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MERCADOS HOJE

Bolsa hoje: Ibovespa encerra em alta, ignorando recuo da Petrobras (PETR4) e exterior negativo; dólar fecha em queda, a R$ 4,99

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26 de outubro de 2023
7:16 - atualizado às 17:15

RESUMO DO DIA: Ainda que os últimos dias tenham sido relativamente parados para as bolsas internacionais, hoje, os investidores não puderam reclamar de monotonia nos mercados internacional e local.

Por aqui, os investidores mostraram otimismo após a evolução da pauta econômica, com a aprovação do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda na Câmara e do sinal verde do Senado para a extensão do benefício da desoneração da folha de pagamentos.

A temporada de balanços ainda continuou a todo o vapor por aqui e no exterior. 

Nos Estados Unidos, além da safra de resultados trimestrais, foi publicada a primeira leitura do PIB do terceiro trimestre.

A economia norte-americana cresceu acima das expectativas do mercado e reforçou as expectativas do mercado de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) manterá os juros no patamar elevado atual na reunião da próxima semana.

Enquanto isso, no Velho Continente, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta manhã a primeira pausa no aperto monetário iniciado no ano passado, após dez elevações consecutivas.

No cenário doméstico, o foco dos investidores esteve nos números de inflação, medidos pelo IPCA-15. O índice subiu 0,21% em outubro, segundo o IBGE, mostrando desaceleração frente ao mês anterior, quando avançou 0,35%.

Já no campo corporativo, os destaques do dia são o relatório de produção da Petrobras (PETR4) e o balanço da Vale (VALE3), que serão publicados após o fechamento dos mercados.

E por falar em Vale, a mineradora se destacou ao final da sessão após o anúncio de uma recompra de ações e distribuição de dividendos.

Com isso, o Ibovespa avançou 1,73% no pregão desta quinta-feira (26), aos 114.776 pontos. Já o dólar encerrou a sessão próximo da estabilidade. A moeda norte-americana fechou em leve queda de 0,23%, a R$ 4,9902, pressionada pela queda dos juros (rendimentos) dos Treasurys, os títulos do Tesouro dos EUA.

Confira o que movimentou os mercados nesta quinta-feira (26):

MAIORES ALTAS E QUEDAS DO PREGÃO 

A ponta positiva do Ibovespa terminou o pregão desta quinta-feira (26) dominada por ações de empresas cíclicas, como varejistas, devido à queda nos juros futuros (DIs) .

No caso específico da Gol, as ações lideraram os ganhos da bolsa devido às expectativas com o resultado do terceiro trimestre de 2023, que deve ser publicado hoje após o fechamento dos negócios.

Os papéis GOLL4 também foram ajudados pelos DIs, pela queda do petróleo no exterior e em repercussão ao anúncio de ampliação da parceria comercial com Air France-KLM por mais 10 anos.

Por sua vez, o campo negativo do principal índice da B3 contou com apenas quatro ações. E, dos papéis que encerraram no negativo, três foram petroleiras, acompanhando o movimento negativo da commodity nos mercados internacionais.

As ações da BRF (BRFS3) realizaram lucros nesta sessão e reagiram às previsões mais conservadoras dos analistas do JP Morgan para a companhia.

Confira as maiores altas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
GOLL4Gol PNR$ 8,238,29%            7,53            8,23
CRFB3Carrefour Brasil ONR$ 9,226,96%            8,67            9,22
IRBR3IRB Brasil ONR$ 42,006,09%          39,59          42,06
ASAI3Assaí ONR$ 11,706,07%          11,10          11,94
PCAR3GPA ONR$ 3,465,49%            3,30            3,49

E as maiores quedas do pregão:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
BRFS3BRF ONR$ 10,88-2,25%          10,45          11,17
PETR4Petrobras PNR$ 35,70-1,03%          35,15          35,93
PRIO3PRIO ONR$ 48,00-0,74%          47,34          48,14
PETR3Petrobras ONR$ 38,76-0,74%          38,08          38,97
LWSA3Locaweb ONR$ 5,840,00%            5,84            6,12
FECHAMENTO DO IBOVESPA

O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira (26) em alta, destoando do desempenho negativo dos mercados internacionais.

O principal índice acionário da B3 subiu 1,73% na sessão, aos 114.776 pontos.

O otimismo local foi sustentado pela divulgação dos números recentes de inflação. O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) subiu 0,21% em outubro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar do avanço, o indicador de inflação oficial do Brasil mostrou desaceleração frente ao mês anterior, quando teve alta de 0,35%.

FECHAMENTO EM NOVA YORK

As bolsas de valores de Wall Street terminaram a sessão desta quinta-feira (26) no vermelho.

A maior aversão ao risco no exterior deu-se à maior expectativa de prolongação de juros elevados nos Estados Unidos após dados fortes da economia norte-americana.

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, afirmou que "é bom que PIB dos EUA esteja forte neste nível", mas reforçou a tese do mercado de juros higher for longer.

"A economia robusta dos EUA sugere que os juros devem continuar altos por mais tempo", disse, em entrevista à Bloomberg TV.

Veja o fechamento dos índices norte-americanos:

  • Dow Jones: -0,76%
  • S&P 500: -1,18%
  • Nasdaq: -1,76%
FECHAMENTO DO DÓLAR

O dólar terminou o dia próximo da estabilidade, com viés de queda, pressionado pela queda nos rendimentos dos Treasurys, os títulos da dívida do governo dos Estados Unidos.

A moeda norte-americana recuou 0,23% nesta quinta-feira (26), cotada a R$ 4,9902 no mercado à vista.

VALE (VALE3) ANUNCIA DIVIDENDOS E RECOMPRA DE AÇÕES

A Vale (VALE3) anunciou nesta quinta-feira (26) uma nova distribuição de dividendos em dezembro. As ações reagem em alta na B3. Por volta das 16h, os papéis subiam 1,67%, negociados a R$ 65.

