🔴 META: ‘CAÇAR’ AS CRIPTOMOEDAS MAIS PROMISSORAS DO MERCADO DE FORMA AUTOMÁTICA – SAIBA COMO

Jasmine Olga

Jasmine Olga

É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo

QUEDA LIVRE

Dólar volta a ser negociado abaixo de R$ 5 pela primeira vez desde junho de 2021. Por que a moeda americana não para de cair?

Com uma queda de mais de 10% no ano, a cotação do dólar segue em queda livre e rompe mais uma barreira psicológica nesta manhã

Jasmine Olga
Jasmine Olga
23 de fevereiro de 2022
11:36
Imagem: Shutterstock

A intensa queda do dólar que tem marcado os últimos dois meses parece não ter freio e a moeda americana acaba de romper uma importante marca psicológica nesta quarta-feira (23). Com uma queda de mais de 10% no ano, a cotação da divisa está abaixo da casa dos R$ 5 pela primeira vez desde o final de junho de 2021. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Por volta das 11h, o dólar à vista chegou a ser negociado em queda de 1,07%, a R$ 4,9980, mais uma vez empurrado pelo forte fluxo de entrada de capital estrangeiro no país e beneficiado por um cenário internacional com mais apetite por risco após dias de tensão com o conflito na Ucrânia. 

O cenário político logo deve ganhar mais fôlego e, dependendo de como o período eleitoral transcorrer, trazer mais pressão ao câmbio. Enquanto isso não ocorre, o real segue correndo atrás do tempo perdido. Confira alguns pontos que ajudam a explicar a nova queda do dólar.

Por que o dólar não para de cair?

Depois de subir 8% em relação ao real em 2021, a atuação do investidor estrangeiro tem sido decisiva para o alívio do câmbio e também para o bom momento vivido pela bolsa brasileira. Até o dia 18 de fevereiro, a B3 registrou um saldo positivo de  R $55,8 bilhões no país. Isso significa que em apenas dois meses, os investidores estrangeiros já entraram com mais de 50% do total aplicado no ano passado. 

Fonte: Necton

A atratividade dos ativos brasileiros se dá diante de diversos fatores como a percepção de que a elevação de juros nos Estados Unidos é iminente, a aversão ao risco no exterior (incluindo outros mercados emergentes), perspectivas positivas para o setor de commodities e a queda expressiva dos ativos brasileiros observada nos últimos meses. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

1) O pior não aconteceu

Durante o primeiro semestre de 2021, o real sofreu uma forte desvalorização frente ao dólar, repercutindo a precificação de um cenário doméstico mais difícil diante de problemas envolvendo a saúde fiscal do país. 

Leia Também

Nesse mesmo período, o Banco Central brasileiro iniciou o processo de aperto monetário, elevando a taxa Selic de 2% aos atuais 10,75%. Sem uma piora do cenário macro, que já havia sido precificada, o real ficou atraente.

2) A hora da bolsa

Em 2021, a instabilidade interna também refletiu em um desconto na bolsa brasileira -- com o Ibovespa recuando quase 12%. No mesmo período, os índices americanos tiveram altas superiores a 20%. 

Com o real depreciado e a queda da bolsa, os investidores passaram a ver os ativos brasileiros como descontados, principalmente após as empresas seguirem apresentando bons resultados operacionais, indicando que a recuperação econômica de fato está em curso. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

3) Medo do Fed

A inflação é o grande tema do mundo pós-pandemia e os Estados Unidos não escaparam dessa. 

Para conter a elevação dos preços, o Federal Reserve já começou a retirar os amplos estímulos econômicos impostos durante o pior período da crise do coronavírus e uma alta de juros já é esperada para o próximo encontro do BC americano, em março. 

Diante da atividade econômica aquecida e da inflação, o mercado já começa a precificar mais de duas elevações só neste ano. Com uma taxa de juros maior, ativos de menor risco como os títulos do Tesouro americano passam a ser mais atrativos. Além disso, ações de empresas de tecnologia e empresas de crescimento são encaradas como ativos de maior risco. 

