explica o que o investidor alocado em SANB11 ou outras instituições financeiras deve fazer.

As small caps têm se beneficiado das perspectivas de recuperação da economia brasileira, e já sobem mais de 11% ao ano. O Giro do Mercado de hoje traz João Piccioni com recomendações valiosas para quem quer aproveitar esse movimento ascendente.

Aperte o play e acompanhe:

COMMODITIES METÁLICAS RECUPERAM FÔLEGO

As companhias de commodities metálicas recuperam as perdas da sessão anterior, com a retomada de alta do minério de ferro — que registrou avanço de 0,69%, com a tonelada a US$ 112,08 em Dalian.

O movimento altista é impulsionado pelo corte de 10 pontos-base no juro da China e rumores de que Pequim estuda um amplo pacote de estímulos econômicos.

No Ibovespa, Vale (VALE3) lidera a alta do setor, e ajuda o índice da bolsa brasileira a sustentar o tom positivo, em meio à troca de posições dos ativos.

Confira o desempenho das empresas do setor no Ibovespa:

CÓDIGONOME ULT VAR
VALE3Vale ONR$ 68,33+1,80%
BRAP4 Bradespar PN R$ 22,81+1,15%
CSNA3 CSN ON R$ 12,78 +0,87%
USIM5Usiminas PNAR$ 7,34 +0,41%
GGBR4 Gerdau PN R$ 25,23 +0,40%
GOAU4 Metalúrgica Gerdau PN R$ 11,75 -0,09%
LOJAS MARISA (AMAR3) DISPARA

As ações das Lojas Marisa (AMAR3), negociadas fora do Ibovespa, avançam 6,10%, R$ 0,87. No início dos negócios, os papéis bateram alta de 17%.

Sem notícias relevantes da companhia, os operadores do mercado fazem ajustes em posições, com indícios de recompra de ações. As corretoras Easynvest, Ágora e Guide lideram a ponta compradora.

BOLSAS EM NOVA YORK

As bolsas americanas operam em tom positivo, com impulso das empresas de tecnologia e inflação de maio em linha com o esperado. A expectativa é de que o Fed mantenha o atual intervalo de juro em decisão amanhã (14).

Porém, os mercados voltaram a apostar em uma nova alta de 25 pontos-base no juro em julho.

Confira o desempenho de NY:

  • S&P 500: +0,43%;
  • Dow Jones: +0,35%;
  • Nasdaq: +0,25%.
ARCABOUÇO FISCAL NO SENADO

Há pouco, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal, que deverá julgar o mérito da proposta, aprovou audiência pública para o arcabouço fiscal. Segundo o calendário previsto, o evento deve acontecer na próxima terça-feira (20).

ENEVA (ENEV3) CAI QUASE 4%

Os papéis da Eneva (ENEV3) recuam 3,74%, a R$ 11,85, e figuram entre as maiores quedas do dia. Os ativos da companhia são pressionados pelo rebaixamento da recomendação neutra para venda das ações pelo Bradesco BBI.

O banco observa o fraco desempenho da empresa, que acumula baixa de 14% nos últimos meses.

"Em nossa visão, a Eneva provavelmente permancerá sob pressão em 2023. Preocupações de curto prazo incluem aumento do ICMS no estado do Maranhão; e incertezas sobre a realização do leilão de capacidade previsto para novembro", escreveram os analistas Franciso Navarrete, João Fagundes e André Silveira, que assinam o relatório.

O preço-alvo das ações é R$ 9,70, uma potencial queda de 21% em relação ao fechamento desta segunda-feira (12).

EMBRAER (EMBR3) SOBE 2% E LIDERA GANHOS

As ações da Embraer (EMBR3) operam em alta de 2,03%, a R$ 20,07, com investidores repercutindo mudanças no alto escalão da companhia e recomendação dos ativos.

O Citi elevou a preço-alvo para os recibos de ações (ADRs) da companhia de US$ 15,75 para US$ 16,50, mantendo a recomendação neutra para os papéis.

Em comunicado ao mercado nesta manhã, a empresa anunciou a nomeação de Mark Neely como vice-presidente de Freighter na Aviação Comercial, a partir de 1º de junho.