A mineradora vai depositar na conta dos acionistas o valor bruto de R$ 2,3316 por ação. Desse total, R$ 1,5658 por ação será pago na forma de dividendos e R$ 0,7657 por ação como juros sobre o capital próprio (JCP).

É importante destacar que o JCP está sujeito à retenção de 15% de Imposto de Renda na fonte.

Para ter direito aos proventos, os investidores deverão ter ações da companhia até o fim do pregão de 21 de novembro. No caso das ADRs, a data de corte será em 24 de novembro.

Após essas datas, a companhia negociará papéis "ex-direitos" que passarão por um ajuste na cotação referente aos proventos já alocados.

Então você pode optar por comprar as ações até as datas limite e ter direito ao dinheiro ou esperar a data de corte e adquiri-los por um valor menor, mas sem direito aos proventos.

O pagamento da remuneração será feito em 1º de dezembro para as ações negociadas na B3 e em 8 de dezembro para as ADRs na bolsa de valores de Nova York (NYSE).

Além dos proventos, a companhia comunicou um novo programa de recompra de até 150 milhões de ações e ADRs.

O montante equivale a cerca de 3,5% do número de ações em circulação atualmente.

O prazo de vigência do novo programa é de 18 meses, com início a partir de 27 de outubro.

FECHAMENTO DO PETRÓLEO 

Os contratos do petróleo do tipo Brent para dezembro fecharam em queda de 2,32%, cotados a US$ 87,05 o barril na Intercontinental Commodity Exchange (ICE).

Já os futuros do WTI para dezembro encerraram em baixa de 2,55%, com o barril negociado a US$ 83,21 na New York Mercantile Exchange (Nymex).

IBOVESPA RENOVA MÁXIMA

O Ibovespa atingiu uma nova máxima no pregão. Por volta das 16h03, o principal índice de ações da B3 avançava 1,55%, aos 114.580 pontos.

BANCOS SOBEM NA B3

Os bancos brasileiros aproveitam a queda na curva de juros futuros (DIs) para ampliar os ganhos na B3 hoje. A exceção do dia é o BTG Pactual (BPAC11), que realiza lucros no pregão desta quinta-feira (26)

CÓDIGONOMEVARULT
ITUB4ITAÚ UNIBANCO PN +2,37%27,68
SANB11SANTANDER BRASIL UNIT+2,04%27,54
ITSA4ITAÚSA PN +1,95%8,88
BBDC4BRADESCO PN+1,63%R$ 14,37
BBDC3BRADESCO ON+1,45%R$ 12,59
BBAS3BANCO DO BRASIL ON +1,02%R$ 49,55
BPAC11BANCO BTG UNIT-0,13%R$ 30,81
RETRATO DE NOVA YORK

As bolsas de valores de Wall Street seguem em trajetória negativa nesta tarde, com maior expectativa de prolongação de juros elevados nos Estados Unidos após dados fortes da economia norte-americana.

Veja como andam os índices nos EUA:

  • Dow Jones: -0,47%
  • S&P 500: -0,90%
  • Nasdaq: -1,49%
FECHAMENTO DO OURO

O ouro, considerado um ativo de proteção aos investimentos em momentos de crise, encerrou a sessão em leve alta nesta quinta-feira (26).

O mercado acompanha com cautela a evolução dos conflitos no Oriente Médio e o potencial de a guerra se alastrar para países vizinhos.

O metal precioso com entrega para dezembro subiu 0,12% na Comex, a divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), a US$ 1.997,40 por onça-troy.

IBOVESPA AOS 114 MIL PONTOS

O Ibovespa ampliou os ganhos nesta quinta-feira (26), com alta de 1,06%, aos 114.022 pontos.

O dólar, por sua vez, beira a estabilidade. Por volta das 15h14, a moeda norte-americana tinha leve avanço de 0,02%, negociada a R$ 4,9959 no mercado à vista.

ECONOMIA DOS EUA

A secretária do Tesouro dos Estados Unidos, Janet Yellen, defendeu hoje que "é bom que PIB dos EUA esteja forte neste nível".

Nas previsões de Yellen, a economia norte-americana pode atingir um PIB de 2,5% ainda neste ano.

"A alta nos yields [rendimentos] dos Treasurys reflete principalmente força da economia dos EUA", disse. "Não acho que alta nos juros dos Treasurys tenha muita conexão com quadro fiscal."

Porém, a secretária do Tesouro reforçou a tese do mercado de juros higher for longer. "A economia robusta dos EUA sugere que os juros devem continuar altos por mais tempo."

COMO ANDAM OS JUROS FUTUROS

A curva dos juros futuros (DIs) tem trajetória de queda nesta quinta-feira (26), em linha com o alívio dos Treasurys, os títulos do Tesouro dos EUA.

Confira:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,10%12,10%12,10%12,10%12,11%
DI1F25DI Jan/2510,82%10,81%10,99%10,95%10,92%
DI1F26DI Jan/2610,65%10,64%10,87%10,84%10,78%
DI1F27DI Jan/2710,82%10,81%11,08%11,00%10,98%
DI1F28DI Jan/2811,08%11,08%11,30%11,30%11,23%
DI1F29DI Jan/2911,25%11,25%11,43%11,42%11,41%
GAFISA (GFSA3) EM ALTA NA B3

A Gafisa (GFSA3) amplia os ganhos da última sessão nesta quinta-feira (26). Por volta das 13h55, os papéis subiam 7,50%, negociados a R$ 5,90.

Com o desempenho dos últimos dias, a ação atingiu a maior cotação em quase três meses.

O setor de construção como um todo é ajudado pelo alívio na curva de juros futuros (DIs) hoje, mas, no caso da Gafisa, ainda está no radar a notícia de que um dos acionistas minoritários da companhia comprou papéis no mercado e chegou a uma posição de 6,5% do capital da empresa.

