O que querem os pilotos e comissários em greve e como foi o primeiro dia de paralisação nos aeroportos
A paralisação começou, de fato, nesta segunda-feira (19) e ainda não tem data para acabar. Por duas horas diárias, entre as 6h e 8h, os funcionários dos principais aeroportos do país devem ficar “de repouso”

Se as semanas de Natal e Ano Novo já são caóticas nos aeroportos brasileiros, neste ano há mais um motivo para os tradicionais atrasos nos voos: a greve dos pilotos e comissários de bordo.
A paralisação começou, de fato, nesta segunda-feira (19) e ainda não tem data para acabar. Por duas horas diárias, entre as 6h e 8h, os funcionários dos principais aeroportos do país devem ficar “de repouso”, ou seja, sem embarques ou desembarques — com exceção de voos que transportam órgãos para transplantes, enfermos e vacinas.
A greve também é parcial, ou seja, não são todos os aeronautas que podem cruzar os braços. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a adesão é restrita a 10% dos funcionários — caso contrário, a multa diária por descumprimento é de R$ 200 mil.
O que querem os grevistas
O movimento foi aprovado na quinta-feira passada (15), por unanimidade em assembleia geral do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).
Em nota, a instituição afirma que a categoria tem como pleito recomposição das perdas inflacionárias e um ganho real nos salários. O objetivo é compensar as perdas nos dois anos de pandemia, que foram de quase 10%, de acordo com o sindicato.
A categoria também reivindica que as empresas "respeitem os horários de início e de término das folgas e que não programem jornadas de trabalho de mais de três horas em solo entre duas etapas de voo".
Leia Também
O sindicato alega que "esses pleitos estão baseados nos altos preços das passagens aéreas, que têm gerado crescentes lucros para as empresas", e no fato de que as companhias aéreas "reduziram o custo de folha de pagamento em mais de 30% se comparado com os demais custos".
A categoria ainda afirma que durante a pandemia as atividades não foram paralisadas, mesmo com reduções nos salários.
Seja como for, as ações das companhias aéreas na B3 não sentiram o efeito negativo da paralisação até o momento, neste primeiro dia de ação. Tanto os papéis da Azul (AZUL4; +1,67%) com os da Gol (GOLL4; 1,63%) operam em alta, por volta das 17h10. Acompanhe a cobertura completa de mercados.
DIA 1: Saldo da greve e aeroportos afetados
Os aeroportos de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal foram os que mais registraram atrasos neste primeiro dia de paralisação. Em São Paulo, cerca de 38 voos tiveram atrasos e 5 cancelamentos.
Os terminais de Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS) e Belo Horizonte (MG) também foram afetados.
Pelo menos, 22 voos foram cancelados e mais de 50 tiveram as operações atrasadas, de acordo com a Infraero.
Em nota à imprensa, a Latam confirmou atrasos em razão da greve e afirmou que a companhia está em negociação com o sindicato desde setembro deste ano.
Como parte da greve, o SNA faz reportes diários da paralisação. Em transmissão online sobre a greve do primeiro dia, o presidente do sindicato, Henrique Hacklaender, afirmou que “tudo ocorreu dentro da normalidade prevista” e conforme os acordos entre os funcionários.
Vale ressaltar que não há previsão de encerramento da greve.
