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Julia Wiltgen

Julia Wiltgen

Jornalista formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) com pós-graduação em Finanças Corporativas e Investment Banking pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Trabalhou com produção de reportagem na TV Globo e foi editora de finanças pessoais de Exame.com, na Editora Abril. Hoje é editora-chefe do Seu Dinheiro.

Juros dispararam

Tesouro Direto retoma negociações após passar parte da tarde suspenso nesta terça (14)

Paralisação é de praxe quando volatilidade no mercado de juros é muito alta; prefixados atingem remuneração de 13% ao ano em qualquer prazo

Julia Wiltgen
Julia Wiltgen
14 de junho de 2022
16:11 - atualizado às 16:12
Investidor em dúvida sobre a hora certa de comprar e vender NTN-B e prefixados no Tesouro Direto
Temores em relação à decisão de juros do Fed, amanhã, fizeram os juros futuros dispararem. - Imagem: POMB/Seu Dinheiro

O Tesouro Direto teve suas negociações parcialmente suspensas na tarde desta terça (14), devido à alta volatilidade no mercado de juros. Durante algumas horas, só foi possível negociar Tesouro Selic (LFT), título público atrelado à taxa básica de juros, a Selic. Há pouco, porém, as negociações de todos os títulos foram retomadas.

A paralisação da negociação dos títulos públicos prefixados (Tesouro Prefixado) ou atrelados à inflação (Tesouro IPCA+, também chamados de NTN-B) é de praxe quando a volatilidade do mercado de juros está muito elevada, uma vez que os preços e taxas do Tesouro Direto são atualizados apenas três vezes por dia.

Assim, se há uma forte oscilação no mercado de juros, a defasagem entre as taxas praticadas e aquelas indicadas no Tesouro Direto pode ficar muito grande. Segundo o Tesouro Nacional, a suspensão das negociações dos títulos mais voláteis, nesses casos, é para proteger o investidor.

Os juros futuros subiram forte nesta terça, com a expectativa para a Super Quarta amanhã, dia em que ocorre decisão de política monetária tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos.

Com isso, agora todos os títulos prefixados estão pagando mais de 13% ao ano, em qualquer vencimento. Já as taxas prefixadas dos títulos atrelados ao IPCA beiram os 6% ao ano, em alguns prazos.

Temor em relação ao Fed

As taxas se ajustam à possibilidade de que o aumento de juros, pelo Federal Reserve (Fed), o banco central americano, seja superior ao 0,5 ponto percentual inicialmente esperado pelo mercado. Com o último dado de inflação vindo acima das estimativas, o mercado agora aumentou as apostas num aumento de 0,75 ponto.

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Aqui no Brasil, no entanto, as expectativas permanecem de um aumento de 0,5 ponto na Selic, elevando-a para 13,25% ao ano. A dúvida é se esta poderá ser a última ou se ainda haveria mais uma alta na taxa básica neste ano, e se a próxima alta seria de 0,25 ou 0,50 ponto.

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