Vale destacar que rumores atribuíram a forte alta da semana passada a uma suposta injeção de capital de Nelson Tanure, um dos acionistas de referência, na companhia. A informação, no entanto, ainda não foi confirmada.

Confira como andam as construtoras hoje:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX
 
GFSA3GAFISA ONR$ 5,907,50%            5,29            6,00
TEND3TENDA ONR$ 11,356,19%          10,75          11,48
MRVE3MRV ONR$ 8,634,85%            8,27            8,72
DIRR3DIRECIONAL ONR$ 17,684,00%          17,05          17,79
CYRE3CYRELA ONR$ 19,093,69%          18,39          19,19
SOBE E DESCE DO IBOVESPA

A MRV (MRVE3) puxa a ponta positiva do Ibovespa nesta sessão após o alívio na curva de juros futuros (DIs) por aqui, seguida pelos papéis do IRB (IRBR3).

Já a Weg (WEGE3) se recupera das perdas do dia anterior após o mercado digerir o balanço trimestral mais fraco da companhia.

Os papéis da Gol (GOLL4) também avançam, ajudados pelos DIs, pela queda do petróleo no exterior e em repercussão ao anúncio de ampliação da parceria comercial com Air France-KLM por mais 10 anos.

A menor pressão nos juros futuros no Brasil ainda impulsiona os papéis de varejistas e de companhias ligadas ao consumo.

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
MRVE3MRV ONR$ 8,685,34%            8,27            8,72
IRBR3IRB Brasil ONR$ 41,544,93%          39,59          41,55
WEGE3Weg ONR$ 33,004,86%          31,52          33,20
ASAI3Assaí ONR$ 11,554,71%          11,10          11,94
GOLL4Gol PNR$ 7,924,21%            7,53            7,98

Já a ponta negativa do Ibovespa nesta tarde é liderada pelas ações da BRF (BRFS3), que realizam lucros nesta sessão.

As petroleiras mantêm a trajetória de baixa hoje, acompanhando o recuo do petróleo nos mercados internacionais.

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
BRFS3BRF ONR$ 10,77-3,23%          10,45          11,17
PETR4Petrobras PNR$ 35,47-1,66%          35,20          35,93
PETR3Petrobras ONR$ 38,49-1,43%          38,08          38,97
PRIO3PRIO ONR$ 47,85-1,05%          47,34          48,14
BPAC11BTG Pactual unitsR$ 30,57-0,91%          30,56          31,36

COMO ANDAM OS MERCADOS

O Ibovespa mantém os ganhos nesta tarde, apesar do exterior mais negativo.

Por volta das 13h05, o principal índice de ações da B3 subia 0,69%, no patamar de 113.613 pontos.

Enquanto isso, o dólar avançava 0,20% no mesmo horário, negociado a R$ 5,0047 no mercado à vista.

Já em Wall Street, as bolsas de valores de Nova York ampliaram as quedas após dados robustos da economia dos Estados Unidos.

O PIB norte-americano superou as expectativas, enquanto o PCE (o indicador favorito de inflação do Federal Reserve para pautar as decisões de política monetária) mostrou aceleração no terceiro trimestre.

Os indicadores reforçaram as expectativas do mercado de que o Fed mantenha os juros no patamar elevado atual na reunião da próxima semana, ainda no discurso de higher for longer.

Veja como andam os mercados em Wall Street:

  • Dow Jones: -0,58%
  • S&P 500: -1,03%
  • Nasdaq: -1,68%
FECHAMENTO NA EUROPA

A primeira pausa no aperto monetário europeu em mais de um ano não foi suficiente para garantir um fechamento positivo no continente.

As principais praças da região recuara hoje após Banco Central Europeu (BCE) anunciar nesta manhã a manutenção das taxas. O BCE sinalizou temores de uma desaceleração excessiva na região.

Veja abaixo:

  • Londres: -0,79%
  • Frankfurt: -1,08%
  • Paris: -0,38%
GOL AMPLIA PARCERIA COM AIR FRANCE-KLM POR 10 ANOS, AÇÕES SOBEM

Faz alguns anos que Gol (GOLL4) apostou em uma parceria com Air France-KLM para acessar o mercado europeu e obter vantagens comerciais, já que um primeiro acordo foi assinado em 2014.

Porém, desta vez, a renovação do acordo é mais ambiciosa e deve durar o dobro do que as anteriores, por 10 anos.

Segundo a Gol, as companhias concederão exclusividade mútua nas rotas entre a Europa e o Brasil durante o período, além de mirarem outras rotas na América Latina.

“Os clientes se beneficiarão de uma malha otimizada entre a Europa e o Brasil, abrangendo mais de 80 destinos europeus, 45 destinos no Brasil, e no futuro, novos destinos em toda a América Latina”, afirmou a empresa em comunicado.

Leia mais.

COMO PROTEGER SEUS INVESTIMENTOS E VER ALÉM DO LUCRO

As ações da Petrobras tomaram um tombo nesta segunda-feira depois que o mercado tomou conhecimento de um conjunto de deliberações de seu conselho de administração.

Entre as decisões estão a retirada do estatuto da companhia de uma parte do texto da Lei das Estatais suspensa pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e a criação de um fundo com lucros da empresa. 

A leitura do mercado foi a de que essas decisões abrem a porteira para indicações políticas na companhia e podem fazer com que a distribuição de dividendos seja reduzida.

Além disso, pode aumentar a chance de má alocação de capital, uma vez que o dividendo não distribuído pode se tornar um investimento ruim.

Leia mais.

GIRO DO MERCADO

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,21% em outubro, após acelerar 0,35% no mês passado, informou o IBGE nesta quinta-feira (26).

Entre os grupos pesquisados no IPCA-15, sete tiveram alta, com a maior variação (0,78%) e o maior impacto (0,16 p.p.) registrados por transportes Já o item combustíveis teve queda de 0,44%, com o recuo nos preços da gasolina, etanol e gás veicular.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, comenta como foi o interior do dado e o que esperar dos efeitos para o mercado.