A migração de recursos para a renda fixa é uma realidade, mas os investidores também buscam outras oportunidades nos mercados globais e, diante do desconto das bolsas brasileiras, o Brasil passa a ser uma opção atrativa, principalmente com outros países emergentes metidos em apuros, como é o caso da Rússia, China, Turquia e Argentina. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

4) Diferencial de juros

O último ponto é o do diferencial de juros. Quanto maior for a diferença entre países, mais atrativo o mercado brasileiro se torna para os investidores. 

Enquanto o Fed mantém a taxa americana entre 0 e 0,25% ao ano, a Selic deve terminar o ciclo de aperto monetário acima dos 12%. Ainda que o Fed comece a elevar os juros no próximo mês, o diferencial seguirá aumentando, tornando os ativos brasileiros mais atrativos para quem busca uma maior rentabilidade. 

CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

COMPARTILHAR

Whatsapp Linkedin Telegram
FECHAMENTO DOS MERCADOS

Montanha-russa da bolsa: a frase de Powell que derrubou Wall Street, freou o Ibovespa após marca histórica e fortaleceu o dólar

29 de outubro de 2025 - 17:19

O banco central norte-americano cortou os juros pela segunda vez neste ano mesmo diante da ausência de dados econômicos — o problema foi o que Powell disse depois da decisão

VALE MAIS QUE DINHEIRO

Ouro ainda pode voltar para as máximas: como levar parte desse ganho no bolso

29 de outubro de 2025 - 14:35

Um dos investimentos que mais renderam neste ano é também um dos mais antigos. Mas as formas de investir nele são modernas e vão de contratos futuros a ETFs

O RALI NÃO ACABOU

Ibovespa aos 155 mil pontos? JP Morgan vê três motores para uma nova arrancada da bolsa brasileira em 2025

29 de outubro de 2025 - 13:32

De 10 de outubro até agora, o índice já acumula alta de 5%. No ano, o Ibovespa tem valorização de quase 24%

REAÇÃO AO RESULTADO

Santander Brasil (SANB11) bate expectativa de lucro e rentabilidade, mas analistas ainda tecem críticas ao balanço do 3T25. O que desagradou o mercado?

29 de outubro de 2025 - 10:38

Resultado surpreendeu, mas mercado ainda vê preocupações no horizonte. É hora de comprar as ações SANB11?

NA GANGORRA

Ouro tomba depois de máxima, mas ainda não é hora de vender tudo: preço pode voltar a subir

29 de outubro de 2025 - 6:05

Bancos centrais globais devem continuar comprando ouro para se descolar do dólar, diz estudo; analistas comentam as melhores formas de investir no metal

FECHAMENTO DOS MERCADOS

IA nas bolsas: S&P 500 cruza a marca de 6.900 pontos pela 1ª vez e leva o Ibovespa ao recorde; dólar cai a R$ 5,3597

28 de outubro de 2025 - 17:25

Os ganhos em Nova York foram liderados pela Nvidia, que subiu 4,98% e atingiu uma nova máxima. Por aqui, MBRF e Vale ajudaram o Ibovespa a sustentar a alta.

GIGANTE LOGÍSTICO

‘Pacman dos FIIs’ ataca novamente: GGRC11 abocanha novo imóvel e encerra a maior emissão de cotas da história do fundo

28 de outubro de 2025 - 11:23

Com a aquisição, o fundo imobiliário ultrapassa R$ 2 bilhões em patrimônio líquido e consolida-se entre os maiores fundos logísticos do país, com mais de 200 mil cotistas

OS QUERIDINHOS DOS GRINGOS

Itaú (ITUB4), BTG (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são os bancos brasileiros favoritos dos investidores europeus, que veem vida ‘para além da eleição’

27 de outubro de 2025 - 18:43

Risco eleitoral não pesa tanto para os gringos quanto para os investidores locais; estrangeiros mantêm ‘otimismo cauteloso’ em relação a ativos da América Latina

AINDA HÁ ESPAÇO NA FESTA?

