Vai viajar? Dólar cai 6,5% frente ao real no ano — saiba o que mexe com o mercado de câmbio
Após uma sequência de quatro pregões de queda firme, período em que acumulou queda de 3,94%, a moeda norte-americana subiu na sexta-feira (02)
As férias estão chegando e, em meio ao clima da Copa do Mundo no Catar, muita gente pode ter se animado em planejar uma viagem ao exterior. Embora a covid-19 não seja mais um empecilho, a abordagem agressiva do Federal Reserve (Fed) para conter a inflação nos EUA é um obstáculo para quem quer cruzar fronteiras com dólar no bolso.
O aperto monetário por lá tem ajudado no fortalecimento do dólar, que voltou a fechar acima da barreira de R$ 5,20 na sexta-feira (02).
Após uma sequência de quatro pregões de queda firme, período em que acumulou desvalorização de 3,94%, o dólar subiu 0,34% ontem, a R$ 5,2150. Na semana, a divisa acumulou baixa de 3,61%.
No ano, a notícia é um pouco mais animadora: o dólar acumula desvalorização de 6,47%.
Como foi a semana para o dólar
O dólar começou a semana com um recuo de 0,82%, encerrando a última segunda-feira (28) cotado a R$ 5,3661.
Boa parte desse movimento de queda ocorreu em meio ao desconforto com declarações do ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, nome mais cotado para ocupar o Ministério da Fazenda no governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Leia Também
A moeda norte-americana voltou a recuar na terça-feira (29), fechando abaixo da linha de R$ 5,30, diante da valorização de commodities em meio à perspectiva de relaxamento da política de covid zero pelo governo chinês.
Na segunda sessão da semana, o dólar baixou 1,46%, a R$ 5,2876 — o menor valor de fechamento desde o dia 9.
No último dia do mês de novembro, os sinais mais fortes de que a PEC da Transição seria desidratada no Congresso e uma melhora do apetite por risco no exterior abriram espaço para uma onda de apreciação do real — que levou o dólar a encerrar a sessão no patamar de R$ 5,20.
A divisa fechou a quarta-feira (30) com recuo de 1,63%, cotada a R$ 5,2016, renovando o menor valor desde o último dia 9 (R$ 5,1821).
Já na quinta-feira (01), a cautela com o ambiente fiscal doméstico e ajustes no mercado futuro de câmbio impediram que o real se beneficiasse de forma ampla da onda de enfraquecimento da moeda norte-americana no exterior.
Com isso, o dólar à vista encerrou a primeira sessão de dezembro em baixa de 0,09%, cotado a R$ 5,1971.
Na sexta-feira (02), a alta do dólar no mercado doméstico (+0,34%) se deu em sintonia com a tendência de valorização da moeda norte-americana em relação a divisas emergentes e de países exportadores de commodities.
Fed é o vilão?
Um dos elementos centrais para o comportamento do dólar nos últimos dias é o Federal Reserve.
Desde março, o banco central norte-americano vem elevando a taxa de juro nos EUA — que até então estava próxima de zero — para tentar colocar um freio na inflação.
Depois que os preços chegaram ao maior nível em mais de 40 anos, o Fed pisou no acelerador do aperto monetário, promovendo quatro elevações consecutivas de 0,75 ponto percentual (pp) da taxa de juro.
Com a taxa básica na faixa atual de 3,75% a 4,00% ao ano, os investidores passaram a migrar para o mercado norte-americano, um movimento que fortaleceu o dólar em relação ao real e a outras divisas no mundo.
Os investidores passaram, então, a acompanhar com muito mais atenção dados de inflação e emprego nos EUA — que compõem o mandato duplo do Fed na hora de determinar a política monetária — na tentativa de ler os próximos passos da autoridade monetária.
Na sexta-feira (02), o relatório de emprego dos EUA, o chamado payroll, mostrou que a taxa de desemprego ficou estável em 3,7% em novembro, mas a criação de vagas surpreendeu ao atingir 263 mil. Além disso, os salários continuaram subindo, alimentando os temores de uma inflação ainda maior por lá.
Os dados acabaram com o ânimo dos investidores, que haviam se encorajado a tomar mais risco depois que o presidente do Fed, Jerome Powell, sinalizou que um ritmo mais brando de aumento de juro poderia acontecer já na reunião deste mês.
