Conheça a ação que subiu quase 600% e liderou as altas da B3 em 2023; veja também os papéis que mais subiram na bolsa e no Ibovespa no ano
O principal índice da bolsa brasileira fechou o ano com o melhor desempenho desde 2019

Os investidores da bolsa de valores viveram vários anos em um em 2023. Ao longo de vários meses as incertezas drenaram o apetite ao risco, muito por conta da política monetária mais restritiva nos Estados Unidos.
Na reta final do ano, contudo, o Ibovespa deu uma guinada, com a melhora das perspectivas sobre o cenário fiscal doméstico — impulsionada, principalmente, pelo avanço de pautas econômicas no Congresso, como o arcabouço fiscal, a Reforma Tributária e a elevação da nota de crédito do país pela agência de classificação de risco S&P.
Além disso, a inflação desacelerando nas principais economias do mundo e os primeiros sinais de cortes nas taxas de juros nos Estados Unidos alimentam as expectativas de “dias melhores” para as ações na bolsa brasileira.
Entre mais de 400 ações listadas na B3, cerca de 254 papéis fecharam o ano de 2023 no azul.
Algumas empresas, porém, foram além e se destacaram com uma valorização que chegou aos três dígitos no acumulado do ano.
Confira a seguir as dez maiores altas entre as ações que fazem parte do Ibovespa, o principal índice da B3:
Leia Também
CÓDIGO | NOME | ULT | VARANO |
YDUQ3 | Yduqs ON | R$ 22,42 | 123,08% |
CMIN3 | CSN Mineração ON | R$ 7,83 | 118,72% |
UGPA3 | Ultrapar ON | R$ 26,51 | 114,66% |
CYRE3 | Cyrela ON | R$ 24,08 | 93,57% |
PETR4 | Petrobras PN | R$ 37,24 | 93,45% |
BBAS3 | Banco do Brasil ON | R$ 55,39 | 73,91% |
PETR3 | Petrobras ON | R$ 38,98 | 73,09% |
IRBR3 | IRB Brasil ON | R$ 44,30 | 71,71% |
BRFS3 | BRF ON | R$ 13,81 | 66,79% |
COGN3 | Cogna ON | R$ 3,49 | 64,62% |
O ranking do Seu Dinheiro foi elaborado com base na carteira do Ibovespa no último dia de pregão de 2023 — 28 de dezembro — e dados disponíveis pela B3 e Broadcast.
A DINHEIRISTA - ELE FOI TRAÍDO PELA NOIVA E AGORA ELA AINDA QUER FICAR COM TUDO
A grande estrela do Ibovespa no ano: Yduqs (YDUQ3)
Preferida pela maioria dos analistas e a ‘top pick’ do setor de educação dos principais bancos e corretoras de investimentos, a Yduqs é a companhia com melhor desempenho no Ibovespa em 2023.
Um dos motivos para a avaliação positiva, que refletiu na alta performance dos papéis, é a melhora e crescimento no resultado operacional.
Os números da companhia superaram as expectativas de receita e rentabilidade do mercado, sobretudo no terceiro trimestre — o mais recente reportado.
Além disso, a Yduqs reduziu a dívida líquida em R$ 135 milhões, o que, na visão dos analistas, demonstra uma continuidade na boa dinâmica de fluxo de caixa observada desde o início do ano.
Outros gatilhos deram impulso aos papéis YDUQ3. Entre eles, os incentivos do governo na retomada de programas de acesso ao ensino superior como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni).
Por fim, o anúncio de abertura de novos cursos e vagas para medicina no início de outubro deu um “sprint” adicional para a Yduqs. No dia de lançamento do edital do Programa Mais Médicos pelos Ministérios da Saúde e da Educação, as ações da companhia dispararam cerca de 8% na B3.
- MELHORES INVESTIMENTOS PARA 2024: Receba o guia completo e gratuito do Seu Dinheiro, com recomendações das maiores casas de análise, bancos e corretoras do Brasil.
