Melhor que a encomenda. Banco do Brasil supera projeções e tem lucro de R$ 13,5 bilhões, alta de 22%
A estimativa média dos analistas para o resultado do BB apontava para um lucro de R$ 13,2 bilhões. Para este ano, o Banco do Brasil espera lucrar até R$ 17,5 bilhões
De grão em grão, o Banco do Brasil (BB) apresentou mais um trimestre de melhora nos resultados. O banco registrou lucro líquido de R$ 13,513 bilhões no ano passado, um aumento de 22,2% em relação a 2017.
Foi um resultado melhor que a encomenda. A projeção média dos analistas apontava para um lucro de R$ 13,242 bilhões para o BB, de acordo com dados da Bloomberg. O lucro também ficou bem perto do topo da faixa prevista pelo banco, que variava entre R$ 11,5 bilhões e R$ 14 bilhões.
A rentabilidade acompanhou a melhora do resultado e atingiu 16,3% nos últimos três meses do ano passado e 13,9% em 2018.
Ou seja, o Banco do Brasil empregou bem o dinheiro dos acionistas (incluindo todos nós via Tesouro Nacional), se levarmos em conta que a taxa básica de juros (Selic) está em 6,5% ao ano.
O lucro do BB no quarto trimestre foi de R$ 3,845 bilhões, alta de 20,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e também acima das projeções do mercado.
Apesar da recuperação, o banco segue distante da meta de se aproximar dos principais concorrentes privados. Para efeito de comparação, o Bradesco entregou um retorno de 19,7% no quarto trimestre, o Santander atingiu 21,1% e o Itaú Unibanco, 21,8%.
Leia Também
De onde veio o lucro do BB
Ao contrário dos outros bancões, o Banco do Brasil segue mais lento na retomada do crédito. O saldo de todos os financiamentos concedidos pela instituição encerrou o ano passado em R$ 697,3 bilhões, alta de apenas 1,8% em 12 meses.
Com o crédito mais lento, a margem financeira do BB, que inclui as receitas obtidas com a concessão de empréstimos, caiu 5,8% no ano passado.
Só que esse efeito negativo foi mais do que compensado com a redução nas despesas com provisão para calotes. Elas somaram R$ 14,2 bilhões, queda de 29,2% em relação a 2017.
O índice de atrasos acima de 90 dias na carteira do Banco do Brasil encerrou o ano passado em 2,53%. Em setembro, a inadimplência estava em 2,82% e em dezembro do ano anterior, em 3,72%.
Tarifas e despesas
As receitas com as tarifas cobradas na conta corrente também ajudaram no resultado do BB em 2018. O faturamento com a prestação de serviços atingiu R$ 27,5 bilhões, uma alta de 5,8%.
O Banco do Brasil ainda conseguiu fechar o ano passado com uma despesa 0,6% menor do que a registrada em 2017, em um total de R$ 32 bilhões.
Mais lucro e mais crédito neste ano
Para este ano, o BB espera registrar um lucro entre R$ 14,5 bilhões e R$ 17,5 bilhões. Isso significa que, na melhor das hipóteses, o resultado pode crescer 29,5%.
O Banco do Brasil também projeta um aumento entre 3% a 6% na carteira de crédito neste ano - sem considerar as operações realizadas com o governo.
Apesar da melhora, a estimativa do BB para o crédito é menor do que a dos bancos privados. O Bradesco, por exemplo, espera uma expansão de 13% nos financiamentos no melhor cenário, enquanto o Itaú pretende crescer até 11%.
A expectativa para o desempenho do Banco do Brasil é grande neste ano não apenas pelo balanço em si como com a nova gestão de Rubem Novaes. Ele concede entrevista coletiva na manhã de hoje para comentar os resultados.
O novo presidente do BB já anunciou a intenção de vender parte de negócios nas áreas de gestão de fundos, banco de investimento e recuperação de créditos. Lembrando que o banco já tem sócios na BB Seguridade, que reúne as participações da instituição em seguros, e na área de cartões, com a Cielo.
“Candidatura de Tarcísio não é projeto enterrado”: Ibovespa sobe e dólar fecha estável em R$ 5,5237
Declaração do presidente nacional do PP, e um dos líderes do Centrão, senador Ciro Nogueira (PI), ajuda a impulsionar os ganhos da bolsa brasileira nesta quinta-feira (18)
‘Se eleição for à direita, é bolsa a 200 mil pontos para mais’, diz Felipe Miranda, CEO da Empiricus
CEO da Empiricus Research fala em podcast sobre suas perspectivas para a bolsa de valores e potenciais candidatos à presidência para eleições do próximo ano.
Onde estão as melhores oportunidades no mercado de FIIs em 2026? Gestores respondem
Segundo um levantamento do BTG Pactual com 41 gestoras de FIIs, a expectativa é que o próximo ano seja ainda melhor para o mercado imobiliário
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