A bolsa não vai parar: Ibovespa sobe 0,41% e renova recorde pelo 2º dia seguido; dólar cai a R$ 5,3133
Vale e Braskem brilham, enquanto em Nova York, a Microsoft e a Nvidia tropeçam e terminam a sessão com perdas
Vai ter chuva de dividendos neste fim de ano? O que esperar das vacas leiteiras da bolsa diante da tributação dos proventos em 2026
Como o novo imposto deve impactar a distribuição de dividendos pelas empresas? O analista da Empiricus, Ruy Hungria, responde no episódio desta semana do Touros e Ursos
Previsão de chuva de proventos: ação favorita para dezembro tem dividendos extraordinários no radar; confira o ranking completo
Na avaliação do Santander, que indicou o papel, a companhia será beneficiada pelas necessidades de capacidade energética do país
Por que o BTG acha que RD Saúde (RADL3) é uma das maiores histórias de sucesso do varejo brasileiro em 20 anos — e o que esperar para 2026
Para os analistas, a RADL3 é o “compounder perfeito”; entenda como expansão, tecnologia e medicamentos GLP-1 devem fortalecer a empresa nos próximos anos
A virada dos fundos de ações e multimercados vem aí: Fitch projeta retomada do apetite por renda variável no próximo ano
Após anos de volatilidade e resgates, a agência de risco projeta retomada gradual, impulsionada por juros mais favorável e ajustes regulatórios
As 10 melhores small caps para investir ainda em 2025, segundo o BTG
Enquanto o Ibovespa disparou 32% no ano até novembro, o índice Small Caps (SMLL) saltou 35,5% no mesmo período
XP vê bolsa ir mais longe em 2026 e projeta Ibovespa aos 185 mil pontos — e cinco ações são escolhidas para navegar essa onda
Em meio à expectativa de queda da Selic e revisão de múltiplos das empresas, a corretora espera aumento do fluxo de investidores estrangeiros e locais
A fome do TRXF11 ataca novamente: FII abocanha dois shoppings em BH por mais de R$ 257 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo a gestora TRX, os imóveis estão localizados em polos consolidados da capital mineira, além de reunirem características fundamentais para o portfólio do FII
Veja para onde vai a mordida do Leão, qual a perspectiva da Kinea para 2026 e o que mais move o mercado hoje
Profissionais liberais e empresários de pequenas e médias empresas que ganham dividendos podem pagar mais IR a partir do ano que vem; confira análise completa do mercado hoje
O “ano de Troia” dos mercados: por que 2026 pode redefinir investimentos no Brasil e nos EUA
De cortes de juros a risco fiscal, passando pela eleição brasileira: Kinea Investimentos revela os fatores que podem transformar o mercado no ano que vem
Ibovespa dispara 6% em novembro e se encaminha para fechar o ano com retorno 10% maior do que a melhor renda fixa
Novos recordes de preço foram registrados no mês, com as ações brasileiras na mira dos investidores estrangeiros
Ibovespa dispara para novo recorde e tem o melhor desempenho desde agosto de 2024; dólar cai a R$ 5,3348
Petrobras, Itaú, Vale e a política monetária ditaram o ritmo dos negócios por aqui; lá fora, as bolsas subiram na volta do feriado nos EUA
Ações de Raízen (RAIZ4), Vibra (VBBR3) e Ultrapar (UGPA3) saltam no Ibovespa com megaoperação contra fraudes em combustíveis
Analistas avaliam que distribuidoras de combustíveis podem se beneficiar com o fim da informalidade no setor
Brasil dispara na frente: Morgan Stanley vê só dois emergentes com fôlego em 2026 — saiba qual outro país conquistou os analistas
Entenda por que esses dois emergentes se destacam na corrida global e onde estão as maiores oportunidades de investimentos globais em 2026
FII Pátria Log (HGLG11) abocanha cinco galpões, com inquilinos como O Boticário e Track & Field, e engorda receita mensal
Segundo o fundo, os ativos adquiridos contam com características que podem favorecer a valorização futura
Bolsa nas alturas: Ibovespa fecha acima dos 158 mil pontos em novo recorde; dólar cai a R$ 5,3346
As bolsas nos Estados Unidos, na Europa e na Ásia também encerraram a sessão desta quarta-feira (26) com ganhos; confira o que mexeu com os mercados
Hora de voltar para o Ibovespa? Estas ações estão ‘baratas’ e merecem sua atenção
No Touros e Ursos desta semana, a gestora da Fator Administração de Recursos, Isabel Lemos, apontou o caminho das pedras para quem quer dar uma chance para as empresas brasileiras listadas em bolsa
Vale (VALE3) patrocina alta do Ibovespa junto com expectativa de corte na Selic; dólar cai a R$ 5,3767
Os índices de Wall Street estenderam os ganhos da véspera, com os investidores atentos às declarações de dirigentes do Fed, em busca de pistas sobre a trajetória dos juros
Ibovespa avança e Nasdaq tem o melhor desempenho diário desde maio; saiba o que mexeu com a bolsa hoje
Entre as companhias listadas no Ibovespa, as ações cíclicas puxaram o tom positivo, em meio a forte queda da curva de juros brasileira
Maiores altas e maiores quedas do Ibovespa: mesmo com tombo de mais de 7% na sexta, CVC (CVCB3) teve um dos maiores ganhos da semana
Cogna liderou as maiores altas do índice, enquanto MBRF liderou as maiores quedas; veja o ranking completo e o balanço da bolsa na semana