As maiores altas da B3 no ano
Fora do Ibovespa e sem cobertura das principais corretoras e bancos de investimentos, a ação que registrou a maior alta da B3 no ano de 2023 pertence a uma companhia centenária, mas pouco conhecida dos investidores: a Cedro Cachoeira (CEDO4).
Os papéis preferenciais da empresa acumularam ganhos de 610% nos últimos 12 meses, contra uma valorização de aproximadamente 22% do Ibovespa.
Um dos motivos para o expressivo avanço — que passou longe dos olhos dos principais analistas — é a baixa liquidez dos papéis. No último pregão do ano, por exemplo, o papel movimentou apenas R$ 13,5 mil.
Entre as ações de fora do Ibovespa com maior volume negociado, o grande destaque do ano foi a Tenda (TEND3), com alta de 251%, outra ação no pódio de melhor desempenho da B3 no ano.
Com o ciclo de cortes na taxa básica de juros, a Selic, já iniciado pelo Banco Central e a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida, a incorporadora voltou a brilhar aos olhos dos analistas — e dos investidores.
Vale lembrar que em setembro, a Tenda levantou R$ 234 milhões com uma oferta de ações, e em novembro os acionistas da incorporadora aprovaram uma redução de capital da ordem de R$ 419,4 milhões.
A C&A Modas (CEAB3), por sua vez, também conquistou o seu destaque entre as maiores altas na B3, com avanço acumulado de 241% nos últimos 12 meses.
Apesar dos ventos contrários sobre o setor de varejo, a companhia vem reportando uma melhora significativa nos resultados trimestrais — embora as contas ainda estejam no vermelho.
No balanço do terceiro trimestre, o mais recente divulgado, os resultados superaram as expectativas do mercado e vieram melhores do que no mesmo período do ano passado, com a redução do prejuízo líquido de R$ 61,4 milhões (2022) para R$ 44,2 milhões neste ano.
Por fim, a rede de estacionamentos Estapar (ALPK3) acumulou alta de quase 207% no ano. A companhia abriu o capital na última safra de IPOs na bolsa brasileira e tem ganhado atenção entre as small caps.
Confiança em xeque: mercado de capitais brasileiro recebe nota medíocre em pesquisa da CVM e especialistas acendem alerta
Percepção de impunidade, conflitos de interesse e falhas de supervisão reforçam a desconfiança de investidores e profissionais no mercado financeiro brasileiro
Prio (PRIO3) sobe no Ibovespa após receber licença final para a instalação dos poços de Wahoo
A petroleira projeta que o início da produção na Bacia do Espírito Santo será entre março e abril de 2026
Dólar vai abaixo dos R$ 5,30 e Ibovespa renova máximas (de novo) na expectativa pela ‘tesoura mágica’ de Jerome Powell
Com um corte de juros nos EUA amplamente esperado para amanhã, o dólar fechou o dia na menor cotação desde junho de 2024, a R$ 5,2981. Já o Ibovespa teve o terceiro recorde dos últimos quatro pregões, a 144.061,64 pontos
FII BRCO11 aluga imóvel para M. Dias Branco (MDIA3) e reduz vacância
O valor da nova locação representa um aumento de 12% em relação ao contrato anterior; veja quanto vai pingar na conta dos cotistas do BRCO11
TRXF11 vai às compras mais uma vez e adiciona à carteira imóvel locado ao Assaí; confira os detalhes
Esse não é o primeiro ativo alugado à empresa que o FII adiciona à carteira; em junho, o fundo já havia abocanhado um galpão ocupado pelo Assaí
Ouro vs. bitcoin: afinal, qual dos dois ativos é a melhor reserva de valor em momentos de turbulência econômica?