E mais dados macroeconômicos também movimentam a manhã lá fora.

O PIB dos Estados Unidos cresceu a uma taxa anualizada de 4,9% no terceiro trimestre, maior alta desde o quarto trimestre de 2021, mostraram dados divulgados pelo Departamento de Comércio do país.

O analista-chefe João Piccioni participa da edição de hoje (26) para comentar o que o número diz sobre a economia norte-americana e, ainda, se podem mudar as perspectivas para a taxa de juros na próxima decisão do Fed.

Confira o novo episódio do Giro do Mercado. É só dar play aqui.

SHOPPINGS SOBEM NA B3

As ações da Multiplan (MULT3) operam em alta hoje, ajudadas pelo alívio na curva de juros futuros (DIs) e pelas expectativas com a divulgação do balanço do terceiro trimestre.

O setor de shoppings e construtoras também avançam com a queda nos DIs. Confira:

ATIVONOMEVARULT
TEND3TENDA ON 6,65%R$ 11,38
CURY3CURY ON 4,02%R$ 15,26
MRVE3MRV ON 3,88%R$ 8,56
DIRR3DIRECIONAL ON 3,71%R$ 17,63
CYRE3CYRELA ON3,59%R$ 19,07
GFSA3GAFISA ON 3,47%R$ 5,66
JHSF3JHSF ON 3,37%R$ 4,3
EVEN3EVEN ON 3,15%R$ 6,54
MULT3MULTIPLAN ON 2,11%R$ 25,66
EZTC3EZTEC ON 2,07%R$ 15,26
IGTI11IGUATEMI UNIT 2,07%R$ 20,68
HBOR3HELBOR ON 1,64%R$ 2,48
IGTI3IGUATEMI ON -1,13%R$ 2,62
CÂMARA BATE O MARTELO E DIVIDENDOS DE MAIS DE 60 FUNDOS IMOBILIÁRIOS NÃO SERÃO MAIS ISENTOS DE IR

O projeto de lei (PL) para taxação de fundos exclusivos sofreu diversas mudanças desde quando nasceu, ainda como uma medida provisória do governo publicada em agosto. E um dos pontos que mais foi alterado diz respeito aos dividendos de fundos de investimento imobiliário (FIIs) e do agronegócio (Fiagros)

A regra anterior livrava da tributação fundos com pelo menos 50 cotistas, mas o texto do governo definiu que FIIs e Fiagros com menos de 500 investidores não teriam mais proventos isentos. Durante a tramitação na Câmara dos Deputados, esse patamar baixou para 300.

Agora, com a aprovação da versão final do PL na última quarta-feira (25), o critério sofreu um novo corte e ficou definido que fundos com mais de 100 cotistas permanecerão sem cobrança de IR nos dividendos

  • [Seleção “premium” de fundos imobiliários] Veja quais são os 5 FIIs recomendados pelo analista Caio Araujo para buscar ótimos dividendos mensais. Baixe aqui o relatório gratuito.

Apesar da queda, a nova regra ainda representa o dobro do número exigido anteriormente. Segundo dados da plataforma StatusInvest, 63 FIIs serão afetados pela mudança, incluindo ativos negociados na B3 e no mercado de balcão.

Leia mais.

VEM RECESSÃO NOS EUA?

O banco de investimento independente multinacional Jefferies Group afirmou que o PIB dos Estados Unidos nos terceiro trimestre superou as expectativas.

"O dado de crescimento do terceiro trimestre foi extremamente impressionante, mas eleva a barra para o quarto trimestre", escreveu o banco, em comentário a clientes.

Na avaliação do Jefferies, o consumidor norte-americano "enlouqueceu" no terceiro trimestre e gastou muito dinheiro em férias, entretenimento e recreação.

Acontece que, neste mês, voltam a cair os pagamentos de financiamentos estudantis, o que deve conter o gasto no quarto trimestre, na visão da instituição.

Por esse motivo, o banco considera que haverá recessão em 2024, com uma perda de fôlego no consumo.

Isso porque, para a instituição, há dificuldade em sustentar esse ritmo por um longo período de tempo, com uma desaceleração cada vez maior nos próximos trimestres.

WEG (WEGE3) TENTA RECUPERAÇÃO

A ação da WEG (WEGE3) opera em correção às fortes quedas da última sessão. Por volta das 10h50, os papéis avançavam 2,57%, negociados a R$ 32,28.

IBOVESPA BATE MÁXIMA

O Ibovespa bateu a máxima de 113.620 pontos por volta das 10h45, em alta de 0,70%.

Por sua vez, o dólar tinha leve alta de 0,13% no mesmo horário, negociado a R$ 5,0011 no mercado à vista.

ABERTURA DE NOVA YORK 

As bolsas de valores de Wall Street começaram o pregão desta quinta-feira (25) em tom negativo após dados econômicos robustos nos Estados Unidos.

Veja o desempenho dos índices em Nova York na abertura:

  • Dow Jones: -0,01%
  • S&P 500: -0,25%
  • Nasdaq: -0,27%
SOBE E DESCE DA ABERTURA

A queda na curva de juros futuros (DIs) impulsionou os ganhos de ações de empresas cíclicas e sensíveis aos juros na abertura.

Desse modo, a ponta positiva do Ibovespa nesta manhã é dominada por companhias ligadas ao varejo e consumo. Os papéis da Azul lideram as altas hoje, ajudados pelo alívio nos DIs e pela queda do petróleo.

E por falar em petróleo, as ações do setor de óleo e gás caem em bloco hoje, acompanhando o desempenho negativo da commodity no exterior.