Gestor rebate alerta de bolha em IA: “valuation inflado é termo para quem quer ganhar discussão, não dinheiro”

27 de outubro de 2025 - 15:52

Durante o Summit 2025 da Bloomberg Linea, Sylvio Castro, head de Global Solutions no Itaú, contou por que ele não acredita que haja uma bolha se formando no mercado de Inteligência Artificial

BALANÇO SEMANAL

Vamos (VAMO3) lidera os ganhos do Ibovespa, enquanto Fleury (FLRY3) fica na lanterna; veja as maiores altas e quedas da semana

25 de outubro de 2025 - 16:11

Com a ajuda dos dados de inflação, o principal índice da B3 encerrou a segunda semana seguida no azul, acumulando alta de 1,93%

DE OLHO NO GRINGO

Ibovespa na China: Itaú Asset e gestora chinesa obtêm aprovação para negociar o ETF BOVV11 na bolsa de Xangai

24 de outubro de 2025 - 19:15

Parceria faz parte do programa ETF Connect, que prevê cooperação entre a B3 e as bolsas chinesas, com apoio do Ministério da Fazenda e da CVM

DEMOGRAFIA VIRANDO DINHEIRO

Envelhecimento da população da América Latina gera oportunidades na bolsa — Santander aponta empresas vencedoras e quem perde nessa

24 de outubro de 2025 - 18:56

Nova demografia tem potencial de impulsionar empresas de saúde, varejo e imóveis, mas pressiona contas públicas e produtividade

ESQUECERAM DE MIM?

Ainda vale a pena investir nos FoFs? BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos no IFIX e responde

24 de outubro de 2025 - 15:02

Em meio ao esquecimento do segmento, o analista do BB-BI avalia as teses de seis Fundos de Fundos que possuem uma perspectiva positiva

MERCADOS HOJE

Bolsas renovam recordes em Nova York, Ibovespa vai aos 147 mil pontos e dólar perde força — o motivo é a inflação aqui e lá fora. Mas e os juros?

24 de outubro de 2025 - 12:39

O IPCA-15 de outubro no Brasil e o CPI de setembro nos EUA deram confiança aos investidores de que a taxa de juros deve cair — mais rápido lá fora do que aqui

VEJA DETALHES

Com novo inquilino no pedaço, fundo imobiliário RBVA11 promete mais renda e menos vacância aos cotistas

23 de outubro de 2025 - 13:40

O fundo imobiliário RBVA11, da Rio Bravo, fechou contrato de locação com a Fan Foods para um restaurante temático na Avenida Paulista, em São Paulo, reduzindo a vacância e ampliando a diversificação do portfólio

FII EXPERIENCE 2025

Fiagro multiestratégia e FoFs de infraestrutura: as inovações no horizonte dos dois setores segundo a Suno Asset e a Sparta

23 de outubro de 2025 - 11:00

Gestores ainda fazem um alerta para um erro comum dos investidores de fundos imobiliários que queiram alocar recursos em Fiagros e FI-Infras

FII EXPERIENCE 2025

FIIs atrelados ao CDI: de patinho feio à estrela da noite — mas fundos de papel ainda não decolam, segundo gestor da Fator

23 de outubro de 2025 - 7:02

Em geral, o ciclo de alta dos juros tende a impulsionar os fundos imobiliários de papel. Mas o voo não aconteceu, e isso tem tudo a ver com os últimos eventos de crédito do mercado

HORA DE VENDER

JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa

22 de outubro de 2025 - 17:31

Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)

FII EXPERIENCE 2025

“Não é voo de galinha”: FIIs de shoppings brilham, e ainda há espaço para mais ganhos, segundo gestor da Vinci Partners

22 de outubro de 2025 - 16:55

Rafael Teixeira, gestor da Vinci Partners, avalia que o crescimento do setor é sólido, mas os spreads estão maiores do que deveriam

CHEGOU AO TOPO?

Ouro cai mais de 5% com correção de preço e tem maior tombo em 12 anos — Citi zera posição no metal precioso

21 de outubro de 2025 - 18:30

É a pior queda diária desde 2013, em um movimento influenciado pelo dólar mais forte e perspectiva de inflação menor nos EUA

Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies

Fechar