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Camille Lima

Camille Lima

Repórter de bancos e empresas no Seu Dinheiro. Jornalista formada pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), em 2025 foi eleita como uma das 50 jornalistas mais admiradas da imprensa de Economia, Negócios e Finanças do Brasil. Já passou pela redação do TradeMap.

CONTAGEM REGRESSIVA

Elon Musk tem apenas 3 dias para comprar o Twitter. Mas fechar o acordo é vantajoso para o CEO da Tesla?

Se o homem mais rico do planeta quiser evitar levar a batalha com a rede social a julgamento, ele deverá fechar um acordo em, no máximo, três dias

Camille Lima
Camille Lima
25 de outubro de 2022
14:30
Elon Musk com o passarinho azul símbolo do Twitter nos ombros
O bilionário Elon Musk - Imagem: Shutterstock, Twitter e Andrei Morais

O incômodo e incessante som de tic-tac dos relógios se torna cada vez mais alto aos ouvidos de Elon Musk. Com prazo apertado, o CEO da Tesla tem até as 18h de sexta-feira (28) para fechar a compra do Twitter para escapar dos tribunais.

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Quem estipulou o prazo para finalmente encerrar a novela entre o bilionário e a empresa de mídia social foi um juiz do Tribunal de Equidade de Delaware, nos Estados Unidos.

Se o homem mais rico do planeta quiser evitar que a batalha vá a julgamento, ele deverá fechar um acordo com o Twitter em no máximo três dias. Mas não é só.

Ele ainda deve correr contra o relógio para encontrar novas fontes de financiamento para bancar a aquisição multibilionária. Tudo isso em pouco mais de 72 horas. Tic-tac

Vem acordo pela frente?

Na visão de especialistas, o bilionário deve chegar a um acordo com a empresa de mídia social antes de o tempo acabar. Afinal, se a disputa for a julgamento, as chances de o bilionário perder o caso são relativamente grandes.

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Para Fernando Brandariz, professor de direito empresarial, o acordo deverá ser finalizado antes do final do julgamento no Tribunal de Delaware, uma vez que os advogados decidiram retomar as discussões.

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Segundo informações da Bloomberg, advogados e banqueiros do Twitter e de Elon Musk estão montando a papelada para fechar o negócio antes de sexta-feira.

Porém, vale destacar que, quando o CEO da Tesla entrou com o pedido inicial para encerrar o processo judicial e comprar a empresa por US$ 44 bilhões, a empresa parecia desconfiar das intenções do bilionário — e destacou que não fecharia um acordo até que o executivo pudesse provar que possui financiamento para arcar com o negócio.

É vantajoso para Elon Musk fechar o acordo com o Twitter?

Na visão de Fernando Brandariz, a melhor opção para Elon Musk é justamente fechar o acordo com a empresa, uma vez que até mesmo os advogados do bilionário afirmaram que a chance de vitória para seguir em frente com a desistência do negócio seria remota.

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“A derrota seria muito mais custosa que a realização da opção de compra”, destaca o professor. Segundo o advogado, a vantagem econômica de acertar o acordo não seria apenas para Elon Musk, mas para seu conglomerado como um todo.

Isso porque, se o CEO da Tesla decidisse levar a batalha legal a julgamento e perdesse, ele teria comprar o Twitter pelo valor inicial, além de lidar com encargos advocatícios milionários.

“A chance de derrota no julgamento, o custo dos honorários dos advogados do Twitter, acrescido da multa pela desistência do negócio em si, e, ainda, a indenização pela desvalorização do Twitter tornaria o negócio economicamente inviável, além de sair mais caro que a própria compra”, destacou o professor.

Além do prejuízo financeiro, Fernando Brandariz ressalta que a justificativa de Elon Musk para voltar atrás na compra teria sido baseada em dados falsos.

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Isso porque o bilionário usou como fonte uma declaração de um ex-funcionário do Twitter sobre o número de bots na rede social. Acontece que o ponto apresentado por Musk no tribunal não foi comprovado.

Acabou o dinheiro, Elon Musk?

Quando Elon Musk anunciou a compra do Twitter por US$ 44 bilhões, levantou-se o questionamento: como o bilionário iria bancar o negócio? Afinal, a fortuna do bilionário está concentrada em ações da Tesla e ativos de baixa liquidez.

O executivo garantiu que, desse montante, cerca de US$ 21 bilhões viriam da sua própria fortuna, o que provocou especulações de que ele teria de vender uma parcela significativa da sua participação na fabricante de veículos elétricos.

Em abril deste ano, o Apollo Global Management, fundo dono do Yahoo, anunciou que estava disposto a participar do negócio como financiador, mas não havia escolhido a quem emprestaria o dinheiro.

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De acordo com fontes familiarizadas à Bloomberg, Elon Musk pretendia conseguir até US$ 6 bilhões de investidores de ações preferenciais. Tudo isso na tentativa de diminuir o valor que ele mesmo teria que desembolsar para pagar a compra bilionária do Twitter.

O financiamento para o negócio ainda incluía US$ 12,5 bilhões em empréstimos que teriam sua participação de 16% na Tesla como garantia.

Além disso, o pacote contava com cerca de US$ 13 bilhões em empréstimos fornecidos por um grupo de bancos liderados pelo norte-americano Morgan Stanley.

No início deste mês, porém, a Reuters informou que as companhias de investimento que estavam inicialmente dispostas a ajudar Musk a fechar a compra da rede social agora já não pretendem emprestar dinheiro para o bilionário.

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Segundo a Bloomberg, o interesse em participar das negociações através de empréstimos bilionários teria acabado há meses — já na época em que o CEO da Tesla havia desistido, pela primeira vez, da aquisição.

O que o acordo significaria para o Twitter e para a Tesla?

Se Elon Musk e o Twitter conseguirem fechar um acordo antes de sexta-feira — o que, por consequência, tornará o CEO da Tesla oficialmente dono da rede social —, a empresa de mídia deverá se preparar para uma série de mudanças pela frente.

Isso porque, segundo informações do The Washington Post, a ideia do bilionário é demitir cerca de 75% dos funcionários da plataforma e manter menos de 2 mil empregados na empresa.

Ou seja, se Musk realmente levar o plano para frente após fechar o acordo com o Twitter, estaremos falando de 5,6 mil pessoas na rua.

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O conselheiro geral da empresa, Sean Edgett, informou aos funcionários que ainda não havia “nenhuma confirmação dos planos do comprador após a conclusão do negócio”.

De acordo com a revista Time, na última segunda-feira (25), começou a circular entre os funcionários do Twitter uma carta aberta de protesto contra as possíveis demissões.

Porém, para o advogado Fernando Brandariz, caso Elon Musk decida levar a batalha judicial aos tribunais, o bilionário teria que lidar com uma imensa dificuldade financeira — e possíveis grandes impactos nas ações de suas empresas.

“Musk já está com dificuldades de pagar o preço inicialmente acordado, e, se esse valor for acrescido das cláusulas penais do contrato, como indenização e multa, a dificuldade financeira poderá se agravar, com nítidos reflexos nas cotações das empresas do grupo Tesla”, projeta Brandariz.

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*Com informações de Business Insider

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