Segundo a Embraer, o executivo possui ampla experiência nos mercados de passageiros e em aeronaves de carga; ele atuou anteriormente como VP Comercial e de Marketing para a América do Norte.

Com a nomeação de Neely, Nigel Patterson assumirá a área de Vendas e Marketing para a América do Norte.

PETROBRAS (PETR4) CAI

As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) realizam os lucros nesta terça-feira (13), apesar da recuperação do petróleo no mercado internacional. A commodity avança mais de 3% após relatório da Opep e CPI nos EUA.

Hoje, os papéis da estatal passam a ser negociados "ex-dividendos".

A empresa também opera na contramão do setor: 3R Petroleum (RRRP3) e Prio (PRIO3) recuperam as perdas recentes e figuram entre as maiores altas do dia no Ibovespa, com o petróleo.

AMERICANAS (AMER3) AVANÇA

Com as ações negociadas fora do Ibovespa, a Americanas (AMER3) registra alta de 6,03%, a R$ 1,23 após leilão. Na abertura dos negócios, os papéis da varejistas subiram mais de 11% na B3.

Os investidores reagem ao relatório divulgado mais cedo sobre as fraudes na contas da varejista. Entre os destaques, o documento indica que as manobras financeiras tiveram a participação do ex-CEO da companhia, Miguel Gutierrez.

ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa abriu em alta de 0,26%, aos 117.337 pontos. O tom positivo é impulsionado pela recuperação do petróleo, após relatório do Opep divulgado mais cedo com projeções de queda na oferta do óleo exportado pela Rússia e dados sobre demanda, o que tranquilizou os mercados.

Além disso, o apetite é dado pela inflação dos EUA em maio em linha com o esperado, aliviando os juros futuros e enfraquecendo o dólar ante o real. Também, o CPI reforça a aposta de manutenção dos juros americanos no intervalo entre 5,00% e 5,25% ao ano pelo Fed amanhã (14).

ADRS DE VALE E PETROBRAS

Os recibos de ações (ADRs) das companhias brasileiras com maior participação do Ibovespa operam sem direção única no pré-mercado em Nova York. O movimento acompanha a recuperação das commodities e a melhora do apetite dos investidores.

As ações da Petrobras, por sua vez, passam a ser negociadas, a partir de hoje, como "ex-dividendo" e, por isso, sofre forte realização.

  • Vale (VALE): +2,47%;
  • Petrobras (PBR); -4,65%.
REAÇÃO AO CPI

Com a inflação dos EUA em maio em linha com o esperado, de alta de 0,1% na comparação mensal e 0,4% ante maio do ano passado, os mercados reagem positivamente no pré-mercado em Nova York.

  • S&P 500 futuro: +0,25%;
  • Dow Jones futuro: +0,07%;
  • Nasdaq futuro: +0,58%.

O dólar à vista, por sua vez, renovou a mínima do dia, a R$ 4,8497, com queda de 0,35%.

O CPI em linha com o previsto deve aliviar a curva de juros americana, os Treasuries, e repercutir nos DIs, aqui no Brasil.

Há pouco, o monitoramento do CME apontou que a chance de que o Fed mantenha os juros é de 98,8%, após o CPI. Já as apostas de alta em 25 pontos-base correspondem a somente 1,20%.

AMERICANAS (AMER3) REVELA DETALHES DA FRAUDE E APONTA PARTICIPAÇÃO DO EX-CEO NO ESQUEMA

Se alguém ainda tinha pudor de chamar o caso do rombo contábil da Americanas (AMER3) de fraude, agora não precisa mais. A investigação, que produziu um relatório apresentado pela assessoria jurídica da varejista, concluiu o que todos sabiam, mas agora traz detalhes de como os balanços da companhia foram fraudados.

E mais: o documento aponta a participação do ex-CEO Miguel Gutierrez, além de três diretores e outros três executivos no esquema.

