Mercado reage à posição da OMS e ensaia dia de ganhos
A Organização Mundial da saúde afastou a possibilidade de uma emergência global causada pelo coronavírus. A notícia animou os mercados, que monitoram de perto a situação

A semana chega ao fim com a divulgação dos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Os números devem ajudar a ratificar a expectativa por um novo corte na Selic em fevereiro.
Para os números de dezembro, as projeções são todas negativas, já que o mês é marcado pela demissão em massa de trabalhadores temporários.
Os investidores, então, calibram as apostas e seguem atentos aos próximos passos do Copom. Hoje as atenções se voltam para o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, que participa nesta manhã de evento em São Paulo.
Mais embaixo?
O piso da Selic pode ser ainda mais baixo do que o atual. Pelo menos é o que acreditam os investidores após os dados recentes da econômia brasileira e as falas do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
Em entrevista ao jornal Valor Econômico, Campos Neto afirmou que o choque do preço das carnes logo passará e diminuiu o impacto dos dados decepcionantes da atividade doméstitica dizendo que o BC já previa que o crescimento em 2019 não seria intenso.
Após a fala do presidente do BC, a curva de juros voltou a cair, mesmo após o resultado acima do esperado do IPCA-15.
Leia Também
Agenda
O presidente Jair Bolsonaro inicia viagem oficial à India.
Hoje também é o último dia do Fórum Econômico de Davos. No encerramento, Christine Lagarde, presidente do BCE, e Steve Mnuchin, secretário do Tesouro dos EUA, participam de painel.
Temos também a divulgação das leituras preliminares do PMI composto dos Estados Unidos, zona do euro, Alemanha e Reino Unido.
Sem emergência
A OMS avaliou que o coronavírus não representa uma ameaça global no momento. A doença, que tem contaminado também os mercados na última semana já infectou 830 pessoas. Pelo menos 25 mortes foram registradas.
Mas, o feriado do Ano Novo Lunar na China continua sendo um foco de tensão, já que pode desencadear uma contaminação em massa. No momento, nove cidades chineses estão isoladas.
Com esse cenários, as bolsas asiáticas subiram levemente. Na Ásia, as bolsas chinesas se encontram fechadas para a celebração da chegada do Ano Novo Lunar. Eles permanecem fechados até a próxima quinta-feira (30).
Nos Estados Unidos as bolsas também surfaram no viés positivo dado pela Organização Mundial da Saúde e diminuiram as perdas apresentadas no começo do dia. O S&P chegou a cravar um novo recorde de fechamento, com uma alta de 0,11%. Hoje, os índices futuros operam no positivo em Wall Street.
Na Europa, o boletim da OMS e os dados positivos do PMI da zona do euro embalam o pregão na abertura.
No Brasil, o Ibovespa chegou a apresentar queda de 1,25%, mas se recuperou e fechou o dia com novo recorde, após avançar 0,96%, aos 119.527,63 pontos.
O movimento positivo foi puxado pela alta das ações dos bancos, que vinham sofrendo nos últimos pregões, e pelas correções do mercado após vários dias de perdas.
Fique de olho
- Itaú Unibanco anunciou isenção de tarifa do cheque especial. A medida é válida para todos os clientes.
- Eletrobras abriu edital de licitação para consultoria que vai rever sua estrutura organizacional.
- Braskem divulgou paralisação da produção de cloro soda em Camaçara, na Bahia.
- Petrobras deu início a fase não vinculante para venda da BSBios, da qual sua subsiária detém 50% de participação.
- Minerva precificou suas ações a R$ 13. A oferta movimentou R$ 1,235 bilhões.
Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed
Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições
Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão
CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa
Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim
Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09
O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta
O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)
Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior
Esquenta dos mercados: Inflação dos EUA não assusta e bolsas internacionais começam semana em alta; Ibovespa acompanha prévia do PIB
O exterior ignora a crise energética hoje e amplia o rali da última sexta-feira
Vale (VALE3) dispara mais de 10% e anota a maior alta do Ibovespa na semana, enquanto duas ações de frigoríficos dominam a ponta negativa do índice
Por trás da alta da mineradora e da queda de Marfrig (MRFG3) e Minerva (BEEF3) estão duas notícias vindas da China
Magalu (MGLU3) cotação: ação está no fundo do poço ou ainda é possível cair mais? 5 pontos definem o futuro da ação
Papel já alcançou máxima de R$ 27 há cerca de dois anos, mas hoje é negociado perto dos R$ 4. Hoje, existem apenas 5 fatores que você deve olhar para ver se a ação está em ponto de compra ou venda
Commodities puxam Ibovespa, que sobe 1,3% na semana; dólar volta a cair e vai a R$ 5,14
O Ibovespa teve uma semana marcada por expectativas para os juros e inflação. O dólar à vista voltou a cair após atingir máximas em 20 anos
Esquenta dos mercados: Inflação e eleições movimentam o Ibovespa enquanto bolsas no exterior sobem em busca de ‘descontos’ nas ações
O exterior ignora a crise energética e a perspectiva de juros elevados faz as ações de bancos dispararem na Europa
BCE e Powell trazem instabilidade à sessão, mas Ibovespa fecha o dia em alta; dólar cai a R$ 5,20
A instabilidade gerada pelos bancos centrais gringos fez com o Ibovespa custasse a se firmar em alta — mesmo com prognósticos melhores para a inflação local e uma desinclinação da curva de juros.
Esquenta dos mercados: Decisão de juros do BCE movimenta as bolsas no exterior enquanto Ibovespa digere o 7 de setembro
Se o saldo da Independência foi positivo para Bolsonaro e negativo aos demais concorrentes — ou vice-versa —, só o tempo e as pesquisas eleitorais dirão
Ibovespa cede mais de 2% com temor renovado de nova alta da Selic; dólar vai a R$ 5,23
Ao contrário do que os investidores vinham precificando desde a última reunião do Copom, o BC parece ainda não estar pronto para interromper o ciclo de aperto monetário – o que pesou sobre o Ibovespa
Em transação esperada pelo mercado, GPA (PCAR3) prepara cisão do Grupo Éxito, mas ações reagem em queda
O fato relevante com a informação foi divulgado após o fechamento do mercado ontem, quando as ações operaram em forte alta de cerca de 10%, liderando os ganhos do Ibovespa na ocasião
Atenção, investidor: Confira como fica o funcionamento da B3 e dos bancos durante o feriado de 7 de setembro
Não haverá negociações na bolsa nesta quarta-feira. Isso inclui os mercados de renda variável, renda fixa privada, ETFs de renda fixa e de derivativos listados
Esquenta dos mercados: Bolsas no exterior deixam crise energética de lado e investidores buscam barganhas hoje; Ibovespa reage às falas de Campos Neto
Às vésperas do feriado local, a bolsa brasileira deve acompanhar o exterior, que vive momentos tensos entre Europa e Rússia
Ibovespa ignora crise energética na Europa e vai aos 112 mil pontos; dólar cai a R$ 5,15
Apesar da cautela na Europa, o Ibovespa teve um dia de ganhos, apoiado na alta das commodities
Crise energética em pleno inverno assusta, e efeito ‘Putin’ faz euro renovar mínima abaixo de US$ 1 pela primeira vez em 20 anos
O governo russo atribuiu a interrupção do fornecimento de gás a uma falha técnica, mas a pressão inflacionária que isso gera derruba o euro
Boris Johnson de saída: Liz Truss é eleita nova primeira-ministra do Reino Unido; conheça a ‘herdeira’ de Margaret Thatcher
Aos 47 anos, a política conservadora precisa liderar um bloco que encara crise energética, inflação alta e reflexos do Brexit
Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais caem com crise energética no radar; Ibovespa acompanha calendário eleitoral hoje
Com o feriado nos EUA e sem a operação das bolsas por lá, a cautela deve prevalecer e a volatilidade aumentar no pregão de hoje