Ambos vêm renovando recordes nos últimos dois anos à medida que as incertezas no cenário econômico internacional crescem e o mercado busca uma maneira de se proteger
Do Japão às small caps dos EUA: BlackRock lança 29 novos ETFs globais para investir em reais
Novos fundos dão acesso a setores, países e estratégias internacionais sem a necessidade de investir diretamente no exterior
Até onde vai o fundo do poço da Braskem (BRKM5), e o que esperar dos mercados nesta semana
Semana começa com prévia do PIB e tem Super Quarta, além de expectativa de reação dos EUA após condenação de Bolsonaro
Rio Bravo: “Momento é de entrada em fundos imobiliários de tijolo, não de saída”
Anita Scal, sócia e diretora de Investimentos Imobiliários da empresa, afirma que a perspectiva de um ciclo de queda da taxa de juros no Brasil deve levar as cotas dos fundos a se valorizarem
TRXF11 abocanha galpão locado pelo Mercado Livre (MELI34) — e quem vai ver o dinheiro cair na conta são os cotistas de um outro FII
Apesar da transação, a estimativa de distribuição de dividendos do TRXF11 até o fim do ano permanece no mesmo patamar
Ação da Cosan (CSAN3) ainda não conseguiu conquistar os tubarões da Faria Lima. O que impede os gestores de apostarem na holding de Rubens Ometto?
Levantamento da Empiricus Research revela que boa parte do mercado ainda permanece cautelosa em relação ao futuro da Cosan; entenda a visão
LinkedIn em polvorosa com Itaú, e o que esperar dos mercados nesta sexta-feira (12)
Após STF decidir condenar Bolsonaro, aumentam os temores de que Donald Trump volte a aplicar sanções contra o país
Ibovespa para uns, Tesouro IPCA+ para outros: por que a Previ vendeu R$ 7 bilhões em ações em ano de rali na bolsa
Fundo de pensão do BB trocou ações de empresas por títulos públicos em nova estratégia para reforço de caixa
TRBL11 recebe R$ 6 milhões em acordo por imóvel que é alvo de impasse com os Correios — agora o FII está de olho na disputa judicial contra a estatal
Segundo o gestor da Rio Bravo, o acordo “é apenas o começo” e, agora, o fundo imobiliário busca cobrar os Correios e voltar a ocupar o galpão com um novo inquilino
Banco do Brasil (BBAS3) supera a Vale (VALE3) em um quesito na bolsa; saiba qual
Os dados são de um levantamento mensal do DataWise+, parceria entre a B3 e a Neoway
Fundo imobiliário MFII11 mira novo projeto residencial na zona leste de São Paulo; veja os detalhes
O FII vem chamando atenção por sua estratégia focada em empreendimentos residenciais ligados ao Minha Casa, Minha Vida (MCMV)
Ibovespa renova máxima histórica e dólar vai ao menor nível desde julho de 2024 após dados de inflação nos EUA; Wall Street também festeja
Números de inflação e de emprego divulgados nesta quinta-feira (11) nos EUA consolidam a visão do mercado de que o Fed iniciará o ciclo de afrouxamento monetário na reunião da próxima semana; por aqui, há chances de queda da Selic
Fundo imobiliário do BTG quer vender cinco imóveis por mais de R$ 830 milhões — e já tem destino certo para o dinheiro
Criado especialmente para adquirir galpões da Log Commercial Properties (LOGG3), o BTLC11 comprou os ativos em 2023, e agora deseja gerar valor aos cotistas
GGRC11 ou Tellus: quem levou a melhor na disputa pelo galpão da Renault do FII VTLT11, que agora se despede da bolsa
Com a venda do único imóvel do portfólio, o fundo imobiliário será liquidado, mas cotistas vão manter a exposição ao mercado imobiliário
Fundo imobiliário (FII) aposta em projetos residenciais de alto padrão em São Paulo; veja os detalhes
Com as transações, o fundo imobiliário passa a ter, aproximadamente, 63% do capital comprometido em cinco empreendimentos na capital paulista