TikTok na mira dos EUA aprofunda crise com a China e mercados azedam
Na agenda do dia, o destaque é o relatório do emprego americano, o payroll. No Brasil, os investidores ficam de olho na inflação oficial, o IPCA.

Os investidores assumem uma postura de cautela nesta manhã, após nova ofensiva do presidente Donald Trump contra a China. Trump assinou duas ordens executivas contra os aplicativos chineses TikTok e Wechat . Os aplicativos serão banidos do país em 45 dias caso não sejam adquiridos por empresas americanas.
O mercado também fica de olho no desenrolar das negociações do novo pacote fiscal nos Estados Unidos. Na agenda do dia, o destaque é o relatório do emprego americano, o payroll. No Brasil, os investidores ficam de olho na inflação oficial, o IPCA.
Dia de alívio
A nova atuação do Banco Central - que reduziu a taxa de juros para a mínima histórica de 2% - e a sinalização de que os juros ficarão em um nível baixo por um bom tempo deu fôlego extra para o Ibovespa nesta quinta-feira.
O principal índice da bolsa brasileira teve alta de 1,29%, aos 104.125,64 pontos. O dólar também avançou, cotado a R$ 5,3432 (1,1%).
Na mira de Trump
O TikTok, aplicativo que é febre entre adolescentes no mundo todo, é o grande protagonista do novo capítulo das tensões entre Estados Unidos e China.
Ontem, o presidente americano assinou uma ordem executiva impedindo americanos de realizar transações com a ByteDance - dona do TikTok -, a WeChat e sua controladora, a Tencent Holdings, dona de jogos populares como o League of Legends.
Leia Também
A medida entra em vigor em 45 dias. Trump justificou o ato dizendo que os aplicativos são uma ameaça à segurança nacional e econômica. Recentemente, a Microsoft mostrou interesse em adquirir a operação americana do TikTok. Durante a madrugada, as bolsas asiáticas fecharam em baixa.
Em segundo plano
Com o deterioramento das relações sino-americanas, dados que mostram reação da economia foram deixados de lado.
Na China, as exportações tiveram resultado surpreendente - uma expansão de 7,2%, contra 0,1% esperado pelos analistas. As importações, no entanto, tiveram queda de 1,4% no último mês.
Na Europa, a economia alemã mostrou reação, com as vendas externas e a produção industrial avançando mais do que o esperado.
Além das relações comerciais entre Estados Unidos e China, os investidores também monitoram as negociações do novo pacote fiscal nos EUA. No momento, há um impasse entre republicanos e democratas. Segundo Steven Mnuchin, secretário do Tesouro, a questão deve ser resolvida nesta sexta-feira.
Expectativa também para o relatório de emprego americano, o payroll, que será divulgado hoje. A expectativa é que 1,5 milhões de vagas tenham sido criadas.
Refletindo o noticiário negativo e no aguardo de novidades, as bolsas europeias operam em queda. Em Wall Street, os índices futuros amanhecem no vermelho.
Agenda
No Brasil, o destaque do dia é o número da inflação oficial, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de julho (9h). A expectativa dos analistas é de um avanço de 0,36%.
No exterior, o destaque é o relatório de emprego dos Estados Unidos, o payroll.
Fique de olho
- Mais novidade na bolsa: a rede Sulamericana, Kallas e Patrimar entraram com pedidos de oferta inicial de ações na CVM.
- A Quero-Quero captou R$ 2,23 bilhões em seu IPO. As ações saíram ao preço R$ 12,65.
- As ações da D1000 foram precificadas em R$ 17. A oferta movimentou R$ 460,13 milhões.
Warren Buffett não quer mais o Nubank: Berkshire Hathaway perde o apetite e zera aposta no banco digital
Esta não é a primeira vez que o bilionário se desfaz do roxinho: desde novembro do ano passado, o megainvestidor vem diminuindo a posição no Nubank
BRF (BRFS3) e Marfrig (MRFG3) se unem para criar MBRF. E agora, como ficam os investidores com a fusão?
