Mais comprador que vendedor
Quando é difícil explicar o movimento de alta de um determinado ativo, o pessoal do mercado financeiro brinca que é porque “tem mais comprador que vendedor”. O mesmo acontece diante de uma queda inexplicável: “tem mais vendedor que comprador”. Porque, em última instância, meio que é isso mesmo.
Nesta semana, a bolsa e o dólar continuaram na sua toada otimista, com “mais comprador que vendedor” e explicações que recaem na animação dos investidores com a reabertura econômica pós-pandemia em diversas economias desenvolvidas. Ao mesmo tempo, o mercado continua a ignorar alguns fatores de risco, bem como a divulgação de alguns dados econômicos ruins.
Hoje, o Ibovespa simplesmente disparou mais 3,18%, retomando o patamar dos 97 mil pontos e acumulando uma alta de mais de 10% só no mês de junho. Já o dólar caiu 2,74%, para R$ 4,85. O Victor Aguiar traz todos os detalhes do pregão na sua matéria de mercados.
Mas, como você sabe, se tem gente conseguindo comprar é porque também tem gente vendendo - e vice-versa. E quem é que está vendendo ações e comprando dólar?
Bem, hoje a Verde, gestora do notável Luis Stuhlberger, revelou, em carta aos investidores, que andou reduzindo suas posições em bolsa americana e brasileira após o rali de maio, além de aumentar sua exposição à moeda americana depois do alívio no câmbio.
O Vinícius Pinheiro traz os detalhes da avaliação da Verde sobre o cenário atual, bem como as posições da gestora neste início de mês.
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Depressão brasileira
Para o ex-presidente do Banco Central e sócio da Gávea Investimentos, Arminio Fraga, a crise no Brasil já pode ser caracterizada como depressão econômica. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o economista também manifestou preocupação quanto ao aumento dos gastos públicos em razão da pandemia. Entenda.
Você é legal, mas eu prefiro a outra
O UBS elevou a recomendação das ações da Ser Educacional de neutra para compra, mas ainda diz preferir os papéis da Yduqs no setor de educação. E apesar de recomendar compra para ambas as empresas, o banco suíço cortou seus preços-alvo. O Felipe Saturnino conta, nesta matéria, os motivos por trás da avaliação do UBS.
Números superlativos
O Banco Mundial divulgou previsões assustadoras para a economia do Brasil e do mundo em razão da pandemia de coronavírus. A entidade espera um recuo de 8% no PIB brasileiro neste ano, uma queda recorde nos 120 anos de dados disponíveis. Já para o PIB mundial, a previsão é de um encolhimento de 5,2% em 2020, podendo chegar a 8% no pior cenário. O Banco Mundial prevê ainda que a recessão deve jogar milhões de pessoas na pobreza extrema e deixar marcas duradouras sobretudo nas economias emergentes. Confira as projeções.
Mais estímulo
O Banco Central deverá fazer, como o esperado, um último corte na taxa básica de juros, disse nesta segunda-feira o presidente da entidade, Roberto Campos Neto. Ele reforçou que a conjuntura atual requer estímulo monetário “extraordinariamente elevado”.
O trabalho em tempos de pandemia
Em meio à pressão pela reabertura econômica, grandes empresas têm buscado a ajuda de hospitais e infectologistas para a formulação de planos de retorno às atividades presenciais com segurança. Profissionais de hospitais como Albert Einstein e Sírio-Libanês e outros especializados têm sido requisitados para que a volta ao trabalho não tenha impactos “dramáticos”. Da disputa para entrar no elevador na hora do almoço ao descanso no cafezinho, nenhuma área vai escapar às novas regras. Veja quais medidas as empresas devem tomar, nesta matéria do Estadão.
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