Mas antes de explicar de forma mais minuciosa como se deu o rombo contábil, vamos aos valores. De acordo com a investigação, os lançamentos fraudulentos no balanço totalizavam R$ 21,7 bilhões em setembro de 2022, o último publicado pela Americanas.

Incluindo os juros sobre operações financeiras de R$ 3,6 bilhões que a empresa não contabilizou, a fraude ajudou a inflar os balanços em R$ 25,3 bilhões, de acordo com a Americanas.

Leia mais.

INFLAÇÃO NOS EUA

O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) avançou 0,1% em maio ante abril nos EUA, em linha com o previsto. O dado é usado como referência de inflação e foi divulgado há pouco pelo Departamento do Trabalho americano.

O núcleo do CPI — que exclui itens considerados voláteis como alimentos e energia — subiu 0,4% em maio ante abril, também como o esperado.

Na comparação anual, o índice registrou alta de 4,0% ante maio de 2022, levemente abaixo das projeções de 4,1% dos analistas do mercado, e o que indica uma desaceleração. Já no núcleo do CPI acumula avanço de 5,3% ante o mesmo mês do ano passado, em linha com as expectativas.

‘REPLAY’ NA B3? AÇÕES B3SA3 SUBIRAM 30% EM 6 MESES E ESTÃO PREPARADAS PARA REPETECO

As ações da B3 (B3SA3), passaram por uma alta de mais de 30% nos últimos 6 meses e, de acordo com a analista da Empiricus, Larissa Quaresma, os papéis ainda têm potencial para subir mais 30% daqui para a frente. 

Para ele, é hora de comprar as ações, que estão em ótimo ponto de entrada. Em sua participação no quadro Giro do Mercado, ela explica por que o otimismo em relação aos papéis e ainda revela outras 3 ações com potencial para colocar uma boa grana no seu bolso ainda neste mês. 

Descubra sem enrolação no vídeo abaixo. Aliás, nas legenda do vídeo, nós disponibilizamos um relatório completo e gratuito com as 10 ações favoritas para quem quer ter chance de lucrar até o final de junho. Clique no vídeo e acesse de graça na descrição ou apertando aqui. 

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS

CORTANDO OS JUROS COMO UM CHEF CHINÊS: RECEITA PARA ESTIMULAR A ECONOMIA

Lá fora, os mercados de ações asiáticos fecharam em alta nesta terça-feira, antes da apresentação dos dados de inflação nos EUA e da decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros.

Sobre o segundo ponto, as expectativas são de que o banco central dos EUA, após 10 altas consecutivas, mantenha a taxa de juros inalterada nesta quarta-feira, já que os dados sugerem que a economia permanece saudável, mas mostra sinais de que as medidas de aperto estão entrando em ação.

Os mercados europeus operam predominantemente em alta nesta manhã, assim como acontece com os futuros americanos.

O dia também começou bem para as commodities depois que o Banco Central da China anunciou uma redução de 10 pontos-base na taxa de recompra reversa de sete dias, agora posicionada em 1,9%.

O ambiente internacional poderá ficar ainda melhor a depender dos dados de inflação americana — um número fraco pode elevar ainda mais os ativos de risco.

A ver…

00:43 — As expectativas continuam melhorando

No Brasil, depois de sete altas consecutivas, os investidores se preparam para mais ganhos com ativos de risco.

Lembrem-se: o grosso do movimento deriva da queda dos juros, em especial dos mais longos. Ainda assim, temos uma certa melhora dos fundamentos com expectativas de crescimento maior e inflação menor.

Até o presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, se mostrou otimista — ontem, em evento do Instituto para Desenvolvimento do Varejo, a autoridade disse que os juros estão "na direção correta". Os cortes da Selic devem vir em agosto.

O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom) da semana que vem já deve alinhar ainda mais o tom nesse sentido, em linha com o que tem mostrado o Focus, com expectativas cada vez menores para a inflação.

Claro, ainda precisamos acompanhar com atenção o final da tramitação do arcabouço fiscal e as discussões sobre a Reforma Tributária, mas o contexto geral segue positivo.

Outro destaque fica por conta do Conselho Monetário Nacional (CMN), no dia 29, que deverá manter a meta de inflação, enquanto amplia o horizonte de atuação e alarga as bandas da meta.