Anos após a tentativa de casamento entre as gigantes do setor de frigoríficos, em 2019, a nova combinação de negócios enfim resultará no nascimento de uma nova companhia
Ibovespa melhor do que o S&P 500? Por que os gestores seguem vendidos em bolsa americana, segundo pesquisa da Empiricus
O levantamento mostrou que, pelo segundo mês consecutivo, a bolsa brasileira superou a bolsa americana em sentimento positivo dos gestores; descubra as razões
Agronegócio não dá trégua: Banco do Brasil (BBAS3) frustra expectativas com lucro 20% menor e ROE de 16,7% no 1T25
Um “fantasma” já conhecido do mercado continuou a fazer peso nas finanças do BB no primeiro trimestre: os calotes no setor de agronegócio. Veja os destaques do balanço
Banco Pine (PINE4) supera rentabilidade (ROE) do Itaú e entrega lucro recorde no 1T25, mas provisões quadruplicam no trimestre
O banco anunciou um lucro líquido recorde de R$ 73,5 milhões no primeiro trimestre; confira os destaques do resultado
O novo normal durou pouco: Ibovespa se debate com balanços, PIB da zona do euro e dados dos EUA
Investidores também monitoram a primeira fala pública do presidente do Fed depois da trégua na guerra comercial de Trump contra a China
Queda de 90% desde o IPO: o que levou ao fracasso das novatas do e-commerce na B3 — e o que esperar das ações
Ações de varejistas online que abriram capital após brilharem na pandemia, como Westwing, Mobly, Enjoei, Sequoia e Infracommerce, viraram pó desde o IPO; há salvação para elas?
Serena (SRNA3) de saída da B3: Actis e GIC anunciam oferta para fechar o capital da empresa de energia renovável; ações sobem forte
A oferta pública de aquisição vem em meio ao processo de redução de dívidas da empresa, que atingiu um pico na alavancagem de 6,8 vezes a dívida líquida/Ebitda
Ação da Casas Bahia (BHIA3) sobe forte antes de balanço, ajudada por vitória judicial que poderá render mais R$ 600 milhões de volta aos cofres
Vitória judicial ajuda a impulsionar os papéis BHIA3, mas olhos continuam voltados para o balanço do 1T25, que será divulgado hoje, após o fechamento dos mercados
Balanço do Nubank desagradou? O que fazer com as ações após resultado do 1T25
O lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, um salto de 74% na comparação anual, foi ofuscado por uma reação negativa do mercado. Veja o que dizem os analistas
Show de talentos na bolsa: Ibovespa busca novos recordes em dia de agenda fraca
Ibovespa acaba de renovar sua máxima histórica em termos nominais e hoje depende do noticiário corporativo para continuar subindo
Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido de US$ 557,2 milhões no 1T25, enquanto rentabilidade (ROE) vai a 27%; ações caem após resultados
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do banco digital do cartão roxo atingiu a marca de 27%; veja os destaques do balanço
Com bolsa em alta, diretor do BTG Pactual vê novos follow-ons e M&As no radar — e até IPOs podem voltar
Para Renato Hermann Cohn, diretor financeiro (CFO) do banco, com a bolsa voltando aos trilhos, o cenário começa a mudar para o mercado de ofertas de ações
Yduqs no vermelho: Mercado deixa ações de recuperação após balanço fraco. Ainda vale a pena ter YDUQ3 na carteira?
Para os analistas, a Yduqs (YDUQ3) apresentou resultados mistos no 1T25. O que fazer com os papéis agora?
Hapvida (HAPV3) dispara na B3 com balanço mais forte que o esperado, mas perda de beneficiários acende sinal de alerta. Vale a pena comprar as ações?
A companhia entregou resultado acima do esperado e mostrou alívio na judicialização, crescimento da base de clientes ainda patina. Veja o que dizem os analistas
Um acordo para buscar um acordo: Ibovespa repercute balanço da Petrobras, ata do Copom e inflação nos EUA
Ibovespa não aproveitou ontem a euforia com a trégua na guerra comercial e andou de lado pelo segundo pregão seguido
Braskem (BRKM5) sobe forte na B3 após balanço do 1T25 e “ajudinha” de Trump e Xi Jinping. É hora de comprar as ações da petroquímica?
Além do aumento do apetite a risco nos mercados, os investidores repercutem o balanço da Braskem no primeiro trimestre
Inter (INBR32) bate recorde de lucro e cresce rentabilidade no 1T25, mas ainda tem chão até chegar no 60-30-30
O banco digital continuou a entregar avanços no resultado, mas ainda precisa correr para alcançar o ambicioso plano até 2027; veja os principais destaques do balanço
Onda de euforia nas bolsas: Ibovespa busca novos recordes na esteira do acordo entre EUA e China
Investidores também estão de olho no andamento da temporada de balanços e na agenda da semana
BTG Pactual (BPAC11) atinge novo lucro recorde no 1T25 e faz rivais comerem poeira na briga por rentabilidade
Lucro recorde, crescimento sólido e rentabilidade em alta: os números do trimestre superam as previsões e reafirmam a força do banco de investimentos