China faz jogo duro e guerra comercial persiste
China reduz lista de tópicos a serem discutidos durante encontro em Washington sobre guerra comercial e diminui chances de acordo
Apesar de os dados sobre o emprego nos Estados Unidos (payroll), divulgados na última sexta-feira, terem diminuído os receios de uma recessão na maior economia do mundo, o principal risco à atividade global persiste. E o revés na guerra comercial às vésperas de mais uma rodada de negociações em Washington atinge o mercado financeiro hoje.
Autoridades chinesas reduziram significativamente a lista de questões a serem discutidas em Washington esta semana, diminuindo as esperanças de um acordo. Segundo o líder da delegação comercial, Liu He, a China não irá se comprometer com a reforma de políticas industriais nem subsídios do governo - as duas principais queixas do governo Trump.
Não se trata, necessariamente, de uma novidade. Há algum tempo, Pequim vem mostrando relutância em discutir pontos mais sensíveis e que vão além da simples disputa tarifária e do desequilíbrio na balança comercial entre os dois países. Com isso, o otimismo que havia em relação a um acordo amplo estava mal colocado, com o mercado acreditando que a China se curvaria a potências estrangeiras.
Ao que tudo indica, a China quer limitar o acordo apenas à questão comercial - algo que Washington não quer. O governo chinês parece estar fazendo jogo duro à medida que o presidente norte-americano, Donald Trump, é envolvido em um processo de impeachment e os dados econômicos dos EUA mostram enfraquecimento da atividade.
Com isso, os riscos de uma nova escalada da tensão comercial são crescentes. Aliás, é bom lembrar que o que se viu até agora foi uma piora nas relações sino-americanas. E, se não houver progresso nas tratativas nesta semana, um novo aumento de tarifas dos EUA contra produtos chineses é esperado a partir do dia 15 deste mês.
Exterior no vermelho
Em reação, os índices futuros das bolsas de Nova York amanheceram no vermelho, contaminando a abertura do pregão na Europa, após uma sessão ainda esvaziada na Ásia, com a Bolsa de Xangai voltando a funcionar apenas amanhã. Hong Kong também não abriu hoje. Entre as praças que abriram, prevaleceu o sinal negativo, com Tóquio caindo 0,2%.
Leia Também
A dúvida entre os investidores, no momento, é se o mundo entrou em rota de desaceleração ou se pode mesmo cair em recessão. E a resposta a essa questão terá grandes implicações nos mercados. Mas ainda pode levar algum tempo para responder a essa questão com convicção, elevando o vaivém nos negócios globais.
Ao que tudo indica, a perda de tração da atividade por causa da guerra comercial começa a se espalhar, causando maiores estragos - inclusive na maior economia do mundo. Por isso, seria importante um avanço nas negociações entre EUA e China nesta semana em Washington.
Mas as esperanças de uma potencial trégua perderam força, o que eleva a cautela nos negócios. Com isso, o dólar volta a se recuperar em relação às moedas rivais, ao passo que o juro projetado pelo título norte-americano mede as chances de o Federal Reserve esticar o afrouxamento monetário até onde der. Já o petróleo ensaia ganhos.
China volta do feriado
A longa pausa de uma semana na China termina hoje. Com isso, no fim do dia - manhã de terça-feira por lá - sai o índice dos gerentes de compras (PMI) no setor de serviços do país em setembro, medido pelo Caixin. Mas a agenda econômica no exterior está mais fraca, trazendo hoje apenas o crédito ao consumidor nos EUA (16h).
Também merece atenção as breves observações do presidente do Fed, Jerome Powell, durante exibição de um filme na Universidade de Utah. No Brasil, a semana começa com as tradicionais publicações domésticas do dia, a saber, o relatório de mercado Focus (8h25), divulgado pelo Banco Central, e os dados semanais da balança comercial (15h).
Chuva de dividendos ainda não acabou: mais de R$ 50 bilhões ainda devem pingar na conta em 2025
Mesmo após uma enxurrada de proventos desde outubro, analistas veem espaço para novos anúncios e pagamentos relevantes na bolsa brasileira
Corrida contra o imposto: Guararapes (GUAR3) anuncia R$ 1,488 bilhão em dividendos e JCP com venda de Midway Mall
A companhia anunciou que os recursos para o pagamento vêm da venda de sua subsidiária Midway Shopping Center para a Capitânia Capital S.A por R$ 1,61 bilhão
Ação que triplicou na bolsa ainda tem mais para dar? Para o Itaú BBA, sim. Gatilho pode estar próximo
Alta de 200% no ano, sensibilidade aos juros e foco em rentabilidade colocam a Movida (MOVI3) no radar, como aposta agressiva para capturar o início do ciclo de cortes da Selic
Flávio Bolsonaro presidente? Saiba por que o mercado acendeu o sinal amarelo para essa possibilidade
Rodrigo Glatt, sócio-fundador da GTI, falou no podcast Touros e Ursos desta semana sobre os temores dos agentes financeiros com a fragmentação da oposição frente à reeleição do atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva
‘Flávio Day’ e eleições são só ruído; o que determina o rumo do Ibovespa em 2026 é o cenário global, diz estrategista do Itaú
Tendência global de queda do dólar favorece emergentes, e Brasil ainda deve contar com o bônus da queda na taxa de juros
Susto com cenário eleitoral é prova cabal de que o Ibovespa está em “um claro bull market”, segundo o Santander
Segundo os analistas do banco, a recuperação de boa parte das perdas com a notícia sobre a possível candidatura do senador é sinal de que surpresas negativas não são o suficiente para afugentar investidores
Estas 17 ações superaram os juros no governo Lula 3 — a principal delas entregou um retorno 20 vezes maior que o CDI
Com a taxa básica de juros subindo a 15% no terceiro mandato do presidente Lula, o CDI voltou a assumir o papel de principal referência de retorno
Alta de 140% no ano é pouco: esta ação está barata demais para ser ignorada — segundo o BTG, há espaço para bem mais
O banco atualizou a tese de investimentos para a companhia, reiterando a recomendação de compra e elevando o preço-alvo para os papéis de R$ 14 para R$ 21,50
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