01:33 — A inflação americana

Nos EUA, é tudo sobre o macro nesta semana, com os principais dados de inflação e decisões do banco central chegando.

A inflação dos preços ao consumidor dos EUA em maio deve ficar perto de 4% ao ano, em algo como 4,2%, enquanto o núcleo do IPC, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, deve subir 5,2%. Isso comparado com ganhos de 4,9% e 5,5%, respectivamente, em abril. A desaceleração é notável.

Mas vale lembrar que isso não é novidade para partes dos Estados Unidos. Áreas como Nova York e Los Angeles viram as taxas de inflação cair este ano e já estão experimentando uma inflação abaixo de 4%.

Essa rápida desinflação argumenta contra a inevitabilidade da rigidez de preços. Sabemos que um grande obstáculo para os investidores permanece no Federal Reserve e no caminho da política monetária a partir daqui.

Os mercados estão precificando uma pausa nos aumentos das taxas de juros na reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto nesta semana, que termina na quarta-feira. Isso daria um fim aos aumentos em 10 reuniões consecutivas desde março de 2022.

O dado de inflação de hoje dará apoio para a decisão das próximas reuniões.

02:26 — Nova Máxima Histórica

As ações da Apple fecharam ontem em um novo recorde histórico, colocando a empresa perto de atingir uma marca paradigmática de US$ 3 trilhões — as ações subiram cerca de 1,6% na segunda-feira para encerrar a sessão em US$ 183,79, elevando o ganho da gigante da tecnologia para mais de 40% neste ano.

A nova alta ocorre menos de uma semana depois que a Apple lançou novos produtos, incluindo seu headset Vision Pro, com grandes esperanças de que se torne o próximo grande produto de sucesso.

No final, a Apple tem uma trajetória com a qual as pessoas se sentem confortáveis: fluxo de caixa inacreditável e modelo de negócio incrível.

03:10 — Flexibilizou, mas não mudou o estrutural

O Banco Popular da China aliviou sua política de juros de curto prazo. Isso sinaliza que é provável que haja mais flexibilização em outras taxas e pode sugerir uma preocupação moderada com o ritmo de crescimento da demanda doméstica.

Ainda assim, mesmo que as coisas se animem no curto prazo, os chineses ainda precisam enfrentar um desafio estrutural muito maior: a demografia.

A China talvez possua a pior trajetória demográfica de qualquer país em tempos de paz. Sua população de 1,4 bilhão atingiu o pico recentemente e agora está começando a encolher, devido ao envelhecimento e à queda nas taxas de natalidade.

Até 2035, estima-se que a China perderá cerca de 70 milhões de adultos em idade produtiva e deverá adicionar 130 milhões de idosos. É uma bomba relógio demográfica.

04:03 — Um pouco sobre as eleições de Taiwan

A população de Taiwan deverá ir às urnas em janeiro de 2024 no que é provavelmente a eleição presidencial mais importante desde que a ilha abraçou a democracia em 1996. Como sempre, a votação será toda sobre China.

Procurando substituir o presidente de mandato limitado, Tsai Ing-wen, estão o vice-presidente William Lai, do Partido Democrático Progressista, e Hou Yu-ih, um ex-policial indicado pelo partido de oposição Kuomintang.

O DPP e o KMT sempre dominaram a política taiwanesa, com o primeiro adotando uma linha mais dura nas relações com o continente.

Desta vez, porém, um candidato de um terceiro partido quer dar a eles uma corrida pelo seu dinheiro. Duas vezes ex-prefeito da capital, Taipei, Ko Wen-je tenta abrir uma candidatura moderada, tendo conseguido ficar até aqui em segundo lugar nas pesquisas presidenciais.

Ko está ganhando força graças à sua popularidade entre os jovens eleitores fartos dos partidos tradicionais. Ocorre que Ko não trata das relações com a China, preferindo se concentrar em questões domésticas.

