Fundo imobiliário de renda urbana destrona FIIs de papel e é o favorito para maio; confira as recomendações de 13 corretoras
Quem detém cotas desse fundo realiza um desejo antigo do brasileiro: viver da renda de imóveis comerciais sem precisar lidar com as burocracias (e os altos custos) de comprar empreendimentos e manter locatários
Em meio à manutenção da taxa Selic num patamar acima dos dois dígitos e um IPCA ainda salgado, apesar da desaceleração recente, os fundos imobiliários de “papel”, que investem em ativos cujo rendimento costuma estar atrelado a esses dois indicadores, dominaram a lista de recomendações dos analistas do setor de FIIs.
Essa soberania vem desde o final do ano passado — e com a persistência desse cenário ainda rendendo ganhos para os portfólios indexados à inflação, os fundos de crédito seguem no pódio dos especialistas
Mas um outro segmento chamou ainda mais a atenção das corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro neste mês: o CSHG Renda Urbana (HGRU11), que, com quatro recomendações, é o fundo imobiliário mais recomendado para maio.
Quem detém cotas desse FII realiza um desejo antigo do brasileiro: viver da renda de imóveis comerciais sem precisar lidar com as burocracias (e os altos custos) de comprar empreendimentos e manter locatários.
Já quem ainda não possui o HGRU11 na carteira tem a oportunidade de adquiri-lo com desconto: o fundo é negociado na B3 por um preço abaixo do valor patrimonial das cotas, de R$ 123,60, segundo o último relatório gerencial.
Além dele, outros quatro fundos se destacaram na preferência dos analistas em maio — três deles pertencem ao segmento de papel, enquanto o quarto foca no setor de lajes corporativas. São eles: Kinea Índice de Preços (KNIP11), Kinea Rendimentos Imobiliário (KNCR11), Valora RE III (VGIR11) e CSHG Prime Offices (HGPO11).
Confira aqui todos os FIIs apontados pelas 13 corretoras consultadas pelo Seu Dinheiro:
Entendendo o FII do Mês: todos os meses, o Seu Dinheiro consulta as principais corretoras do país para descobrir quais são suas apostas para o período. Dentro das carteiras recomendadas, normalmente com até 10 fundos imobiliários, os analistas indicam os seus três prediletos. Com o ranking nas mãos, selecionamos os que contaram com pelo menos duas indicações.
VEJA TAMBÉM — Adeus, Serasa: “se eu deixar de pagar minhas dívidas por 5 anos, elas simplesmente somem e meu nome volta a ficar limpo?”
Por que investir no CSHG Renda Urbana (HGRU11)? Veja o perfil do fundo imobiliário
Para os analistas da Guide, a renda urbana mostra-se como um dos setores mais promissores da indústria de fundos imobiliários desde o início da pandemia de covid-19.
A corretora, uma das casas a incluir o CSHG Renda Urbana entre suas indicações favoritas para maio, aponta que, entre as opções para se expor ao segmento, o HGRU11 destaca-se por possuir uma renda estabilizada por contratos que, em sua maioria, são considerados atípicos — com garantias mais fortes, vencimentos mais longos e multa de rescisão elevada.
Os analistas argumentam ainda que o portfólio de locatários está majoritariamente exposto ao setor de varejo alimentar, “que demonstrou sua resiliência ao longo dos últimos três anos”. Cerca de 46% da receita contratada está no setor, e o Carrefour é o maior inquilino do fundo, ainda segundo esse critério.
Além disso, o fundo imobiliário também atua no varejo de vestuário e educacional, com Yduqs e Ânima respondendo por 28% da receita contratada; as Lojas Pernambucanas representam outros 18%.
Outro fator que chama a atenção dos analistas é a estratégia de venda de parte do portfólio. “Essa intenção surgiu para entregar valor aos investidores e demonstrar ao mercado o potencial ganho intrínseco do portfólio”, explica a gestão, no relatório mensal.
Os responsáveis pelo HGRU11 ressaltam ainda que todas as vendas foram acima do valor patrimonial dos ativos e, consequentemente, superior ao valor de mercado precificado. “O time de gestão continuará a executar vendas do portfólio, seja para demonstrar o potencial ganho patrimonial, seja para aumentar os retornos em um cenário no qual o custo de oportunidade está elevado.”
Iene barato com os dias contados? Moeda perde muito para o dólar e Japão dá sinais de sequência de intervenções no câmbio
Se a moeda mais fraca é uma preocupação para as autoridades japonesas, o mesmo não acontece com relação às empresas e ao turismo
O jogo vai virar na Gerdau (GGBR4)? BTG diz que sim e eleva recomendação das ações
De acordo com os analistas, a companhia reportou um trimestre sólido e que aumentou a confiança a respeito de dois temas importantes
Dividendos mais extraordinários: Petrobras (PETR4) atualiza remuneração a acionistas e avisa que valor ainda vai aumentar
Ajustado pela Selic, montante a ser distribuído pela Petrobras na forma de dividendos extraordinários subiu de R$ 21,9 bilhões para R$ 22,7 bilhões
Após caso Americanas, B3 propõe colocar selo do Novo Mercado em revisão para empresas com problemas
O objetivo de colocar o selo do Novo Mercado em revisão é fazer um alerta aos acionistas, de acordo com a B3. Saiba mais sobre a proposta
Bolsa hoje: Juros nos EUA ditam ritmo e Ibovespa avança 1,5% na semana; dólar recua a R$ 5,07
RESUMO DO DIA: Dando continuidade ao ritmo da semana, a sexta-feira não poderia ser diferente. Depois da decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed) em pleno feriado no Brasil, o dia foi estrelado pelo relatório de empregos nos EUA (payroll) — que mexeu com as expectativas sobre os juros por lá e por aqui. […]
Fundo imobiliário XP Malls (XPML11) quebra recorde e levanta R$ 1,8 bilhão com oferta de cotas na B3
A cifra é superior ao montante inicial previsto para a operação, de R$ 1,6 bilhão, e representa a maior soma levantada pelos FIIs neste ano
Bolsa hoje: Ibovespa sobe quase 1% com ‘reação tardia’ a elevação de perspectiva de rating e a juros nos EUA; dólar cai a R$ 5,11
RESUMO DO DIA: Um dia sem pregão da B3 fez falta. Na volta do feriado do Dia do Trabalhos, os investidores tiveram que correr atrás da movimentação da véspera no exterior, que contou com a decisão sobre juros nos Estados Unidos e melhora na perspectiva de crédito do Brasil pela Moody’s. O Ibovespa fechou em […]
IFIX: Dez fundos imobiliários que devem entrar e três que podem sair da carteira do principal índice de FIIs da B3
A prévia de hoje confirmou a tendência de crescimento da carteira: apesar da saída de três FIIs, o índice deve ganhar nove novos integrantes
Fundo imobiliário Riza Terrax (RZTR11) compra trio de imóveis por mais de R$ 130 milhões e já tem outros cinco ativos na mira
O FII, que é focado em propriedades agrícolas, anunciou a aquisição de três ativos em operações de sale & leaseback, no qual o próprio vendedor torna-se o locatário
Adeus, Bartolomeo? Vale (VALE3) já definiu os próximos passos para a sucessão do comando da mineradora
A data de término do mandato de Eduardo Bartolomeo como CEO já estava definida desde março; uma lista tríplice será apresentada em setembro