IRB (IRBR3) mergulha em perdas em agosto e tem prejuízo de R$ 164,7 milhões; confira a prévia de resultados da empresa
Para tentar organizar a casa, a resseguradora realizou uma oferta de ações que levantou R$ 1,2 bilhão no mês passado
O IRB (IRBR3) está tentando deixar os problemas que se acumularam nos últimos dois anos para trás — a exemplo da oferta de ações de R$ 1,2 bilhão de setembro —, mas ainda vê os rastros deixados por questões do passado.
Os resultados da companhia serão apresentados apenas em novembro, mas a prestação de contas enviada mensalmente à Superintendência de Seguros Privados (Susep) dá um vislumbre do futuro.
O formulário não é detalhado como um balanço trimestral, mas fornece pistas do que será informado mais adiante. E o prenúncio não é tão favorável: o IRB registrou um prejuízo líquido de R$ 164,7 milhões em agosto deste ano, revertendo um lucro de R$84,8 milhões em agosto de 2021.
As notícias também não são muitos boas se olharmos o acumulado do ano. Nos primeiros oito meses de 2022, o prejuízo líquido do IRB foi de R$ 516,4 milhões, ante um prejuízo líquido no mesmo período de 2021 de R$168,9 milhões.
Prêmio emitido e despesas com sinistro
Além do resultado líquido, o IRB também detalhou números operacionais do período, quando emitiu R$ 524,9 milhões em prêmios. Trata-se de uma redução de 30,1% em relação a agosto de 2021 e, segundo informações da empresa, foi composto pela diminuição do prêmio no Brasil de 16,2%, para R$380,9 milhões, e pelo decréscimo do prêmio no exterior de 51,3%, para R$143,9 milhões.
Já no acumulado dos oito primeiros meses de 2022, o montante foi de R $5,5 bilhões, com redução de 7,4% em relação ao mesmo período de 2021.
Leia Também
As despesas com sinistro, por sua vez, foram de R$ 633,7 milhões, uma alta de 18,8% na mesma base de comparação. O índice de sinistralidade seguiu a mesma trajetória e passou de 84,6% em agostode 2021 para 145% um ano depois.
Até agora, as despesas com sinistro subiram em 1,8% em 2022, em relação ao mesmo período de 2021, e ficaram em R$ 3,7 bilhões. Já o índice de sinistralidade subiu de 87,2% para 107,2%.
Os planos do IRB (IRBR3) para o caixa reforçado
Apesar do tropeço em agosto, o IRB ganhou fôlego por alguns meses com a oferta de ações do mês passado. Para isso, a empresa emitiu 1,2 bilhão de novos papéis a R$ 1,00 cada — um desconto de 50,25% em relação ao fechamento da sessão anterior ao anúncio do follow-on.
Vale relembrar que a resseguradora recorreu à operação após uma sucessão de prejuízos. As perdas foram desencadeadas por um escândalo de fraude em seus balanços contábeis que fez com que a companhia ficasse abaixo do limite de enquadramento da cobertura de provisões técnicas e de liquidez regulatória para operar.
A intenção do IRB é utilizar os recursos levantados com a oferta para adequar os indicadores regulatórios às normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep).
Cumprido o reenquadramento, caso sobre algum dinheiro, a resseguradora pretende empregar recursos excedentes da operação no “crescimento orgânico da companhia frente a oportunidades de negócios existentes”. Outra possível destinação é a quitação de passivos.