Uma liderança fraca em Taiwan pode ser o gatilho que a China procurava para uma invasão.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS

Os juros futuros (DIs) abriram próximos da estabilidade, com viés de alta, nesta terça-feira (13), em meio à alta do dólar à vista e expectativas para a inflação dos EUA em maio.

CÓDIGONOME ULT  FEC 
DI1F24DI Jan/2413,01%13,00%
DI1F25DI Jan/2511,06%11,06%
DI1F26DI Jan/2610,47%10,46%
DI1F27DI Jan/2710,54%10,54%
DI1F28DI Jan/2810,72%10,72%
ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abriu em leve alta de 0,05%, a R$ 4,8691 no mercado à vista. O movimento altista acontece antes da divulgação da inflação americana em maio.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO

O Ibovespa futuro abre em leve alta de 0,08%, aos 117.900 pontos. O tom positivo acompanha os índices de Nova York.

Sem destaques na agenda local, os investidores monitoram as discussões sobre o arcabouço fiscal no Senado, com a expectativa de que o texto seja apresentado ao plenário ainda nesta semana. Na Câmara dos Deputados, a articulação da reforma tributária também segue no radar.

Lá fora, o corte de 10 ponto-base nos juros da China aumenta o apetite ao risco das bolsas internacionais antes da divulgação de dados de inflação (CPI, na sigla em inglês) nos EUA.

Além disso, os investidores já precificam uma eventual manutenção dos juros americanos em decisão do Federal Reserve (Fed), amanhã (14).

Por fim, a recuperação do petróleo deve impulsionar positivamente a bolsa brasileira após relatório da Opep+ sobre a demanda da commodity, aliviando a tensão sentida ontem (12) nos mercados com a repercussão de relatório do Goldman Sachs.

LULA FALA AO VIVO

Acompanhe a live do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, ao vivo:

PETRÓLEO AMPLIA GANHOS APÓS RELATÓRIO DA OPEP

O barril do petróleo Brent passou a ganhar 2,16% após a publicação do relatório mensal do Opep sobre a demanda global da commodity. Assim, o preço de referência passou para US$ 73,39.

A organização dos países exportadores enxerga que a previsão global para 2023 deve permanecer em 2,3 milhões de barris por dia. Já a oferta da commodity fora do grupo deve subir em 1,4 milhão de barris por dia.

Um dos destaques do relatório é a expectativa com a redução de oferta da Rússia.

SANTANDER PODE TER QUE REFAZER PROVISÃO BILIONÁRIA

O balanço do primeiro trimestre do Santander Brasil (SANB11) trouxe uma surpresa: a reversão de uma provisão que engordou o resultado em R$ 4,2 bilhões. Mas agora o banco pode se ver obrigado a refazer a provisão, com um possível impacto negativo bilionário nos próximos números.

Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STF) formou maioria contrária aos bancos no julgamento que discute a incidência do PIS e da Cofins sobre receitas financeiras.

O Santander decidiu reverter a provisão no balanço do primeiro trimestre depois que o relator do caso, o ex-ministro Ricardo Lewandowski, votou a favor do banco. Desta forma, a instituição entendeu na época que o risco de perda não justificava mais a necessidade da provisão.

Agora com a derrota, o Santander estima o valor total dos processos em R$ 4,5 bilhões antes de impostos. O banco informou que vai avaliar, em conjunto com os auditores, os reflexos da decisão do STF nas provisões.

Leia mais.

CAÇADOR DE TENDÊNCIAS

Após o fechamento do último pregão, identifiquei uma oportunidade de swing trade baseada na análise quant - compra dos papéis de Sanepar (SAPR4).

SAPR4: [Entrada] R$ 4.36; [Alvo parcial] R$ 4.51; [Alvo] R$ 4.75; [Stop] R$ 4.10

Recomendo a entrada na operação em R$ 4.36, um alvo parcial em R$ 4.51 e o alvo principal em R$ 4.75, objetivando ganhos de 9%.

O stop deve ser colocado em R$ 4.10, evitando perdas maiores caso o modelo não se confirme.

Leia mais.

