Banco Pan (BPAN4) registra terceiro trimestre misto e ação reage na bolsa
No começo do pregão, ação do Banco Pan caiu mais de 4%, mas inverteu o sentido no começo da tarde

Depois de reportar um resultado trimestral melhor do que o esperado, o Banco Pan (BPAN4) viu suas ações reagirem negativamente na bolsa na manhã desta quinta-feira (3). Os papéis chegaram a cair mais de 4%, mas inverteram o sentido no início da tarde. Às 14:05, a ação subia 1,31%.
O lucro líquido do bando digital ficou praticamente estável no terceiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado, com leve alta de 1%, para R$ 193 milhões. Esse resultado foi obtido com o aumento das receitas com serviços, uma surpresa considerada positiva pelos analistas do Santander.
Já a rentabilidade sobre o patrimônio líquido (ROE) teve uma queda significativa na mesma base de comparação, passando de 13,6% para 11,7%. A margem financeira, por sua vez, avançou 10%, para R$ 1,92 bilhão.
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Além disso, a inadimplência subiu 1 ponto percentual na comparação com o mesmo período de 2021, mas apenas 0,1 p.p. na passagem do segundo para o terceiro trimestre.
Por outro lado, a provisão para devedores duvidosos (PDD) aumentou R$ 110 milhões em relação ao terceiro trimestre do 2021, para um total de R$ 488 milhões.
“De maneira geral, um conjunto fraco de resultados subjacentes, mas certamente mostrando que a gestão pode obter lucros decentes mesmo em tempos turbulentos”, escreveram os analistas do Itaú BBA.
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O Itaú BBA manteve recomendação neutra (“market perform”) para os papéis do Banco Pan, com preço-alvo de R$ 11,96.
Banco Pan: carteira de crédito
Na carteira de crédito do Banco Pan, houve crescimento anual em praticamente todas as linhas, mas na evolução do segundo para o terceiro trimestre as linhas de cartão de crédito e de FGTS recuaram.
“Há uma maior competição no empréstimo FGTS, que também tem sido afetada por problemas operacionais na Caixa, responsável por instrumentalizar esse tipo de empréstimo”, afirmou Larissa Quaresma, analista da Empiricus Investimentos.
Em relação aos cartões de crédito, a redução é proveniente de uma estratégia de brecar o ritmo de concessões até que haja melhora do cenário macroeconômico.
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