Confira as maiores altas do índice na abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
AZUL4Azul PNR$ 13,162,41%          13,01          13,19
BHIA3Casas Bahia ONR$ 0,492,08%            0,48            0,49
ENGI11Energisa unitsR$ 46,391,62%          46,12          46,44
WEGE3Weg ONR$ 31,941,49%          31,77          32,52
NTCO3Natura ONR$ 12,921,33%          12,84          12,93

E as maiores quedas do pregão após a abertura:

CÓDIGONOMEULTVARMIN MAX 
PETR4Petrobras PNR$ 35,54-1,47%          35,53          35,93
PRIO3PRIO ONR$ 47,73-1,30%          47,64          47,87
PETR3Petrobras ONR$ 38,59-1,18%          38,53          38,97
RRRP33R Petroleum ONR$ 32,02-0,99%          32,01          32,32
BRFS3BRF ONR$ 11,07-0,54%          11,03          11,15
ABERTURA DO IBOVESPA

O Ibovespa iniciou o pregão desta quinta-feira (26) em alta de 0,17%, no patamar de 112.840 pontos.

O principal índice de ações da B3 ignora a cautela maior no exterior, repercutindo os novos dados de inflação por aqui, que mostraram alívio na alta dos preços, além da aprovação do PL que tributa fundos de alta renda.

ADRS DE VALE E PETROBRAS 

Os recibos de ações (ADRs) de Vale e Petrobras operam sem direção única no pré-mercado em Nova York nesta quinta-feira (26). 

No caso da mineradora, a empresa acompanha o tom levemente positivo do minério de ferro em Dalian hoje.

Já a gigante de óleo e gás opera em linha com o desempenho do petróleo hoje, após o fortalecimento do dólar no exterior e sem expectativa de evolução dos conflitos no Oriente Médio.

  • Petrobras (PBR): -0,64%, a US$ 15,50;
  • Vale (VALE): +0,08%, a US$ 12,73. 
MERCADO DE COMMODITIES

O minério de ferro encerrou em alta de 0,69% em Dalian nesta quarta-feira (25), cotado a US$ 119,78 a tonelada.

Por sua vez, o petróleo opera em forte queda hoje. Por volta das 9h50, o Brent, referência no mercado internacional, para dezembro recuava 2,19%, negociados a US$ 88,16 o barril.

No mesmo horário, os contratos futuros do petróleo WTI, também para dezembro, caíam 2,62%, a US$ 83,15 o barril.

DADOS ECONÔMICOS DOS EUA

A primeira leitura do PIB dos Estados Unidos do terceiro trimestre mostrou crescimento além do esperado pelo mercado, segundo estimativa inicial divulgada hoje pelo Departamento de Comércio norte-americano.

O PIB cresceu a um ritmo anualizado de 4,9% entre julho e setembro, contra projeções de expansão de 4,5% de analistas consultados pelo Projeções Broadcast.

A leitura inicial mostra aceleração da economia dos EUA em relação ao segundo trimestre de 2023, quando o PIB registrou crescimento anualizado de 2,1%.

"O dado mostra que a economia americana parece não perceber um pouso, ou seja, no landing até aqui. O dado forte só reforça a ideia do higher for longer (juros elevados por mais tempo)", disse o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves.

Por sua vez, o número de pedidos de auxílio-desemprego cresceu 10 mil em relação à semana anterior, para 210 mil solicitações, conforme o esperado.

Já a primeira leitura dos gastos dos norte-americanos com consumo pessoal (PCE) mostrou alta para uma taxa anualizada de 2,9% no terceiro trimestre, segundo o Departamento do Comércio dos EUA.

O núcleo do PCE, que exclui variações de preços de ativos mais voláteis, como alimentos e energia, subiu para 2,4% no período.

Vale lembrar que o PCE é o índice de inflação preferido do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) para pautar suas decisões de política monetária.

MATHEUS SPIESS: MERCADO EM 5 MINUTOS 

Bom dia, pessoal.

O tema principal do dia no cenário internacional gira em torno da divulgação do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre dos Estados Unidos.

As expectativas apontam para um desempenho robusto, com taxas anualizadas de crescimento situadas entre 4% e 5%.

Os dados divulgados hoje, bem como o índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE) de amanhã e a reunião do Federal Reserve (Fed) na próxima semana, podem desencadear uma nova onda de aumento nas taxas de juros.

Embora não haja indicação de que o Fed aumentará as taxas de juros na próxima semana, isso não o impede de fazê-lo na reunião subsequente, agendada para o dia 13 de dezembro.

Como resultado, os mercados começam o dia em queda na Europa e nos futuros dos EUA devido à ansiedade em relação a esses eventos.

Na Europa, persiste um temor de que a série de desafios econômicos ainda não tenha chegado ao fim.

A economia na região continua fraca, e em alguns países da Zona do Euro, já se observa um cenário de contração econômica.

A reunião de política monetária do Banco Central Europeu ocorre hoje e a instituição pode decidir oficialmente encerrar o processo de aumento das taxas de juros que vinha conduzindo nos últimos meses.

Nesse contexto, os investidores também estão avaliando os resultados corporativos nos Estados Unidos, que geraram certa decepção com os números divulgados por empresas como a Alphabet (controladora do Google) e a Meta (controladora do Facebook).

A ver…

00:58 — Aprovado… próximo, por favor!

No cenário doméstico, embora os resultados da Vale e o relatório de vendas e produção da Petrobras tenham alguma importância, o foco dos investidores está principalmente no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-15) de outubro e nos desenvolvimentos políticos em Brasília.

Quanto ao IPCA-15, as expectativas indicavam que o pico da inflação desta segunda fase tenha ficado para trás, com uma desaceleração na taxa mensal de 0,35% para 0,21%. Na comparação anual, o índice ficou em 5,05%.

Resultados inferiores ao esperado devem influenciar positivamente a curva de juros, especialmente nos vencimentos mais curtos.

No entanto, os prazos mais longos estão condicionados aos desenvolvimentos no Congresso e ao cenário internacional.