AGENDA DO DIA
OndeAgenda econômicaPeríodo de referênciaHorário de divulgação
Reino UnidoTaxa de desempregoAbril3h
AlemanhaInflação ao consumidor (CPI)Maio3h
Zona do euroÍndice ZEW de sentimento econômicoJunho6h
BrasilPesquisa industrial mensal regional Abril8h
EUARelatório mensal da OPEPMaio8h
EUAInflação ao consumidor (CPI)Maio9h30
BrasilSecretário extraordinário da Reforma Tributária, Bernard Appy, participa de evento da Abras--10h15
Fonte: Investing.com
FUTUROS DE NOVA YORK TENTAM MANTER ALTA DA ABERTURA

Os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no azul nesta terça-feira. O movimento sugere que Wall Street poderá dar continuidade aos ganhos da véspera, mas a abertura é pressionada pelos indicadores do dia.

Antes da abertura, porém, os investidores terão pela frente novos dados da inflação ao consumidor (CPI) dos Estados Unidos.

O indicador vem à tona na véspera da decisão de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano).

Confira:

  • S&P 500 futuro: +0,11%
  • Dow Jones futuro: -0,03%
  • Nasdaq futuro: +0,36%
BOLSAS EUROPEIAS OPERAM SEM UM ÚNICO SINAL

As principais bolsas de valores europeias abriram em alta nesta terça-feira, mas passaram a se mover em direções diferentes nas primeiras horas da manhã.

Os investidores repercutem um corte de juro na China e a desaceleração da inflação na Alemanha. As atenções voltam-se agora para a inflação nos Estados Unidos.

Entretanto, a expectativa com o anúncio de juros do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pesa sobre os índices. Mesmo com perspectivas de manutenção da taxa, uma parcela dos analistas acredita em um novo aperto monetário.

Confira:

  • DAX: +0,15%
  • FTSE 100: -0,03%
  • CAC 40: +0,02%
  • Euro Stoxx 50: +0,16%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM ALTA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em alta nesta terça-feira.

Os investidores repercutem o corte de uma das taxas de juro da China. A decisão alimenta expectativas de que novos estímulos virão.

O índice acionário japonês Nikkei subiu 1,80% em Tóquio hoje, ultrapassando a marca dos 33 mil pontos pela primeira vez desde julho de 1990.

Enquanto isso, o índice Hang Seng avançou 0,60% em Hong Kong, o sul-coreano Kospi teve ganho de 0,33% em Seul, e o Taiex registrou alta de 1,54% em Taiwan.

Na China continental, o Xangai Composto teve modesto avanço, de 0,15%.

INFLAÇÃO AO CONSUMIDOR DA ALEMANHA DESACELERA

A taxa anual de inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da Alemanha desacelerou para 6,1% em maio, ante 7,2% em abril.

A leitura final do indicador foi divulgada hoje pela Destatis, como é conhecida a agência de estatísticas do país.

O resultado confirmou a expectativa de analistas consultados pela FactSet.

Na comparação mensal, o CPI alemão caiu 0,1% em maio, também de acordo com o consenso da FactSet.

BANCO CENTRAL DA CHINA CORTA TAXA DE JURO

O Banco do Povo da China (PBoC, o banco central chinês) cortou uma de suas taxas de juros nesta terça-feira.

A expectativa é de que a decisão leve para baixo as taxas de referência de empréstimos — conhecidas como LPRs — em um momento no qual a segunda maior economia do mundo mostra mais sinais de arrefecimento.

A decisão sobre outras importantes taxas de juros do país asiático será divulgada na próxima terça-feira.

Com o ajuste de hoje, o PBoC injetou 2 bilhões de yuans (US$ 279,9 milhões) em liquidez no mercado financeiro por meio do acordo de recompra reversa de sete dias, a uma taxa de juros de 1,9%, abaixo da taxa anterior de 2%.

A medida ocorre depois de o presidente do PBoC, Yi Gang, ter dito na semana passada que o banco central intensificará os ajustes "anticíclicos" e reduzirá ainda mais os custos de financiamento para a economia.

Dados econômicos recentes mostraram que a recuperação da pandemia na China perdeu força sem estímulos do governo, após uma forte recuperação no início deste ano.

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