Fúria e euforia no pós-crise
					Você sabe que mundo vai emergir da crise provocada pela pandemia do coronavírus? Seremos mais generosos e com maiores preocupações sócio-ambientais? Haverá uma revolta contra o capital e a concentração de renda? O distanciamento social veio para ficar ou no dia seguinte da vacina faremos um grande Carnaval fora de época?
Eu me arrisco a dizer que ninguém tem as respostas para as questões acima. Neste exato momento, algumas das cabeças mais brilhantes da academia e do mercado financeiro tentam desvendar esse enigma.
Afinal, são perguntas que valem trilhões — para ficar em linha com as cifras dos estímulos monetários promovidos pelos governos ao redor do mundo.
O fato é que a forma como lidamos com a crise hoje vai definir o futuro. E, na falta de uma bola de cristal, a melhor maneira de vislumbrar o que pode acontecer é examinar como nos comportamos no passado.
Esse foi o exercício proposto pela SPX Capital. Com R$ 35 bilhões em patrimônio, uma das principais gestoras independentes do país espera por um período de “fúria e euforia” no pós-crise, com crescimento econômico puxado pelo aumento do consumo e moldado por uma maior intervenção do Estado.
Mas enquanto o mundo se prepara para os cenários possíveis após a pandemia, no Brasil as preocupações ainda são de curtíssimo prazo, como o risco fiscal provocado pelo aumento de gastos durante a crise.
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Para a SPX, as pressões para o governo gastar mais vão continuar, e isso pode levar o Banco Central a elevar os juros antes do esperado. Confira o cenário e as posições da gestora nesta matéria que eu escrevi.
MERCADOS
• Na volta do feriado, o Ibovespa subiu 1,05%, aos 98.502,82 pontos, impulsionado pelo bom desempenho das varejistas. Mas o dólar não deu trégua e avançou 0,94%, cotado na casa dos R$ 5,57. Veja tudo o que movimentou os mercados nesta terça-feira.
• Se antes as empresas de tecnologia brasileiras buscavam a bolsa americana para abrir capital, agora elas começam a fazer negócios em casa. Conheça as companhias do setor que pretendem lançar suas ações na B3 e quanto elas pretendem captar.
• Falando em IPO, depois de captar R$ 4,63 bilhões e protagonizar a maior abertura de capital do ano na B3 até agora, o Grupo Mateus fechou o seu primeiro pregão no vermelho, na contramão do Ibovespa.
EMPRESAS
• O momento é favorável para as empresas de commodities, mas não para todas. Essa é a visão do Credit Suisse, que aposta em nomes do setor de siderurgia e mineração e recomenda quatro empresas em sua carteira.
• Entre as ações que estrearam na bolsa neste ano, uma delas apresenta um grande desconto se comparada aos papéis das concorrentes, de acordo com o J.P Morgan. A Jasmine Olga conta para você a recomendação dos analistas do banco.
• Após meses de espera, a Apple finalmente lançou seu novo celular. O iPhone 12 chegou cheio de atualizações (e polêmicas). Veja quais foram as principais novidades apresentadas no evento.
ECONOMIA
• Uma votação no STJ deve mexer com o setor de infraestrutura nos próximos dias. A Corte vai discutir a liminar que permitiu que a prefeitura do Rio de Janeiro retomasse a administração da Linha Amarela. Saiba mais sobre o caso.
• Os economistas elevaram consideravelmente a projeção para a inflação de 2020. O mercado espera que o IPCA avance 2,47% neste ano, segundo o boletim Focus do Banco Central. Saiba por que as estimativas pioraram.
COLUNISTAS
• O Felipe Miranda recebeu da editora a missão de lançar um clássico sobre investimentos no Brasil. Mas o que torna um livro um clássico? O nosso colunista faz a reflexão que levou ao seu novo livro “Princípios do Estrategista”.
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