Ações da Natura disparam 10% com sinais de avanço na negociação com a Avon
Uma transação envolvendo o braço da Avon na América do Norte animou o mercado e fez os papéis da Natura liderarem os ganhos do Ibovespa nesta quinta-feira
Notícias envolvendo as operações da Avon no exterior concentraram as atenções do mercado nesta quinta-feira (25) — e, como resultado, as ações ON da Natura dispararam, fechando em alta de 10,05%, a R$ 49,28. Trata-se da velha máxima: onde há fumaça, há fogo.
Caso você não se lembre, a Natura confirmou, no mês passado, que estava discutindo a compra da Avon Products. Na ocasião, o Wall Street Journal afirmou que um dos cenários na mesa envolveria a aquisição tanto das operações globais quanto o braço da Avon na América do Norte, que é uma companhia privada e separada.
Pois bem: durante a madrugada, a Avon Products e o fundo de investimento Cerberus Capital Management acertaram a venda da divisão da empresa na América do Norte para a coreana LG Household & Healthcare, por US$ 125 milhões.
Mas ora essas, a venda desse ativo não representa uma derrota para as pretensões da Natura? Não exatamente.
Eu conversei com um gestor de um fundo paulista nesta manhã, e ele me explicou alguns pormenores envolvendo as negociações. Segundo ele, a venda das operações na América do Norte facilita as negociações entre as partes, já que o grande interesse da Natura seria a Avon na América Latina.
"A Avon Europa deve ser resolvida depois, mas o cenário como um todo melhorou", diz o gestor, que prefere não ser identificado.
Leia Também
Futuro
Logo após a empresa brasileira confirmar as negociações com a Avon, a agência de classificação de risco S&P colocou o rating da companhia em observação para um potencial rebaixamento, citando preocupações quanto aos indicadores de crédito da Natura.
Assim, sem as operações da América do Norte no pacote, a eventual compra da Avon pela Natura envolveria um montante menor, reduzindo os receios quanto ao nível de endividamento da companhia brasileira.
Vale ressaltar que a Natura comprou a rede britânica The Body Shop em 2017, por cerca de 1 bilhão de euros. A eventual compra do braço norte-americano da Avon também era motivo de preocupação por causa de uma possível sobreposição de lojas nos Estados Unidos: ao todo, a Body Shop tem 112 unidades nos EUA.
Procurada pelo Seu Dinheiro, a Natura disse em nota que não iria comentar a transação de hoje. "Como já informado ao mercado, estamos em discussões com a Avon Products Inc., a empresa de capital aberto com operações fora da América do Norte”, diz a empresa, em breve comentário enviado por e-mail.
De qualquer jeito, o mercado mostra otimismo quanto ao futuro da empresa e a possível aquisição da Avon: na máxima do dia, as ações chegaram a subir 11,66%, tocando o patamar de R$ 50,00.
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem
Depois de escândalo com Banco Master, Moody’s retira ratings do BRB por risco de crédito
O rebaixamento dos ratings do BRB reflete preocupações significativas com seus processos e controles internos, atualmente sob investigação devido a operações suspeitas envolvendo a aquisição de carteiras de crédito, diz a agência
