Eles não querem viajar nunca mais: por que um terço dos japoneses não pretendem cruzar fronteiras
Embora dados mostrem que as pessoas estão viajando com mais frequência e por períodos mais longos após a pandemia, essa não é a realidade para quem vive no Japão
Para perto ou para longe, realizar o sonho de conhecer um país ou revistar algum lugar que deixou saudade. Muita gente colocou como prioridade na lista de 2022 uma viagem ao exterior, afinal, passar dois anos praticamente trancado em casa, com locomoção limitada, faz qualquer um querer cruzar fronteiras — mas será mesmo?
Embora dados mostrem que as pessoas estão viajando com mais frequência e por períodos mais longos, essa não é a realidade para todos. Um grupo está emergindo silenciosamente da pandemia, com pessoas pouco ou com nenhum interesse em viajar.
Uma pesquisa da empresa global de inteligência Morning Consult feita com 16.000 adultos em 15 países descobriu que a Ásia é o lar da maior porcentagem de pessoas que disseram que “nunca mais viajariam”.
Cerca de 15% dos entrevistados sul-coreanos e 14% dos chineses indicaram que nunca mais viajariam, de acordo com o levantamento.
Mas a América do Norte não fica muito atrás, com 14% dos norte-americanos e 11% dos mexicanos indicando o mesmo.
Mas um país lidera esse ranking…
Nenhum país, no entanto, chegou perto da relutância em viajar mostrada no Japão, onde cerca de 35% dos entrevistados disseram que não pretendem cruzar as fronteiras novamente.
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As pessoas que participaram da pesquisa foram entrevistadas duas vezes este ano: em abril e julho. Durante esse período, a confiança em viagens aumentou entre alguns entrevistados japoneses, incluindo aqueles que disseram que planejam viajar nos próximos três meses (+7 pontos), bem como nos próximos 12 meses (+4 pontos).
Mas nos dois levantamentos, o número dos que nunca mais viajarão permaneceu o mesmo no Japão.
Cerca de 45% dos entrevistados japoneses disseram que pretendem viajar no próximo ano, em comparação com 65% na China e 66% na Coreia do Sul, segundo a pesquisa.
Por outro lado, 77% dos entrevistados alemães disseram que planejam viajar nos próximos 12 meses.
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Cultura da aversão ao risco
Muitos países viram uma explosão de viagens devido à demanda reprimida, e as reservas aumentaram após a reabertura das fronteiras. Mas a resposta do Japão à sua própria reabertura foi, na melhor das hipóteses, morna.
Segundo o levantamento, muitos residentes não querem ir para o exterior e estão optando por viajar para dentro do país.
Cerca de 386.000 viajantes japoneses viajaram para o exterior em agosto — muito longe dos estimados 2,1 milhões que viajaram para o exterior em agosto de 2019, de acordo com a Organização Nacional de Turismo do Japão.
Hideki Furuya, professor da Universidade de Tokyo, no Japão, que estuda o comportamento do turista, disse à CNBC que um dos motivos é a “preferência pela aversão ao risco” da cultura.
Japão: a relutância em viajar não é novidade
Em 2019, apenas 23% dos cidadãos japoneses possuíam passaporte — a taxa mais baixa entre as nações do G7 (grupo dos sete países mais ricos do mundo), de acordo com o Nikkei Asia.
Após um rápido aumento nas viagens internacionais nas décadas de 1970 e 1980, o número de cidadãos japoneses que viajam para o exterior estagnou desde meados da década de 1990, de acordo com estatísticas da Organização Nacional de Turismo do Japão.
Aproximadamente o mesmo número de cidadãos japoneses viajou para o exterior em 2000 e 2017 — cerca de 18 milhões — apesar do período ser de crescimento incrível para viagens internacionais em todo o mundo.
A barreira do idioma e a falta de férias consecutivas são algumas das razões pelas quais as viagens domésticas são preferidas entre os japoneses.
*Com informações da CNBC
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