PDG (PDGR3) é a maior alta do pregão: o que está por trás do salto de mais de 43% das ações da incorporadora hoje?
Com fim da recuperação judicial, lucro da companhia saltou cinco vezes no quarto trimestre e animou o mercado

Ao contrário de outras incorporadoras e construtoras da B3 — que prometeram muito e entregaram pouco no quarto trimestre — a PDG Realty (PDGR3) surpreendeu o mercado com os números alcançados no primeiro balanço após o fim da recuperação judicial.
A companhia registrou lucro líquido de R$ 348,6 milhões no período, um salto de quase cinco vezes em relação aos R$ 70,3 milhões obtidos nos últimos três meses de 2020.
O resultado, que marca os melhores três meses do ano para a empresa, foi impulsionado por ajustes sobre dívidas extraconcursais no processo de recuperação judicial.
Com isso, as ações subiram forte nesta segunda-feira (28) e encerraram o dia como a maior alta do pregão. Após subir mais de 40%, os papéis fecharam com avanço de 36,69%, a R$ 1,90.
No ano, a construtora também reduziu em 72% o prejuízo líquido, com R$ 127,2 milhões negativos. A receita operacional líquida disparou 108%, para R$ 432,9 milhões. Já a margem bruta recuou 15,1 pontos percentuais, para 19,2%.
O final da (longa) estrada da recuperação judicial da PDG (PDGR3)
Apesar da alta de hoje, a PDGR3 ainda recua 64,41% nos últimos doze meses. Vale lembrar que, no início da década de 2010, a incorporadora chegou a ser o maior nome do mercado imobiliário no país.
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A situação começou a mudar a partir de 2012, em meio ao esfriamento do mercado imobiliário. Somados à falta de executivos com experiência no setor à frente da gestão, os problemas no cenário macroeconômico e setorial quase levaram a companhia à falência.
Sem alternativas e com cerca de R$ 7,9 bilhões em dívidas, a PDG iniciou em 2017 o processo de recuperação judicial.
Após pouco mais de quatro anos em andamento, o processo foi encerrado em outubro do ano passado e, segundo a empresa, permitiu a reestruturação de R$ 5,3 bilhões em dívidas com 22 mil credores.
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