Mercado se despede de 2019
Pregão espremido entre o fim de semana e as comemorações pela chegada de 2020 marca o fim dos negócios locais em 2019

O mercado financeiro doméstico se despede de 2019 hoje, em um pregão espremido entre o fim de semana e as comemorações pela chegada de 2020, que mantêm os negócios locais fechados até quarta-feira. Apenas Nova York funciona, praticamente sozinha, amanhã. Neste último dia de negócios por aqui, os ativos de risco devem ir parando aos poucos, com os investidores dando adeus ao ano velho.
Isso pode até não impedir o Ibovespa de cravar o 40º recorde de pontuação do ano, em termos de fechamento, após passar por uma ligeira correção na sexta-feira passada. Mas a realização de lucros também pode ser ampliada hoje. Tudo vai depender do movimento das bolsas do exterior, que tem conduzido o rali global, com a liquidez do Federal Reserve tornando o cenário atual à prova de qualquer efeito negativo.
Já o dólar pode tentar furar a barreira de R$ 4,00, em dia de formação da taxa Ptax. Vai depender de quem sair melhor na disputa entre “comprados” e “vendidos”. Seja como for o desempenho do mercado doméstico neste último pregão do ano, 2020 carrega muitas expectativas positivas para o país entre os investidores, diante do otimismo com a retomada da economia e da perspectiva de votação de novas reformas.
Exterior conduz
Lá fora, os índices futuros das bolsas de Nova York têm alta moderada, após Wall Street cravar a quinta semana consecutiva de valorização, ao passo que o dólar caminha para o terceiro dia seguido de queda em relação às principais moedas rivais. Na Ásia, a sessão foi mista, com recuo em Tóquio (-0,8%), mas altas em Hong Kong (+0,3%) e Xangai (+1,1%).
Nos demais mercados, o barril do petróleo tipo WTI segue acima de US$ 60, diante da perspectiva de impulso do crescimento da economia mundial. Já o rendimento (yield) do título norte-americano de 10 anos se estabiliza na faixa de 1,9%, diante da redução do risco de recessão na maior economia do mundo.
De um modo geral, a ausência de novidades no front mantém a dinâmica recente dos mercados globais, com os investidores aguardando a assinatura da fase um do acordo comercial entre Estados Unidos e China. Mas os ativos têm um olhar atento à Coreia do Norte, em meio a possíveis “medidas ofensivas” de Pyongyang.
Leia Também
Agenda fraca tem Fed e atividade em destaque
A segunda-feira traz como destaque, no Brasil, duas publicações do Banco Central. Às 8h25 sai o tradicional relatório de mercado Focus, que não deve trazer muitas mudanças nas estimativas para as principais variáveis macroeconômicas do país. Depois, às 10h30, é a vez dos dados do BC sobre a política fiscal em novembro.
Também às 10h30, já nos EUA, saem os estoques no atacado e o saldo da balança comercial, ambos referentes a novembro. Depois, às 12h, é a vez das vendas pendentes de imóveis nos EUA no mês passado. No fim do dia, a China divulga números oficiais sobre a atividade em dezembro.
Números dos setores industrial e de serviços nos EUA e na zona do euro marcam o início de 2020. Os dado serão conhecidos na quinta-feira, quando os mercados globais voltam da pausa pelo Dia da Confraternização Universal, na quarta-feira. No dia seguinte, na sexta-feira, merece atenção a ata da reunião de dezembro do Federal Reserve.
Nada de ouro ou renda fixa: Ibovespa foi o melhor investimento do primeiro semestre; confira os outros que completam o pódio
Os primeiros seis meses do ano foram marcados pelo retorno dos estrangeiros à bolsa brasileira — movimento que levou o Ibovespa a se valorizar 15,44% no período
Bolsas nas máximas e dólar na mínima: Ibovespa consegue romper os 139 mil pontos e S&P 500 renova recorde
A esperança de que novos acordos comerciais com os EUA sejam fechados nos próximos dias ajudou a impulsionar os ganhos na última sessão do mês de junho e do semestre
É possível investir nas ações do Banco do Brasil (BBAS3) sem correr tanto risco de perdas estrondosas, diz CIO da Empiricus
Apesar das recomendações de cautela, muitos investidores se veem tentados a investir nas ações BBAS3 — e o especialista explica uma forma de capturar o potencial de alta das ações com menos riscos
Reviravolta na bolsa? S&P 500 e Nasdaq batem recorde patrocinado pela China, mas Ibovespa não pega carona; dólar cai a R$ 5,4829
O governo dos EUA indicou que fechou acordos com a China e outros países — um sinal de que a guerra comercial de Trump pode estar chegando ao fim. Por aqui, as preocupações fiscais ditaram o ritmo das negociações.
