Venda da Oi para TIM, Vivo e Claro deve ter restrições, diz Cade
Presidente do órgão disse que, caso a operação seja concretizada, será necessário um acordo que inclua medidas como a venda de ativos

A compra da Oi Móvel pelo trio Tim, Vivo e Claro tem "chances mínimas" de ser aprovada sem restrições pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse o presidente do órgão, Alexandre Barreto.
Ontem, depois do fim da exclusividade da Highline - empresa de infraestrutura para telecomunicações - pela Oi, as concorrentes passaram a ficar em pé de igualdade na disputa pela tele.
Barreto disse que, caso a operação seja concretizada, será necessário um acordo que inclua medidas como a venda de ativos. Segundo ele, a compra exigiria uma análise “mais detida” do Cade por se tratar de concorrentes adquirindo outra em um mercado já concentrado.
O Cade considera um domínio de mercado acima de 20% como alto. Hoje, Vivo, Claro e TIM estão acima do patamar mesmo sem a divisão dos ativos da Oi.
Barreto considera o caso complexo. “Quanto maior a complexidade da operação, maior o tempo de análise necessária”, completou. O Cade tem prazo máximo de 330 dias para julgar uma fusão ou aquisição. As empresas dependem de aval do órgão para fechar o negócio com a Oi
A disputa pelos ativos de telefonia móvel e fibra da operadora levou a uma corrida dos investidores pelas ações da Oi, que está em recuperação judicial desde 2016. A alta de OIBR3 é de cerca de 80% só neste ano.
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*Com informações de jornal O Estado de S. Paulo e Estadão Conteúdo
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Tratava-se da última etapa para que a transação fosse concluída. A autorização da Anatel chega poucas semanas após o Cade também aprovar, sem restrições, a operação