Petrobras hiberna 62 plataformas e realoca empregados que não optarem por PDV
De acordo com a companhia, as plataformas hibernadas não apresentam condições econômicas para operar com preços baixos de petróleo e são ativos em processo de venda

A Petrobras informou nesta quarta, 15, que a redução da produção de 23 mil barris de petróleo, anunciada no dia 26 de março, será proveniente da hibernação de 62 plataformas em campos de águas rasas das bacias de Campos, Sergipe, Potiguar e Ceará.
"Dessas plataformas, 80% não são habitadas, e os empregados que atuam nas demais unidades habitadas não serão demitidos. Todos serão realocados para outras unidades organizacionais da Petrobras", disse a estatal em nota, sem informar no entanto o número de empregados envolvidos.
Segundo a Petrobras, os empregados poderão também optar por adesão ao Plano de Desligamento Voluntário (PDV) da empresa, "conforme prevê o plano de pessoal para gestão de portfólio".
De acordo com a companhia, as plataformas hibernadas não apresentam condições econômicas para operar com preços baixos de petróleo e são ativos em processo de venda. Desde o início da pandemia do Covid-19, o preço do petróleo vem caindo sucessivamente com a perspectiva de redução da demanda.
Hoje, o petróleo negociado nos Estados Unidos (WTI) fechou abaixo dos US$ 20, em queda de 1,19%, cotado a US$ 19,87 o barril. O petróleo tipo Brent encerrou em queda de 6,45%, cotado a US$ 27,69 o barril. O agravamento da redução da commodity se deveu a projeções da Agência Internacional de Energia (AIE), que previu queda recorde de demanda para este ano.
Para enfrentar a crise do setor, além de hibernar plataformas a Petrobras desembolsou linhas de crédito, cortou e postergou investimentos, reduziu gastos operacionais e despesas com pessoal, entre outras medidas. A empresa também vem renegociando contratos com grandes fornecedores e adiou o pagamento de dividendos para os acionistas.
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