Em relação aos parlamentares, hoje veremos os desdobramentos da aprovação do projeto de lei que tributa os fundos exclusivos e fundos offshore na Câmara.

Esse projeto é considerado um dos principais componentes do pacote de medidas proposto pelo governo para aumentar a arrecadação e cumprir as metas fiscais.

A aprovação foi obtida com 323 votos a favor e 119 contrários, e agora o texto segue para o Senado.

Paralelamente, o Senado aprovou o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia até 31 de dezembro de 2027.

Esses projetos, em termos de impacto fiscal, se compensam, o que significa que o Ministério da Fazenda terá que continuar propondo novas medidas se quiser reduzir o déficit fiscal.

01:55 — Como vem esse PIB?

Nos Estados Unidos, assistimos ontem a uma sessão particularmente desfavorável para as ações de tecnologia.

O Nasdaq Composite sofreu uma queda de 2,4%, marcando o pior dia do ano. O índice de tecnologia agora voltou ao território de correção, o que é definido como uma queda de 10% em relação aos máximos recentes.

As ações da Alphabet foram especialmente afetadas, caindo 9,5% depois que o relatório de lucros da empresa revelou um desempenho decepcionante em seu segmento de "nuvem".

No entanto, hoje, a Meta Platforms apresentou um relatório sólido após o fechamento na quarta-feira, mas não parece ser suficiente, visto que suas ações estão em queda no pré-mercado desta manhã.

Mais resultados estão a caminho, desta vez para a Amazon, encerrando um ciclo intenso de resultados das Big Techs.

No entanto, o evento que realmente impactará o mercado é a divulgação do Produto Interno Bruto (PIB).

Espera-se que o PIB real tenha crescido a uma taxa anual ajustada sazonalmente, situando-se entre 3,8% e 4,5% no último trimestre.

Sabemos que o próprio trimestre foi bastante robusto, e, portanto, pode haver surpresas positivas em termos de atividade econômica (embora seja importante notar que, no mercado, notícias positivas podem afetar negativamente as taxas de juros).

Em seguida, amanhã, teremos o índice de Despesas de Consumo Pessoal (PCE), que é o indicador preferido pelo Federal Reserve para medir a inflação, e isso nos levará à reunião de política monetária americana na próxima semana.

A expectativa é que o curto prazo permaneça volátil para os Treasuries. No entanto, se, de fato, já tivermos atingido o pico de atividade nos Estados Unidos, o quarto trimestre deverá ser um período de desaceleração.

02:51 — Um novo presidente

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos finalmente elegeu seu presidente. Mike Johnson, um aliado pouco conhecido de Trump, foi eleito com 220 votos na primeira votação após 22 dias de impasse.

Essa mudança consolida uma migração significativa do partido para a direita, o que é crucial para a candidatura de Trump nas eleições do próximo ano. A ala moderada do partido claramente perdeu espaço.

Até agora, as lutas internas no Partido Republicano impediram a Câmara de tomar medidas em relação à ajuda de emergência para Israel e Ucrânia, bem como ao financiamento necessário para evitar uma paralisação do governo dos EUA no próximo mês.

Em relação ao segundo ponto mencionado, o papel mais importante de Johnson será liderar a Casa Legislativa nas negociações para aprovar um orçamento que evite o fechamento do governo em 17 de novembro.

Os defensores de gastos fiscais mais controlados provavelmente sairão vitoriosos, já que Johnson faz parte de uma ala que defende a redução de gastos.

Isso, por outro lado, pode ser visto como positivo para a situação fiscal dos Estados Unidos, que tem enfrentado um desgaste considerável.

Johnson também se opôs ao financiamento para a Ucrânia, o que pode resultar em uma redução no apoio financeiro dos Estados Unidos nos próximos meses.

Isso terá um impacto importante nos conflitos geopolíticos em todo o mundo.

03:44 — Finalmente, o fim da greve

O sindicato United Auto Workers (UAW) dos Estados Unidos anunciou que chegou a um acordo provisório com a Ford.

Caso seja ratificado, esse acordo representará os maiores ganhos para os trabalhadores sindicalizados da indústria automobilística em décadas.

As negociações incluíram um aumento salarial de 25% ao longo dos quatro anos do contrato, ajustes no custo de vida que haviam sido suspensos anteriormente e um cronograma mais rápido para que novos trabalhadores alcancem o salário mais alto, que chega a US$ 40 por hora para trabalhadores de montagem até o final do contrato.

Esse acordo também deverá encerrar os piquetes que vinham ocorrendo desde setembro contra as três principais montadoras de Detroit: Ford, GM e Stellantis.

Agora que o contrato com a Ford está assinado, o UAW intensificará as negociações com a GM e a Stellantis na esperança de que ambas concordem com termos semelhantes.

Esta semana, o sindicato aumentou a pressão sobre as duas montadoras ao convocar greves na fábrica mais lucrativa da Stellantis nos Estados Unidos, localizada em Michigan, e em uma fábrica da GM no Texas que produz grandes SUVs, incluindo o Cadillac Escalade.

Essas greves, entre setembro e outubro, contribuíram para reduzir o ritmo da atividade econômica nos EUA, o que provavelmente terá um impacto negativo nos indicadores deste trimestre.

Em um ambiente onde notícias negativas são bem recebidas pelo mercado, uma desaceleração marginal é vista com bons olhos.

04:39 — O fim do ciclo de aperto monetário europeu

O Banco Central Europeu tomou uma decisão importante nesta quinta-feira, já que manteve as taxas de juros inalteradas pela primeira vez em mais de um ano.

Isso acontece em meio a evidências crescentes de que seu período de aumentos sem precedentes está começando a surtir efeito na redução da inflação.

Após realizar 10 aumentos consecutivos, a autoridade optou por deixar a taxa de depósito inalterada, mantendo-a em 4%. No entanto, isso não significa necessariamente que os juros vão cair em breve.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, enfatizou na quarta-feira que a luta para controlar o aumento nos preços ao consumidor ainda não terminou, mas ela expressou confiança de que a inflação poderá retornar ao patamar de 2% se a estratégia atual for mantida.

