Bitcoin (BTC) entra em ‘bear market’ após queda de mais de 7% hoje em meio à cautela global com a nova variante do coronavírus
Com a queda generalizada dos mercados de risco ao redor do mundo, mercado cripto também acabou sendo contaminado
O dia amanheceu com os olhos voltados para duas grandes notícias: as promoções da Black Friday e uma outra não tão animadora: uma nova variante do coronavírus elevou a aversão ao risco nos mercados e derrubou as bolsas no exterior — e a cautela chegou ao bitcoin (BTC).
Ao todo, o mercado de criptomoedas perdeu 8,82% de valor nas últimas 24h, com destaque para o bitcoin (BTC), que recua 7,00%, a US$ 54.421,55 (R$ 305.045,03). As dez principais moedas digitais do mundo também sofrem perdas, algumas na casa dos dois dígitos:
| # | Criptomoeda | Preço | 24h % | 7d % |
| 1 | Bitcoin (BTC) | US$ 54.421,55 | -7,00% | -5,57% |
| 2 | Ethereum (ETH) | US$ 4.083,08 | -8,26% | -2,78% |
| 3 | Binance Coin (BNB) | US$ 590,24 | -6,73% | 2,83% |
| 4 | Tether (USDT) | US$ 1,00 | 0,09% | 0,01% |
| 5 | Solana (SOL) | US$ 195,45 | -7,47% | -6,22% |
| 6 | Cardano (ADA) | US$ 1,56 | -10,15% | -15,96% |
| 7 | XRP (XRP) | US$ 0,9552 | -9,31% | -10,25% |
| 8 | USD Coin (USDC) | US$ 1,00 | 0,11% | 0,06% |
| 9 | Polkadot (DOT) | US$ 35,75 | -10,39% | -12,64% |
| 10 | Dogecoin (DOGE) | US$ 0,2044 | -7,50% | -13,35% |
Descontão?
O bitcoin chegou a tocar no piso dos US$ 53 mil, mas recuperou parte das perdas e conseguiu se sustentar na casa dos US$ 54 mil.
O anúncio de que uma nova variante do coronavírus surgiu na África do Sul e pode se espalhar para outros países fez com que os ativos de risco (como ações e criptomoedas) e commodities (como petróleo e minério de ferro) registrassem queda expressiva hoje.
Por outro lado, entusiastas do mercado de criptomoedas avaliam que o mercado está muito descontado. Ray Nasser, CEO da mineradora Arthur Mining, comemorou a “Black Friday” do bitcoin:
De acordo com o gráfico de tendência do preço do bitcoin, o desafio começa aos US$ 60 mil e pode se estender até os US$ 62 mil. Com isso o mercado segue otimista com os próximos passos do mundo cripto, em especial após a atualização do Taproot.
E o saldo disso tudo
Desde as máximas históricas aos US$ 68.680,11 no início de novembro, o bitcoin já caiu cerca de 20,9% — e, desta forma, entra no chamado “bear market” (mercado do urso, que indica queda). A correção acontece depois da alta de 40% em outubro. No acumulado do ano, a maior criptomoeda do mercado sobe 87,2% em dólar.
Novembro deve ser o segundo pior mês do ano para o bitcoin, perdendo apenas para maio, quando registrou queda de 35% em consequência das proibições à mineração na China.
ETFs de bitcoin e criptomoedas na B3
Você pode clicar aqui para saber mais sobre cada um dos ETFs da bolsa brasileira. Confira o preço dos principais ativos negociados na B3 (por volta das 12h):
| Ticker | Gestora | Preço | Variação |
| HASH11 | Hashdex | R$ 57,23 | -9,20% |
| ETHE11 | Hashdex | R$ 69,70 | -9,67% |
| BITH11 | Hashdex | R$ 73,82 | -7,77% |
| QBTC11 | QR Capital | R$ 19,44 | -6,54% |
| QETH11 | QR Capital | R$ 17,00 | -7,81% |
R$ 40 bilhões em dividendos, JCP e bonificação: mais de 20 empresas anunciaram pagamentos na semana; veja a lista
Com receio da nova tributação de dividendos, empresas aceleraram anúncios de proventos e colocaram mais de R$ 40 bilhões na mesa em poucos dias
Musk vira primeira pessoa na história a valer US$ 700 bilhões — e esse nem foi o único recorde de fortuna que ele bateu na semana
O patrimônio do presidente da Tesla atingiu os US$ 700 bilhões depois de uma decisão da Suprema Corte de Delaware reestabelecer um pacote de remuneração de US$ 56 bilhões ao executivo
Maiores quedas e altas do Ibovespa na semana: com cenário eleitoral e Copom ‘jogando contra’, índice caiu 1,4%; confira os destaques
Com Copom firme e incertezas políticas no horizonte, investidores reduziram risco e pressionaram o Ibovespa; Brava (BRAV3) é maior alta, enquanto Direcional (DIRR3) lidera perdas
Nem o ‘Pacman de FIIs’, nem o faminto TRXF11, o fundo imobiliário que mais cresceu em 2025 foi outro gigante do mercado; confira o ranking
Na pesquisa, que foi realizada com base em dados patrimoniais divulgados pelos FIIs, o fundo vencedor é um dos maiores nomes do segmento de papel
De olho na alavancagem, FIIs da TRX negociam venda de nove imóveis por R$ 672 milhões; confira os detalhes da operação
Segundo comunicado divulgado ao mercado, os ativos estão locados para grandes redes do varejo alimentar
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
