Após cinco altas consecutivas, Ibovespa acelera queda e recua mais de 1% com decisão ‘dura’ do Copom; dólar opera em alta
A agenda mais fraca do dia coloca os investidores em compasso de espera antes da inflação aqui e nos EUA
O dia negativo em Nova York e a repercussão da decisão de política monetária do Banco Central brasileiro, divulgada na noite de ontem (08), dão o tom dos negócios nesta quinta-feira (09).
Conforme já era esperado pelo mercado, o Copom decidiu elevar a taxa de juros em 1,5 ponto percentual, mas mostrou um comunicado mais agressivo do que o imaginado e confirmou que a Selic deve retomar ao clube dos dois dígitos já na primeira reunião de 2022.
Se nos últimos dias a aprovação da PEC dos precatórios levou os a curva de juros a passar por um alívio, a pressão do discurso contracionista do Copom eleva os DIs de vencimento mais curto. O movimento também é impactado pela expectativa por dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos, e o noticiário misto em relação à covid-19 que afeta o desempenho das principais praças na Europa.
Depois de cinco altas consecutivas, o Ibovespa volta a ceder. Por volta das 14h30, a queda era de 1,63%, aos 106.338 pontos. O dólar à vista sobe 0,88%, a R$ 5,6171. Em Nova York, as bolsas abriram o dia em queda, mesmo após os números de pedidos de auxílio-desemprego surpreenderem positivamente. O mercado esperava 211 mil novas solicitações, mas foram registradas 184 mil.
“Nu” exterior
Ontem o Nubank precificou suas ações em US$ 9,00 (R$ 49,77 no fechamento de ontem) na abertura de capital na NYSE com 289 ações vendidas, o equivalente a US$ 2,6 bilhões. A “empresa do cartão roxo” se tornou a instituição financeira mais valiosa da América Latina.
As ações na bolsa de Nova York têm o ticker “NU”, enquanto os BDRs terão o símbolo “NUBR33”. Ambos passam a ser negociados hoje na NYSE e na B3.
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Compasso de espera lá fora
A inflação dos Estados Unidos, medida pelo índice de preços ao consumidor (CPI, em inglês), deve ser divulgada apenas amanhã, mas os investidores já começam a sentir a cautela a partir desta quinta-feira.
Um dos fatores que preocupa os analistas são os gargalos estruturais para distribuição de mercadorias. Esse problema deve ser resolvido com o pacote de infraestrutura de Joe Biden, que conseguiu apoio do partido republicano para investir US$ 1 trilhão em portos e rodovias.
Contudo, o teto de gastos americano segue em debate no Congresso. A Secretaria do Tesouro, Janet Yellen, conseguiu fôlego até fevereiro, mas os congressistas e analistas do mercado seguem preocupados com o descontrole das contas públicas, de acordo com o Market Watch.
Sobe e desce do Ibovespa
Poucas ações operam no positivo. Confira as maiores altas do dia:
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| CASH3 | Meliuz ON | R$ 3,44 | 1,78% |
| WEGE3 | Weg ON | R$ 36,58 | 1,50% |
| EQTL3 | Equatorial ON | R$ 23,66 | 0,25% |
| CSNA3 | CSN ON | R$ 24,13 | 0,12% |
| HYPE3 | Hypera ON | R$ 28,97 | 0,00% |
Confira também as maiores quedas, dominadas pelas empresas do setor de varejo.
| CÓDIGO | NOME | ULT | VAR |
| MGLU3 | Magazine Luiza ON | R$ 6,30 | -7,49% |
| LAME4 | Lojas Americanas PN | R$ 5,25 | -6,75% |
| AMER3 | Americanas S.A | R$ 28,63 | -6,41% |
| VIIA3 | Via ON | R$ 5,41 | -6,24% |
| BRKM5 | Braskem PNA | R$ 54,63 | -5,81% |
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