Quase funcionários: Uber despenca após governo americano propor vínculo empregatício com motoristas
A proposta abre caminho para que os trabalhadores sejam considerados funcionários da Uber, com direito a benefícios e proteções legais; os papéis fecharam o dia em queda de 10,42% em NYSE
Dessa vez, não foi a alta do combustíveis que abalou os negócios da Uber. As ações da companhia despencaram na bolsa de Nova York nesta terça-feira (11), após o Departamento de Trabalho dos EUA propor a “contratação” de motoristas do aplicativo.
As ações da Uber encerraram o pregão desta terça-feira em forte queda de 10,43%, a US$ 24,66. Em um ano, os papéis acumulam baixa de 42%.
Antes de tudo, vale mencionar que os motoristas da Uber são considerados “parceiros”, ou seja, profissionais independentes que contratam a tecnologia de intermediação digital oferecida pela empresa por meio do aplicativo, sem qualquer vínculo empregatício — o que os EUA querem mudar.
A proposta abre caminho para que os trabalhadores sejam considerados funcionários da Uber, com direito a benefícios e proteções legais — como assistência médica e pagamento de horas extras —, além de regularizar um movimento que já vem acontecendo entre os juristas nos EUA.
Em 2020, uma lei no estado da Califórnia determinou que as empresas de transporte e entregas por aplicativos reclassificassem os profissionais independentes contratados de forma autônoma como funcionários.
Contudo, a medida foi alvo de discussões e, no final daquele ano, foi a plebiscito. Na ocasião, quase 59% dos eleitores da Califórnia rejeitaram a mudança e apoiaram a manutenção da forma atual de contratação da Uber.
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Além da Uber, as ações da Lyft e da Doordash, concorrentes da empresa nos EUA, caíram mais de 8% ao longo do dia.
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Por que as ações da Uber caíram?
Caso a proposta avance e seja aprovada, a regularização dos motoristas como funcionários pode aumentar os custos das empresas de transporte e entregas por aplicativo — o que inclui a Uber.
Em comunicado, o chefe de relações governamentais da Uber, CR Wooters, defendeu o modelo de negócios da empresa e afirmou que os motoristas possuem horários flexíveis, o que é considerado como “atraente” para os profissionais.
“Em um momento de profunda incerteza econômica, é crucial que o governo Biden continue ouvindo as mais de 50 milhões de pessoas que encontraram uma oportunidade de ganhos em empresas como a nossa”, disse Wooters.
*Com informações de Reuters e CNBC
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