Quaisquer cortes nas taxas de juros provavelmente ocorrerão a partir do terceiro ou quarto trimestre do próximo ano.

Essa mudança terá impactos negativos na economia europeia, que já enfrenta desafios significativos.

ABERTURA DOS JUROS FUTUROS 

Os juros futuros (DIs) abriram na contramão do movimento dos Treasurys (os títulos da dívida do governo dos EUA) no exterior e começaram o dia em estabilidade, com viés de queda.

Confira:

CÓDIGONOMEULT MIN MAX ABE FEC 
DI1F24DI Jan/2412,10%12,10%12,10%12,10%12,11%
DI1F25DI Jan/2510,92%10,88%10,99%10,95%10,92%
DI1F26DI Jan/2610,79%10,76%10,87%10,84%10,78%
DI1F27DI Jan/2710,97%10,95%11,08%11,00%10,98%
DI1F28DI Jan/2811,23%11,21%11,30%11,30%11,23%
DI1F29DI Jan/2911,41%11,38%11,43%11,42%11,41%
POLÍTICA MONETÁRIA NA EUROPA

O Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta quinta-feira (26) as novas decisões de política monetária.

O BCE decidiu manter os juros inalterados após dez elevações consecutivas. A taxa de refinanciamento do BCE foi mantida em 4,5%, a de depósitos, em 4,0%, e a de empréstimos, em 4,75%.

Vale ressaltar que indicadores recentes mostraram fraqueza da economia na Zona do Euro, especialmente após a publicação dos índices de gerente de compras (PMI, na sigla em inglês) da região e do Reino Unido.

IPCA-15 AVANÇA EM OUTUBRO

O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15) subiu 0,21% em outubro, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Apesar do avanço, o indicador de inflação no Brasil mostra desaceleração frente ao mês anterior, quando teve alta de 0,35%.

Com o resultado, o IPCA-15 acumula um aumento de 3,96% no ano. Em 12 meses, a alta foi de 5,05%.

Os preços de Alimentação e bebidas caíram 0,31% em outubro, dando sequência à queda de 0,77% em setembro.

Por sua vez, os preços de Transportes subiram 0,78% em outubro, após avanço de 2,02% em setembro.

Os preços de combustíveis registraram queda de 0,44% em outubro, contra alta de 4,85% no mês anterior. A gasolina caiu 0,56%, enquanto o etanol recuou 0,27%.

ABERTURA DO DÓLAR

O dólar abriu a sessão desta quinta-feira (26) em alta de 0,13%, negociado a R$ 5,0105 no mercado à vista.

A moeda norte-americana é pressionada pela valorização dos Treasurys, os títulos do Tesouro dos Estados Unidos, nesta manhã, devido à maior cautela do mercado global.

Ainda está no radar a primeira leitura do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre, que será publicada às 9h30 de hoje.

ABERTURA DO IBOVESPA FUTURO 

O Ibovespa futuro começou a sessão em queda de 0,47% nesta quinta-feira (26), no patamar de 113.770 pontos, acompanhando a cautela do exterior.

O principal índice de ações da B3 repercute a divulgação da inflação de outubro, medida pelo IPCA-15, além da temporada de balanços local e do exterior.

Por aqui, os investidores ainda digerem a aprovação na Câmara do projeto de lei de taxação dos fundos de alta renda (exclusivos e offshore) e da desoneração da folha de pagamentos pelo Senado.

AGENDA DO DIA
HorárioPaís / RegiãoEvento
3h30BrasilFluxo cambial semanal
7hZona do EuroCúpula de líderes da União Europeia
9hBrasilReunião do Conselho Monetário Internacional
9hBrasilIPCA-15 de outubro
9hBrasilÍndice de preços ao produtor (PPI, em inglês)
9h15Zona do EuroDecisão de política monetária do BCE
9h30Estados UnidosPIB do terceiro trimestre
9h30Estados UnidosPedidos de auxílio-desemprego
9h45Zona do EuroColetiva de imprensa do Banco Central Europeu
14h30BrasilFluxo cambial semanal
20h30JapãoÍndice de preços ao consumidor (CPI, em inglês) em outubro
Fonte: Investing.com

*Balanços locais: Copasa, Multiplan, Gol Linhas Aéreas, Hypera, Multiplan, Suzano e Vale

*Balanços no exterior: Amazon, Mastercard, Intel, Caterpillar, Mercedes Benz, Ford, First Citizens BancShares e West Bancorporation

SENADO APROVA PRORROGAÇÃO DE DESONERAÇÃO DA FOLHA

O Senado aprovou na quarta-feira o projeto de lei que prorroga a desoneração da folha de pagamentos de 17 setores da economia.

A aprovação se deu em votação simbólica, ou seja, sem que os parlamentares registrassem seus votos. O texto agora segue para sanção presidencial.

O relator da proposta, Angelo Coronel (PSD-BA), decidiu incluir em plenário uma modificação que inclui as empresas do setor de transporte rodoviário no rol de desonerações.

O tema chegou a ser discutido na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), mas foi retirado do debate para evitar uma manobra que adiaria a votação no colegiado.

O relatório aprovado prorroga o benefício, que se encerraria no fim deste ano, até dezembro de 2027.

*Com informações do Estadão Conteúdo

CÂMARA APROVA TAXAÇÃO DE SUPER-RICOS E DE FUNDOS OFFSHORE

A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira o projeto de lei que prevê a taxação dos fundos de alta renda, tanto os exclusivos ou dos "super-ricos" no País, quanto os offshore, mantidos por brasileiros no exterior, principalmente em paraísos fiscais.

Foram 323 votos a favor, 119 contra e uma abstenção. Após a análise dos destaques (tentativas de mudança no texto-base), a matéria vai para análise do Senado.

