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Vinícius Pinheiro

Vinícius Pinheiro

Diretor de redação do Seu Dinheiro. Formado em jornalismo, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA, trabalhou nas principais publicações de economia do país, como Valor Econômico, Agência Estado e Gazeta Mercantil. É autor dos romances "O Roteirista", "Abandonado" e "Os Jogadores"

Mercado de ações

Ainda há espaço para pegar carona no “rali Bolsonaro”, diz Western Asset

Com mais de R$ 40 bilhões no país, gestora americana decidiu aumentar as posições compradas na bolsa ontem, depois da vantagem obtida pelo candidato do PSL no primeiro turno das eleições

Vinícius Pinheiro
Vinícius Pinheiro
9 de outubro de 2018
15:38 - atualizado às 10:03
Além da votação de Bolsonaro, desempenho do PSL nas urnas surpreendeu investidores - Imagem: Shutterstock

Que a ampla vantagem obtida no primeiro turno por Jair Bolsonaro levaria os investidores às compras na bolsa já era amplamente esperado. Mas e agora? Depois da alta de mais de 4% do Ibovespa ontem ainda há espaço para pegar carona no rali eleitoral? Ou o mercado exagerou ao se antecipar à provável vitória do candidato do PSL no próximo dia 28 de outubro?

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Responsável pela área de renda variável da Western Asset, Fabio Motta chegou ao escritório ontem logo cedo com a mesma dúvida na cabeça. A gestora americana, uma das maiores independentes em atividade no país, já havia se preparado para um resultado favorável ao candidato do PSL. Ainda assim o desempenho surpreendeu.

“A gente não toma risco político de forma pronunciada nas carteiras, mas decidimos aumentar as posições compradas na bolsa ontem”, disse o executivo da Western, que possui mais de R$ 40 bilhões sob gestão no país. Em outras palavras, Motta vê espaço para as ações subirem mais.

Sobe quanto?

Mesmo depois da alta expressiva de ontem, o Ibovespa ainda negocia abaixo de sua média histórica, segundo Motta. Ou seja, as ações podem subir mais apenas se a bolsa caminhar para a média com a perspectiva de vitória de Bolsonaro. Mas esse ganho pode ser ainda maior.

Com base no preço e no lucro das empresas, a bolsa teria fôlego para subir 30% se voltasse a ser avaliada nos mesmos patamares de 2016, no período de euforia do mercado logo após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

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Risco menor

Como eu já contei nesta reportagem, o tal mercado comprou a ideia de que Bolsonaro fará uma gestão mais liberal do ponto de vista econômico. Isso tende a favorecer os resultados das empresas e as ações. Mas ainda havia muita dúvida sobre a capacidade de o candidato, vindo de um partido nanico, conseguir emplacar os projetos no Congresso.

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Embora esse ainda seja um risco a ser considerado, a incerteza diminuiu bastante com a votação expressiva do PSL também no Legislativo. O partido do capitão obteve 52 vagas na Câmara e quatro no Senado.

“Esse crescimento do PSL não estava na conta de ninguém”, diz Motta.

Embora veja como muito pequena a possibilidade de uma virada no segundo turno, o gestor da Western diz que o “risco Haddad” hoje é menor. A expectativa é que o candidato adote uma postura mais moderada para conquistar o eleitor de centro. E, de fato, o petista já abandonou propostas polêmicas, como a convocação de uma Assembleia Constituinte.

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“Não digo que a bolsa não sofreria se Haddad ameaçar, mas pode não ser uma catástrofe, principalmente se ele, por exemplo, anunciar uma equipe econômica respeitável”, afirma Motta.

O que comprar?

Conforme se confirmar o cenário mais provável, que é o de uma vitória de Bolsonaro, perguntei ao gestor da Western quais ações têm maior potencial na bolsa.

Ele diz que uma rápida olhada na lista de papéis que mais subiram ontem já dá uma ideia das candidatas a novas queridinhas do mercado. As estatais federais são um exemplo óbvio, mesmo que Bolsonaro não encampe integralmente o plano de privatização de seu guru econômico Paulo Guedes, como já sinalizou.

As ações de empresas mais endividadas também tendem a se beneficiar. Isso porque o mercado espera inflação e juros mais controladas com Guedes à frente da equipe econômica. Aquelas que ganham em um cenário de taxas menores, como as concessionárias de rodovias, também são uma opção, segundo Motta.

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Para o gestor da Western, as empresas de setores que dependem da volta da confiança do consumidor, como as incorporadoras, também tendem a ganhar em um rali Bolsonaro.

“As pessoas só compram imóveis se souberem que vão ter emprego e condições de pagar”, diz.

Além de colocar uma pitada a mais de risco no portfólio, a Western tirou um pouco mais o pé de ações de setores considerados defensivos e com receita em dólares. É o caso, por exemplo, das empresas de papel e celulose.

Outro segmento que pode sofrer mais justamente porque vinha sendo usado como proteção pelos investidores em um cenário eleitoral mais incerto é o de seguros, segundo o gestor. Se você quiser saber mais sobre as ações das seguradoras, leia também esta matéria que escrevi.

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E você, também decidiu embarcar no rali Bolsonaro ou acha que o mercado exagera no otimismo? Comente abaixo e diga pra gente o que espera de um possível governo do candidato do PSL.

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