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Bruna Furlani
Bruna Furlani
Jornalista formada pela Universidade de Brasília (UnB). Fez curso de jornalismo econômico oferecido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tem passagem pelas editorias de economia, política e negócios de veículos como O Estado de S.Paulo, SBT e Correio Braziliense.
Ação sobe forte

Investidor vê descoberta de fraude contábil na Via Varejo como parte da “faxina” da nova gestão

Apesar do prejuízo que pode chegar a R$ 1,4 bilhão no balanço do quarto trimestre, as ações da companhia (VVAR3) registram forte alta hoje na bolsa

Bruna Furlani
Bruna Furlani
13 de dezembro de 2019
17:02 - atualizado às 19:17
Via Varejo
Via Varejo - Imagem: Divulgação

Para quem acompanha a Via Varejo, a confirmação da descoberta de uma fraude contábil bilionária é apenas parte da "faxina" que está sendo feita pela nova gestão da dona das redes Casas Bahia e Ponto Frio.

Apesar do prejuízo que pode chegar a R$ 1,4 bilhão no balanço do quarto trimestre, as ações da companhia (VVAR3) fecharam hoje em alta de 8,70%, cotadas em R$ 10,87. No ano, as ações da Via Varejo apresentam alta de 147,61%.

A fraude contábil envolve um problema da gestão passada e que não tem nada a ver com as melhorias da administração atual, segundo Luiz Paulo Aranha, sócio-gestor da Moat Capital, que tem posição nos papéis da Via Varejo.

"Na nossa visão, o peso de que o varejo deve crescer atrelado à melhora econômica e aos saques do FGTS é maior do que uma notícia referente à gestão passada. O mercado está colocando no preço a confiança no novo management", destacou Luiz Paulo Aranha.

Efeito menor do que o esperado

Outro que vai na mesma linha é Pedro Fagundes, analista de varejo de XP Investimentos. Em relatório, ele afirmou que, apesar de negativa, a notícia não altera os fundamentos da companhia para os próximos anos. E muito menos impacta qualquer um dos pilares da visão construtiva que o analista possui para ela.

A Via Varejo informou que o efeito caixa da descoberta da fraude é negativo em cerca de R$ 900 milhões, que deve ser desembolsado entre os próximos três a quatro anos. Mas o analista considera que esse número parece exagerado.

O valor desconsidera os ganhos de R$ 600 milhões relacionados a créditos fiscais e eventuais benefícios de recuperação de impostos (estimados em cerca de de R$ 270 milhões), segundo o analista da XP.

"O efeito combinado de ambos tem o potencial de anular quase a totalidade do efeito negativo do caixa", destaca.

Ele ainda afirma que o potencial risco de volatilidade no preço das ações relacionados a eventuais irregularidades da gestão anterior é amplamente conhecido.

"O argumento de que a ação deveria ter um desempenho negativo além dos ~9% em função do aumento do prêmio de risco é justo", pondera Fagundes.

Por conta disso, o analista se mantém otimista com o papel e reitera a compra de Via Varejo (VVAR3), com o preço-alvo em 12 meses de R$ 12. Vale lembrar que a gestora de fundos da XP também tem uma posição grande na varejista.

Fraude contábil

Depois de ter recebido denúncias anônimas sobre supostas irregularidades contábeis, a Via Varejo divulgou ontem (12) que encontrou fraude contábil, com impacto de até R$ 1,4 bilhão no resultado do quarto trimestre.

Segundo o documento, houve manipulação da provisão trabalhista da companhia e diferimento indevido na baixa de ativos e contabilização de passivos.

Em nota, a companhia acredita que os referidos ajustes gerarão um efeito caixa na Companhia no decorrer dos próximos três a quatro anos com impacto no patrimônio líquido da Companhia entre R$ 800 milhões e R$ 940 milhões.

A empresa ainda acrescentou que, adicionalmente, dentre as oportunidades identificadas, foram apurados créditos fiscais da ordem de R$ 600 milhões referentes a PIS/COFINS e ICMS, cujo reconhecimento está atualmente em validação com os auditores independentes da Companhia.

A Via Varejo disse ainda que os "ajustes descritos acima não vão impactar de maneira adversa e relevante seu fluxo de caixa, sua condição financeira e operacional ou sua capacidade de honrar compromissos".

Ontem após a divulgação da notícia, os papéis da empresa entraram em leilão e inverteram a tendência de alta vista até então. No fim do pregão, as ações da companhia terminaram com queda de 3,10%, cotadas em R$ 10,00.

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