Recuperação perde fôlego, petróleo segue acima de US$ 100 por barril e índices futuros sinalizam abertura em queda em Nova York com avanço da Rússia sobre a Ucrânia
A invasão da Ucrânia pela Rússia entrou hoje em seu segundo dia; sanções parecem insuficientes para alterar a situação no campo de batalha
Os mercados financeiros perderam o ímpeto da recuperação observada no fim da sessão de ontem em Nova York.
A sinalização de que os países ocidentais não interferirão militarmente no Leste Europeu trouxe alívio apenas temporário aos mercados.
Os índices futuros de Wall Street apontavam para abertura em queda na bolsa norte-americana diante do avanço das tropas russas sobre a Ucrânia.
Ontem (24), o Ibovespa chegou a perder mais de três mil pontos, mas reduziu a queda e encerrou a sessão em baixa de 0,37%, aos 111.591 pontos. O dólar à vista disparou em direção aos R$ 5,16, mas reduziu os ganhos para encerrar a sessão em alta de 2,02%, a R$ 5,1052.
Outros mercados
Na Ásia, a recuperação das perdas registradas ontem foi apenas parcial. A bolsa de Tóquio subiu 1,95%, enquanto a de Xangai avançou 0,6%. Já em Hong Kong a bolsa voltou a cair, recuando 0,6%.
Na Europa, somente a bolsa de Londres ostenta uma alta mais convincente na abertura. Os demais índices oscilam entre leves altas e baixas.
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Petróleo segue acima de US$ 100 por barril
Mas talvez o melhor parâmetro para mensurar a crise do momento seja o preço dos futuros de petróleo. O contrato do Brent para entrega em abril subia mais de 1% por volta das 6h45 e seguia acima dos US$ 100 por barril. Já o ouro caía 0,6%, mas seguia acima de US$ 1.900 por onça-troy.
Já as criptomoedas
As principais criptomoedas do mercado também operam em queda na manhã de hoje. O bitcoin recua 0,6% e o ethereum cai 1,9%.
Rússia avança sobre a Ucrânia
Depois de uma série de ações diplomáticas frustradas, os Estados Unidos, o Reino Unido e a União Europeia endureceram as sanções contra a Rússia. Mas as sanções parecem insuficientes para alterar a situação no campo de batalha.
A invasão da Ucrânia pela Rússia entrou hoje em seu segundo dia.
O exército russo ataca o território ucraniano por terra, ar e mar e parece cercar a capital, Kiev.
A velocidade do avanço foi observada com surpresa por analistas militares.
Na manhã de hoje, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia disse que a capital foi atingida por “horríveis ataques com foguetes russos”.
No momento, porém, é impossível mensurar a quantidade de vítimas e os dados provocados pelo conflito.
Destaques do dia
O principal indicador do dia vai para o índice de preços ao consumidor (PCE, em inglês), dos Estados Unidos. A inflação do país registrou a maior alta em quase 40 anos em 2021, e é utilizado pelo Federal Reserve como balizador da decisão de juros.
A depender de como vier o PCE, os investidores podem recalibrar as expectativas de alta nos juros até o final do ano. Isso deve reduzir o otimismo das bolsas e migrar os recursos para ativos de maior proteção.
Com isso, a expectativa dos analistas é de que o PCE avance 0,5% no mês e salte 5,1% na comparação com o mesmo mês do ano passado. As projeções são do Dow Jones Newswires.
E por aqui
No Brasil, o dia segue esvaziado, com o adiamento da sessão que deve votar o pacote de medidas para conter o preço dos combustíveis. Dessa forma, permanece no radar o cenário político-eleitoral e as tensões entre os candidatos.
Permanece no radar a divulgação do IGP-M, pela FGV, às 8h de hoje. De acordo com a mediana nos analistas ouvidos pelo Broadcast, o indicador deve avançar 1,86% e acelerar alta de 16,16% nos últimos 12 meses.
Em 2022, o IGP-M deve ter alta de 8,0%.
Agenda do dia
- FGV: IGP-M de fevereiro (8h)
- Banco Central: Setor público em janeiro (9h30)
- Estados Unidos: PCE e Núcleo do PCE (10h30)
- Bélgica: Coletiva da Otan (15h)
Balanços do dia
Você pode conferir o calendário completo aqui.
Antes da abertura:
- Marcopolo
*Com informações do MarketWatch e da CNBC.
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