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Jasmine Olga
Jasmine Olga
É repórter do Seu Dinheiro. Formada em jornalismo pela Universidade de São Paulo (ECA-USP), já passou pelo Centro de Cidadania Fiscal (CCiF) e o setor de comunicação da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo
SEM PRESSA PARA LUCRAR

Credit Suisse derruba em 40% projeção para ações da Hapvida (HAPV3), mas segue recomendando compra

Com o cenário macro pesando sobre o balanço da Hapvida (HAPV3), o banco suíço reduziu o preço-alvo e alertou quem busca lucros no curto prazo

Jasmine Olga
Jasmine Olga
28 de junho de 2022
14:37 - atualizado às 11:09
Hospital Eugênia Pinheiro, da Hapvida
Hospital Eugênia Pinheiro, da Hapvida - Imagem: Divulgação

Com quase metade do ano ficando para trás, já deu para notar que em muitos setores as incertezas macroeconômicas superam a confiança do mercado no modelo de negócio de uma companhia – o que explica muitas queridinhas da bolsa estarem em queda livre em 2022. Uma dessas empresas é a Hapvida (HAPV3).

A operadora de saúde foi a responsável por liderar a expansão do setor de saúde nos últimos anos, mas acumula uma queda superior a 50% em 2022. Apesar da queda recente, os analistas Maurício Cepeda e Pedro Caravina, do Credit Suisse, mantêm a recomendação de compra para os papéis – mas com um preço-alvo bem mais baixo do que o inicial. 

Em relatório divulgado nesta terça-feira (28), o banco suíço cortou sua projeção para as ações da Hapvida em mais de 40%, de R$ 16,70 para R$ 9,50. Embora o novo número siga indicando uma valorização de 70%, os papéis de HAPV3 exibem forte queda. Hoje, as ações fecharam com baixa de 5,78%, cotadas a R$ 5,22.

Hapvida (HAPV3): Não tenha pressa para lucrar

O Credit Suisse reforçou a sua recomendação de compra, mas isso não é um sinal de que os investidores devam esperar realizar lucros no curto prazo. Os analistas do banco apontam que pelo menos pelos próximos seis meses é improvável que algum gatilho positivo impacte os papéis. 

A empresa deve ver a inflação pressionando as margens enquanto existe pouco espaço para reajuste nos preços dos planos, isso sem falar na dificuldade de crescimento orgânico – ponto que desagradou os especialistas nos últimos balanços divulgados pela companhia. 

A fusão com a NotreDame Intermédica (ex-GNDI3) também segue pressionando os custos da companhia enquanto as duas empresas intensificam as sinergias entre os negócios. Segundo os cálculos dos analistas, o programa de stock options não necessariamente afeta a receita, mas faz parte do balanço contábil. 

Do ponto de vista operacional, a empresa deve seguir sendo negativamente impactada pela alta da inflação e uma sinistralidade mais alta de players adquiridos nos últimos anos nos próximos trimestres – o que pressiona os múltiplos, mas não altera a tese de investimento. 

No relatório, os analistas apontam que um reajuste mais rápido que o esperado e uma recuperação do crescimento orgânico podem ser gatilhos significativos para a alta do papel, mas é preciso monitorar o crescimento da competição no setor e o impacto que a perda de renda pela inflação pode gerar. 

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