De seguro pet a novas regiões: as apostas da Bradesco Seguros para destravar o próximo ciclo de crescimento num mercado que engatinha
Executivos da seguradora revelaram as metas para 2026 e descartam possibilidade de IPO
Itaú com problema? Usuários relatam falhas no app e faturas pagas aparecendo como atrasadas
Usuários dizem que o app do Itaú está mostrando faturas pagas como atrasadas; banco admite instabilidade e tenta normalizar o sistema
Limpando o nome: Bombril (BOBR4) tem plano de recuperação judicial aprovado pela Justiça de SP
Além da famosa lã de aço, ela também é dona das marcas Mon Bijou, Limpol, Sapólio, Pinho Bril, Kalipto e outras
Vale (VALE3) fecha acima de R$ 70 pela primeira vez em mais de 2 anos e ganha R$ 10 bilhões a mais em valor de mercado
Os papéis VALE3 subiram 3,23% nesta quarta-feira (3), cotados a R$ 70,69. No ano, os ativos acumulam ganho de 38,64% — saiba o que fazer com eles agora
O que faz a empresa que tornou brasileira em bilionária mais jovem do mundo
A ascensão de Luana Lopes Lara revela como a Kalshi criou um novo modelo de mercado e impulsionou a brasileira ao posto de bilionária mais jovem do mundo
Área técnica da CVM acusa Ambipar (AMBP3) de violar regras de recompra e pede revisão de voto polêmico de diretor
O termo de acusação foi assinado pelos técnicos cerca de uma semana depois da polêmica decisão do atual presidente interino da autarquia que dispensou o controlador de fazer uma OPA pela totalidade da companhia
Nubank (ROXO34) agora busca licença bancária para não mudar de nome, depois de regra do Banco Central
Fintech busca licença bancária para manter o nome após norma que restringe uso do termo “banco” por instituições sem autorização
Vapza, Wittel: as companhias que podem abrir capital na BEE4, a bolsa das PMEs, em 2026
A BEE4, que se denomina “a bolsa das PMEs”, tem um pipeline de, pelo menos, 10 empresas que irão abrir capital em 2026
Ambipar (AMBP3) perde avaliação de crédito da S&P após calote e pedidos de proteção judicial
A medida foi tomada após a empresa dar calote e pedir proteção contra credores no Brasil e nos Estados Unidos, alegando que foram descobertas “irregularidades” em operações financeiras
A fortuna de Silvio Santos: perícia revela um patrimônio muito maior do que se imaginava
Inventário do apresentador expõe o tamanho real do império construído ao longo de seis décadas
UBS BB rebaixa Raízen (RAIZ4) para venda e São Martinho (SMTO3) para neutro — o que está acontecendo no setor de commodities?
O cenário para açúcar e etanol na safra de 2026/27 é bastante apertado, o que levou o banco a rever as recomendações e preços-alvos de cobertura
Vale (VALE3): as principais projeções da mineradora para os próximos anos — e o que fazer com a ação agora
A companhia deve investir entre US$ 5,4 bilhões e US$ 5,7 bilhões em 2026 e cerca de US$ 6 bilhões em 2027. Até o fim deste ano, os aportes devem chegar a US$ 5,5 bilhões; confira os detalhes.
Mesmo em crise e com um rombo bilionário, Correios mantêm campanha de Natal com cartinhas para o Papai Noel
Enquanto a estatal discute um empréstimo de R$ 20 bilhões que pode não resolver seus problemas estruturais, o Papai Noel dos Correios resiste
Com foco em expansão no DF, Smart Fit compra 60% da rede de academias Evolve por R$ 100 milhões
A empresa atua principalmente no Distrito Federal e, segundo a Smart Fit, agrega pontos comerciais estratégicos ao seu portfólio
Por que 6 mil aviões da Airbus precisam de reparos: os detalhes do recall do A320
Depois de uma falha de software expor vulnerabilidades à radiação solar e um defeito em painéis metálicos, a Airbus tenta conter um dos maiores recalls da sua história
Os bastidores da crise na Ambipar (AMBP3): companhia confirma demissão de 35 diretores após detectar “falhas graves”
Reestruturação da Ambipar inclui cortes na diretoria e revisão dos controles internos. Veja o que muda até 2026
As ligações (e os ruídos) entre o Banco Master e as empresas brasileiras: o que é fato, o que é boato e quem realmente corre risco
A liquidação do Banco Master levantou dúvidas sobre possíveis impactos no mercado corporativo. Veja o que é confirmado, o que é especulação e qual o risco real para cada companhia
Ultrapar (UGPA3) e Smart Fit (SMFT3) pagam juntas mais de R$ 1,5 bilhão em dividendos; confira as condições
A maior fatia desse bolo fica com a Ultrapar; a Smartfit, por sua vez, também anunciou a aprovação de aumento de capital
RD Saúde (RADL3) anuncia R$ 275 milhões em proventos, mas ações caem na bolsa
A empresa ainda informou que submeterá uma proposta de aumento de capital de R$ 750 milhões
Muito além do Itaú (ITUB4): qual o plano da Itaúsa (ITSA4) para aumentar o pagamento de dividendos no futuro, segundo a CFO?
Uma das maiores pagadoras de dividendos da B3 sinaliza que um novo motor de remuneração está surgindo