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Ibovespa acompanha exterior e opera em leve alta; dólar recua

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Depois de uma primeira metade do pregão instável, o Ibovespa parece ter se firmado em uma alta confortável, caminhando para o que deve ser o quinto dia consecutivo de alta do índice.

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Seguindo o bom humor visto no exterior, o Ibovespa operava em alta de 0,28%, aos 121.041 pontos, por volta das 16h. O dólar à vista chegou a operar em alta firme mais cedo, mas agora recua 0,86%, a R$ 5,5793. 

O que sustenta o apetite por risco no exterior são os dados positivos da economia chinesa e americana, que começam a deixar para trás os problemas causados pelo coronavírus.

O Orçamento indefinido, a CPI da Covid e a confirmação de que Lula está realmente de volta ao jogo político movimentam o noticiário e limitam os ganhos. No cenário doméstico, a reabertura do comércio no estado de São Paulo anima os investidores.

Raio-X

O Produto Interno Bruto (PIB) da China avançou 18,3% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior. O número recorde veio em linha com o esperado pelos analistas, mas foi suficiente para animar os negócios na região e no Velho Continente.

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Nos Estados Unidos, as bolsas seguem repercutindo os dados do varejo, do mercado de trabalho e da temporada de balanços. Todos apresentaram números robustos que indicam uma recuperação. 

Depois de bater novos recordes na sessão de ontem, os índices em Wall Street abriram o dia com mais ganhos, mas desaceleraram a alta. O Nasdaq vai no sentido contrário e opera no vermelho, acompanhando a alta do retorno dos Treasuries.

Meio de campo embolado

O efeito do exterior positivo deve ser limitado nos negócios domésticos hoje, após a valorização expressiva do índice ao longo da semana. 

O impasse com o Orçamento continua causando atrito entre o Executivo e o Legislativo. De um lado, Paulo Guedes colocou o cargo à disposição se o Orçamento não tiver algumas partes vetadas. Do outro, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que caso os vetos aconteçam, a aprovação das reformas deve ser comprometida.  

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Bolsonaro flerta com um enfraquecimento político em um momento delicado, o que pode comprometer a sua corrida à reeleição. Além de o governo federal ser o foco das investigações da CPI da Covid, o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a suspensão das acusações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nos casos do triplex do Guarujá e do sítio de Atibaia. Principal opositor do atual presidente Jair Bolsonaro, Lula se confirma como elegível para 2022.

Há pouco, o governo de São Paulo anunciou alterações nas medidas restritivas do estado. Batizada de "fase de transição", o plano prevê a reabertura de igrejas, comércios, bares, restaurantes e academias nas próximas semanas.

Sobe e desce

Ainda na esteira da proposta de fusão feita pela Arezzo, a Cia Hering sobe e puxa outras empresas do setor de vestuário, como as Lojas Renner. A proposta acendeu o sinal de alerta para o setor, com os analistas vendo os papéis como descontados.

No caso da Renner, outra notícia também anima o mercado, a de que a companhia estuda uma nova oferta de ações de cerca de R$ 4 bilhões para investir no seu crescimento orgânico e em aquisições. Depois de alguns rumores, a empresa confirmou a informação.

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Já as ações da Eletrobras sobem após o presidente da Câmara, Arthur Lira, voltar a se mostrar confiante com a possibilidade de privatização. Confira os principais destaques positivos do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
LREN3Lojas Renner ONR$ 45,739,11%
HGTX3Cia Hering ONR$ 23,909,08%
JHSF3JHSF ONR$ 7,112,60%
ELET6Eletrobras PNBR$ 35,432,55%
ELET3Eletrobras ONR$ 35,002,34%

Confira também as maiores quedas do dia:

CÓDIGONOMEVALORVARIAÇÃO
BEEF3Minerva ONR$ 10,72-4,29%
NTCO3Natura ONR$ 51,61-2,33%
JBSS3JBS ONR$ 33,84-1,94%
SULA11SulAmérica unitsR$ 31,48-1,50%
BRFS3BRF ONR$ 23,96-1,40%
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