Não há remédio que salve… Juiz decreta falência da Brasil Pharma
Em sua justificativa, ele destacou que a “empresa autora não só comprovou, como também confessou que não possui condições para dar continuidade a sua atividade empresarial”.
É, não deu. Depois de o Conselho de Administração da companhia aprovar um pedido de autofalência, o juiz Marcelo Barbosa Sacramone, da 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais decretou ontem (10), a quebra da Brasil Pharma (BPHA3), dona da rede Farmais.
Em sua justificativa, ele destacou que a "empresa autora não só comprovou, como também confessou que não possui condições para dar continuidade a sua atividade empresarial.
E ainda acrescentou dizendo que "realmente, considerando os documentos acostados, não há como rejeitar o pleito da autora de autofalência. A pessoa jurídica deixa clara a sua incapacidade de cobrir suas despesas administrativas, pessoais, financeiras e aquelas vinculadas com seus credores".
E as ações?
Além de decretar a falência da empresa, o juiz determinou algumas medidas como a nomeação da empresa Deloitte Touche Tohmatsu Consultores para fazer a arrecadação de bens, documentos e livros, bem como a avaliação dos bens; a suspensão de ações e execuções contra a falida; e a proibição de atos de disposição ou oneração de bens da empresa.
Com isso, ao entrar no site da B3, já aparece a informação de que os negócios estão suspensos a partir do pregão de hoje (11).
Já no fechamento de ontem, as ações terminaram o dia abaixo de R$ 1, cotadas em R$ 0,62. No ano, os papéis tiveram desvalorização de 58,94%.
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Fonte: B3
Em resposta à decisão, a Brasil Pharma disse, em comunicado publicado hoje (11), que convocará oportunamente assembleia geral extraordinária da companhia para ratificar o requerimento de falência apresentado pela sua administração, apresentando o resultado ao juízo.
A companhia ainda afirmou que "reitera seu compromisso de manter os acionistas e o mercado em geral informados acerca do andamento dos assuntos aqui tratados e de qualquer outro assunto de interesse do mercado".
Um plano que não deu certo
Assim como já havia informado o Kaype Abreu, a administração da companhia atuava desde novembro de 2018 para implementar um plano de recuperação judicial, que incluía a alienação de ativos e negócios da companhia, dentre os quais a rede Farmais.
Em comunicado, BR Pharma afirma que foi prejudicada pela deterioração do valor de mercado dos pontos comerciais, em função de inúmeras ações judiciais para retomada dos imóveis e não amparadas pelo benefício da recuperação judicial.
A empresa também culpa a suspensão do leilão da rede de drogarias “Farmais”, que aconteceria em março deste ano mas foi barrado pela Justiça.
"A administração identificou que a companhia está impossibilitada mesmo de manter o pagamento de honorários advocatícios e de acessar seus sistemas de informática e de controle contábil", disse o diretor de Relações com Investidores, Leonardo Campos.
Ele ainda lembrou que a situação atual impossibilita gerenciar as operações da empresa e o pagamento integral da folha salarial de seus colaboradores.
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