*Com informações da Agência Brasil
Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo
Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência
Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe
Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11
Azul (AZUL4) e Gol (GOLL54) lideram as altas da B3 nesta sexta-feira (12), em meio à queda do dólar e curva de juros
As companhias aéreas chegaram a saltar mais de 60% nesta semana, impulsionadas pela forte queda do dólar e da curva de juros
Simplificação do negócio da Raízen é a chave para a valorização das ações RAIZ4, segundo o BB Investimentos
A companhia tem concentrado esforços para reduzir o endividamento, mas a estrutura de capital ficará desequilibrada por um tempo, mesmo com o avanço de outros desinvestimentos, segundo o banco
Nova aposta do Méliuz (CASH3) para turbinar rendimentos com bitcoin (BTC) traz potencial de alta de mais de 90% para as ações, segundo o BTG
Para os analistas do banco, a nova negociação é uma forma de vender a volatilidade da criptomoeda mais valiosa do mundo e gerar rendimento para os acionistas
BTG vê avanço da Brava (BRAV3) na redução da dívida e da alavancagem, mas faz um alerta
Estratégia de hedge e eficiência operacional sustentam otimismo do BTG, mas banco reduz o preço-alvo da ação
Banco do Brasil (BBAS3): está de olho na ação após MP do agronegócio? Veja o que diz a XP sobre o banco
A XP mantém a projeção de que a inadimplência do agro seguirá pressionada, com normalização em níveis piores do que os observados nos últimos anos
Petrobras (PETR4) produz pela primeira vez combustível sustentável de aviação com óleo vegetal
A estatal prevê que a produção comercial do produto deve ter início nos próximos meses
Francesa CMA conclui operação para fechar capital da Santos Brasil (STBP3), por R$ 5,23 bilhões
Com a operação, a companhia deixará o segmento Novo Mercado da B3 e terá o capital fechado
O que a Petrobras (PETR4) vai fazer com os US$ 2 bilhões que captou com venda de títulos no exterior
Com mais demanda que o esperado entre os investidores gringos, a Petrobras levantou bilhões de reais com oferta de títulos no exterior; descubra qual será o destino dos recursos
A conexão da Reag, gigante da Faria Lima investigada na Carbono Oculto, com o clube de futebol mais querido dos paulistanos
Reag fez oferta pela SAF do Juventus junto com a Contea Capital; negócio está em fase de ‘due diligence’
Dividendos e JCP: Telefônica (VIVT3) e Copasa vão distribuir mais de R$ 500 milhões em proventos; veja quem tem direito a receber
Ambas as companhias realizarão o pagamento aos acionistas na forma de juros sobre capital próprio
Méliuz (CASH3) lança nova opção de negociação para turbinar os rendimentos com bitcoin (BTC)
A plataforma de cashback anunciou em março deste ano uma mudança na estratégia de tesouraria para adquirir bitcoins como principal ativo estratégico
Nem tarifas de Trump, nem fusão entre BRF e Marfrig preocupam a JBS (JBSS32), diz CEO
Gilberto Tomazini participou do Agro Summit, do Bradesco BBI, nesta quinta-feira, e explicou por que esses dois fatores não estão entre as maiores preocupações da companhia
Braskem (BRKM5) na corda bamba: BTG diminui preço-alvo ao apontar três riscos no horizonte e um potencial alívio
Excesso de oferta global, disputas acionárias e responsabilidade em Alagoas pressionam a companhia, mas incentivos fiscais podem dar algum fôlego ao lucro
O que o investidor pode esperar da MBRF, a gigante que nasce da fusão de Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3)? O Safra responde
Após o negócio ter sido aprovado sem restrições pelo Cade, as empresas informaram ao mercado que a data de fechamento será 22 de setembro
Banco Master no escanteio e fundador fora do comando: o que esperar da Oncoclínicas (ONCO3) se a reestruturação da Starboard for aceita
A ideia da Starboard é trazer fôlego às finanças apertadas da empresa de tratamentos oncológicos — mas a gestora terá uma tarefa hercúlea para conseguir a aprovação da proposta ambiciosa
Cyrela (CYRE3) sobe mais de 5% após Bradesco BBI apontar ação como favorita e mais falada entre investidores. O que ela tem que as outras não tem?
Após alta de mais de 80% em 2025, Cyrela surge entre as maiores altas do Ibovespa nesta quinta-feira (11) com a revisão do preço-alvo para R$ 40
Novo homem mais rico do mundo foi criado pelos tios e abandonou faculdade duas vezes
De infância humilde em Chicago ao trono de homem mais rico do mundo, Larry Ellison construiu um império com a Oracle e uma vida marcada por luxo e esportes
Exclusivo: Proposta de reestruturação na Oncoclínicas (ONCO3) pela gestora Starboard pode nem chegar ao conselho
Fonte afirmou ao Seu Dinheiro que proposta desconsidera movimentos recentes de reestruturação e tenta desvalorizar a empresa