Ação da Cielo despenca 9% após suspensão de sistema de pagamentos por WhatsApp
Banco Central comunicou ontem que será preciso uma autorização prévia da instituição para a operação; Cade tomou decisão no mesmo sentido

As ações da Cielo abriram em forte queda nesta quarta-feira (24), após a suspensão do sistema de pagamentos e transferências por WhatsApp, iniciativa que em tese beneficiaria a empresa de serviços financeiros.
Os papéis chegaram a entrar em leilão por volatilidade maior que a permitida pela B3. Por volta das 10h40, a queda era de 7,22%, a R$ 5,01, depois de chegar a R$ 4,87 na mínima (-9,81%).
O movimento interrompe o rali de CIEL3 que começou justamente quando o Facebook, dono do aplicativo de mensagens, anunciou o acordo.
Mas ontem o Banco Central e o Conselho Administrativos de Defesa Econômica (Cade) determinaram a suspensão da atividade. A decisão do BC atinge diretamente Visa e Mastercard (ambas haviam anunciado a parceria), enquanto a do Cade diz respeito a Cielo e Facebook.
Segundo o BC, será preciso uma autorização prévia da instituição para a operação. Na avaliação da entidade, a decisão permitirá avaliar eventuais riscos da iniciativa para o funcionamento adequado do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB).
"O eventual início ou continuidade das operações sem a prévia análise do Regulador poderia gerar danos irreparáveis ao SPB notadamente no que se refere à competição, eficiência e privacidade de dados", disse o BC em nota.
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O BTG Pactual, que acompanha a Cielo, classificou a decisão do BC como "surpreendente" e que "naturalmente" a decisão é ruim para as ações da Cielo - que no ano já caíram 40%.
O banco considera que a informação é "marginalmente positiva" para os papéis da PagSeguro, que registraram o pior desempenho entre as três empresas do setor na Bolsa desde o anúncio do sistema de pagamentos pelo WhatsApp.
PIX
A decisão do BC é comunicada ao meio ao lançamento do PIX, um meio de pagamento eletrônico que promete ser mais rápido e prático que as transações feitas via DOC, TED ou boleto bancário.
As instituições financeiras e de pagamento com mais de 500 mil contas, que incluem todos os principais bancos do País, serão obrigadas a oferecer a opção a seus clientes a partir do dia 16 de novembro.
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