Nubank (ROXO34) reconquista o otimismo do BTG Pactual, mas analistas alertam: não há almoço grátis
Após um período de incertezas, BTG Pactual vê sinais de recuperação no Nubank. O que isso significa para as ações do banco digital?
FII Guardian Real Estate (GARE11) negocia venda de 10 lojas por mais de R$ 460 milhões; veja quanto os cotistas ganham se a operação sair do papel
Todos os imóveis estão ocupados atualmente e são locados por grandes varejistas: o Grupo Mateus e o Grupo Pão de Açúcar
ETFs ganham força com a busca por diversificação em mercados desafiadores como a China
A avaliação foi feita por Brendan Ahern, CIO da Krane Funds Advisors, durante o Global Managers Conference 2025, promovido pelo BTG Pactual Asset Management
Pátria Escritórios (HGRE11) na carteira: BTG Pactual vê ainda mais dividendos no radar do FII
Não são apenas os dividendos do fundo imobiliários que vêm chamando a atenção do banco; entenda a tese positiva
Fim da era do “dinheiro livre”: em quais ações os grandes gestores estão colocando as fichas agora?
Com a virada da economia global e juros nas alturas, a diversificação de investimentos ganha destaque. Saiba onde os grandes investidores estão alocando recursos atualmente
Excepcionalismo da bolsa brasileira? Não é o que pensa André Esteves. Por que o Brasil entrou no radar dos gringos e o que esperar agora
Para o sócio do BTG Pactual, a chave do sucesso do mercado brasileiro está no crescente apetite dos investidores estrangeiros por mercados além dos EUA
Bolsa em alta: investidor renova apetite por risco, S&P 500 beira recorde e Ibovespa acompanha
Aposta em cortes de juros, avanço das ações de tecnologia e otimismo global impulsionaram Wall Street; no Brasil, Vale, Brasília e IPCA-15 ajudaram a B3
Ibovespa calibrado: BlackRock lançará dois ETFs para investir em ações brasileiras de um jeito novo
Fundos EWBZ11 e CAPE11 serão listados no dia 30 de junho e fazem parte da estratégia da gestora global para conquistar mais espaço nas carteiras domésticas
Todo mundo quer comprar Bradesco: Safra eleva recomendação para ações BBDC4 e elege novos favoritos entre os bancões
Segundo o Safra, a mudança de preferência no setor bancário reflete a busca por “jogadores” com potencial para surpreender de forma positiva
Apetite do TRXF11 não tem fim: FII compra imóvel ocupado pelo Assaí após adicionar 13 novos ativos na carteira
Segundo a gestora, o ativo está alinhado à estratégia do fundo de investir em imóveis bem localizados e que beneficia os cotistas
Até os gringos estão com medo de investir no Banco do Brasil (BBAS3) agora. Quais as novas apostas dos EUA entre os bancos brasileiros?
Com o Banco do Brasil em baixa entre os investidores estrangeiros, saiba em quais ações de bancos brasileiros os investidores dos EUA estão apostando agora
FIIs de papel são os preferidos do Santander para estratégia de renda passiva; confira a carteira completa de recomendação
Fundos listados pelo banco tem estimativas de rendimento com dividendos de até 14,7% em 12 meses
Mesmo com petroleiras ‘feridas’, Ibovespa sobe ao lado das bolsas globais; dólar avança a R$ 5,5189
Cessar-fogo entre Israel e Irã fez com que os preços da commodity recuassem 6% nesta terça-feira (24), arrastando as empresas do setor para o vermelho
Não é hora de comprar Minerva (BEEF3): BTG corta preço-alvo das ações, mas revela uma oportunidade ainda mais suculenta
Os analistas mantiveram recomendação neutra para as ações BEEF3, mas apontaram uma oportunidade intrigante que pode mexer com o jogo da Minerva
CVC (CVCB3) decola na B3: dólar ajuda, mas otimismo do mercado leva ação ao topo do Ibovespa
A recuperação do apetite ao risco, o fim das altas da Selic e os sinais de trégua no Oriente Médio renovam o fôlego das ações ligadas ao consumo
É hora do Brasil: investidores estrangeiros estão interessados em ações brasileiras — e estes 4 nomes entraram no radar
Vale ficou para trás nos debates, mas uma outra empresa que tem brilhado na bolsa brasileira mereceu uma menção honrosa