O aval dos deputados à proposta foi considerado uma vitória do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que conta com essa arrecadação de impostos para tentar zerar o déficit das contas públicas ano que vem.

A previsão inicial de arrecadação em 2024 com a taxação das offshores era de R$ 7 bilhões e com a tributação dos fundos exclusivos, de R$ 11 bilhões.

A equipe econômica ainda não divulgou novas estimativas com base nas alterações feitas pelo relator

*Com informações do Estadão Conteúdo

RENDIMENTOS DOS TREASURYS MAIS LONGOS AUMENTAM

Os rendimentos dos Treasuries de longo prazo sobem no início da manhã desta quinta-feira.

Enquanto isso, os juros projetos dos títulos da dívida norte-americana com vencimento em 10 anos seguem flertando com a marca de 5%.

Os investidores aguardam os números do PIB dos Estados Unidos no terceiro trimestre e o PCE, como é conhecido o índice de inflação de gastos com consumo pessoal.

FUTUROS DE NOVA YORK AMANHECEM NO VERMELHO

Os índices futuros das bolsas de valores de Nova York amanheceram no vermelho nesta quinta-feira. O movimento sugere a continuidade das perdas da véspera.

No pré-mercado, as ações da Meta caem depois de a empresa ter alertado para uma fraqueza na demanda por anúncios.

Hoje, investidores aguardam a primeira leitura do PIB dos EUA no terceiro trimestre e a inflação de gastos com consumo pessoal, além de balanços de empresas americanas como Amazon, Intel e Ford.

Veja como estavam os índices futuros de Nova York por volta das 7h:

  • Dow Jones futuro: -0,30%
  • S&P-500 futuro: -0,61%
  • Nasdaq futuro: -0,99%
BOLSAS DA EUROPA ABREM EM QUEDA

As principais bolsas de valores da Europa abriram em queda nesta quinta-feira.

Os investidores da região acompanham os balanços corporativos enquanto aguardam a decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE).

A expectativa é de que a autoridade monetária mantenha os juros inalterados na zona do euro.

Veja como estavam as principais bolsas europeias por volta das 7h:

  • Londres: -0,48%
  • Frankfurt: -1,20%
  • Paris: -0,51%
BOLSAS DA ÁSIA FECHAM EM BAIXA

As principais bolsas de valores da Ásia fecharam em baixa nesta quinta-feira.

Os investidores acompanharam em grande parte a queda da véspera em Wall Street em meio à alta dos Treasurys.

A bolsa de Seul liderou as perdas, com queda de 2,71%, apesar de o PIB da Coreia do Sul ter crescido mais do que o esperado no trimestre até setembro.

Já as bolsas de Tóquio, Taiwan e Hong Kong caíram 2,14%, 1,74% e 0,24%, respectivamente.

A exceção foi a bolsa de Xangai, que subiu 0,45%, ainda repercutindo as recentes medidas de estímulo anunciadas pelo governo da China.

O QUE ROLOU NOS MERCADOS ONTEM?

O pregão desta quarta-feira (25) foi caracterizado por uma piora da aversão ao risco nos mercados internacionais, e a bolsa brasileira não foi capaz de fugir do mau humor do exterior.

Em Wall Street, os negócios já haviam começado com viés de baixa após os balanços de grandes empresas de tecnologia dos EUA, como a Alphabet, dona do Google, frustrarem o mercado. Porém, a piora do cenário geopolítico amargou de vez a sessão.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, anunciou que o país está se preparando para uma operação terrestre na Faixa de Gaza. O premiê disse que não divulgará quando ou de que forma a incursão por terra será realizada.

O temor de uma escalada de tensões no Oriente Médio levou os investidores a recorrer aos Treasurys — os títulos do Tesouro dos EUA, considerados o investimento mais seguro do mundo — em busca de proteção.

A valorização dos yields (rendimentos) dos Treasurys pressionou ainda mais as bolsas de valores em Nova York e impulsionou os ganhos dos juros futuros (DIs) por aqui durante o dia.

Porém, ao fim da sessão, os DIs conseguiram descolar do exterior devido às perspectivas mais positivas para os dados de inflação de amanhã, medidos pelo IPCA-15, e passaram a uma trajetória de queda.

No cenário doméstico, esteve no radar a demissão da economista Rita Serrano da presidência da Caixa Econômica Federal e a leitura da reforma tributária.

Já na B3, a Weg (WEGE3) foi o grande destaque negativo da sessão. Os papéis da “fábrica de bilionários” desabaram mais de 9% após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre.

Com isso, o Ibovespa terminou o dia em queda de 0,82%, a 112.829 pontos. Por sua vez, o dólar encerrou em alta de 0,16%, negociado a R$ 5,0017 no mercado à vista.

Confira o que movimentou os mercados na última quarta-feira (25).

POR QUE ME ARREPENDI DE NÃO TER RECOMENDADO COMPRA DE AÇÕES DA NETFLIX QUANDO ERA A HORA

Olá, seja bem-vindo à Estrada do Futuro, onde conversamos semanalmente sobre a intersecção entre investimentos e tecnologia. As ações da Netflix (Nasdaq: NFLX | B3: NFLX34) chegaram a subir 16% na semana passada, após a divulgação dos seus resultados.

Se você acompanha minha coluna há algum tempo, sabe que um dos meus maiores arrependimentos foi não ter recomendado as ações da Netflix na metade de 2022.

Mesmo acompanhando tão de perto a companhia, subestimei basicamente tudo o que companhia vem fazendo com sucesso nos últimos 12 meses: o crackdown (o fim do compartilhamento de senhas), o hype trazido pelo seu produto de anúncios e a enorme geração de caixa da empresa nesses últimos meses.

Para somar ao meu erro de omissão em 2022, o resultado do 3T23 foi excepcional, com vários aprendizados que podemos tirar.

Leia mais.

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