Wine compra Cantu por R$ 180 milhões e passa a ser a segunda maior importadora de vinhos no Brasil
Cantu é uma empresa com forte presença no B2B, onde a Wine pouco atua e enxerga uma boa oportunidade, segundo consultoria Ideal
A Wine, maior empresa de e-commerce de vinho no Brasil, está comprando a Cantu, importadora de vinhos com foco no mercado de B2B (business to business, ou de empresa para empresa).
A transação foi assinada na última sexta-feira. A Wine vai pagar R$ 180 milhões pela Cantu, divididos entre dinheiro e participação acionária para os seus fundadores, Peterson e Jefferson Cantu. A primeira parcela, de R$ 54 milhões, será paga na data de fechamento da operação.
Com a transação, a Wine passa a ser a segunda maior importadora de vinhos no Brasil, atrás apenas da VCT e desbancando o Grupo Pão de Açúcar da segunda posição, de acordo com a Ideal Consulting.
De acordo com os dados da consultoria especializada no mercado de vinhos, a Wine importou no ano passado 830 mil caixas de 9 litros de vinho, o equivalente a 9,9 milhões de garrafas. A Cantu, por sua vez, trouxe para o Brasil 689,5 mil caixas, ou 8,2 milhões de garrafas.
A líder VCT importou mais do que 2 milhões de caixas de 9 litros neste mesmo período, ou mais de 24 milhões de garrafas. "A estratégia da Wine passa por estar presente em todos os canais de venda de vinho, o chamado omnichannel.
"A Cantu é uma empresa com forte presença no B2B, onde a Wine pouco atua e enxerga uma boa oportunidade", afirma Felipe Galtaroça, CEO da Ideal. A Cantu foi uma das importadoras com maior crescimento durante a pandemia e chegou a faturar R$ 198 milhões no ano passado. "O nosso Ebitda (geração de caixa) triplicou neste período", afirma Peterson Cantu, fundador e diretor da importadora.
Leia Também
Cyrela (CYRE3) propõe aumento e capital e distribuição bilionária de dividendos, mas ações caem na bolsa: o que aconteceu?
Peterson, que se tornará acionista da Wine com a transação, diz que a venda da importadora foi uma oportunidade de negócio, pensando no futuro do mercado de vinhos no Brasil. "O negócio do vinho tende a ficar mais concentrado, com grandes companhias atuando em todos os canais", afirma. E acrescenta: "Eu precisaria investir muito na Cantu para não ficar para trás."
Disputa
O perfil da empresa, que nasceu como um braço do grupo Cantu, especializado na importação de frutas, é complementar ao portfólio da Wine.
Tem marcas líderes, como a chilena Ventisquero, e a argentina Susana Balbo Wines, conta com mais de 15 mil pontos de venda e mais de 11 mil clientes entre on-trade e off-trade. Esse perfil tornou a Cantu disputada pelas empresas de e-commerce.
A Evino, que disputa com a Wine a liderança nas vendas online, tentou comprar a Cantu, mas as conversas não foram conclusivas sobre o valor da transação e foram encerradas no ano passado. As negociações com a Wine começaram em meados de 2020, e desde janeiro deste ano a Wine analisa os dados da Cantu.
Segundo fato relevante que será divulgado, a "Cantu agregará capilaridade ao negócio B2B da Wine". Procurada, a Wine não se pronunciou. Ela está em período de silêncio depois do plano de abrir o capital, anunciado no ano passado. Mas, no final de 2020, decidiu pedir registro de companhia aberta e está se preparando para fazer uma oferta para investidores profissionais.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Dividendos e JCP: Ambev (ABEV3) anuncia distribuição farta aos acionistas; Banrisul (BRSR6) também paga proventos
Confira quem tem direito a receber os dividendos e JCP anunciados pela empresa de bebidas e pelo banco, e veja também os prazos de pagamento
Correios não devem receber R$ 6 bilhões do Tesouro, diz Haddad; ajuda depende de plano de reestruturação
O governo avalia alternativas para reforçar o caixa dos Correios, incluindo a possibilidade de combinar um aporte com um empréstimo, que pode ser liberado ainda este ano
Rede de supermercados Dia, em recuperação judicial, tem R$ 143,3 milhões a receber do Letsbank, do Banco Master
Com liquidação do Master, há dúvidas sobre os pagamentos, comprometendo o equilíbrio da rede de supermercados, que opera queimando caixa e é controlada por um fundo de Nelson Tanure
Nubank avalia aquisição de banco para manter o nome “bank” — e ainda pode destravar vantagens fiscais com isso
A fintech de David Vélez analisa dois caminhos para a licença bancária no Brasil; entenda o que está em discussão
Abra Group, dona da Gol (GOLL54) e Avianca, dá mais um passo em direção ao IPO nos EUA e saída da B3; entenda
Esse é o primeiro passo no processo para abertura de capital, que possibilita sondar o mercado antes de finalizar a proposta
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America