🔴 [EVENTO GRATUITO] MACRO SUMMIT 2024 – FAÇA A SUA INSCRIÇÃO

Cotações por TradingView
Olivia Bulla
Olivia Bulla
Olívia Bulla é jornalista, formada pela PUC Minas, e especialista em mercado financeiro e Economia, com mais de 10 anos de experiência e longa passagem pela Agência Estado/Broadcast. É mestre em Comunicação pela ECA-USP e tem conhecimento avançado em mandarim (chinês simplificado).
A Bula do Mercado

Semana promete e começa em tom positivo

Expectativa do mercado financeiro recai no pacote de Guedes, a ser enviado ao Congresso amanhã, e no acordo comercial entre EUA e China neste mês

Olivia Bulla
Olivia Bulla
4 de novembro de 2019
5:41 - atualizado às 9:06
Carinha sorridente em meio à carinhas tristes
Petrolíferas também agitam os negócios, com IPO da Saudi Aramco e megaleilão do pré-sal

A primeira semana de novembro começa com expectativa elevada no mercado financeiro, à espera do pacote de medidas que tem a digital do ministro Paulo Guedes (Economia). A agenda de propostas deve ser entregue amanhã por ele e o presidente Jair Bolsonaro e a mensagem que o governo e a equipe econômica querem passar (aos empresários e investidores) é de que o Brasil segue empenhado em colocar as contas públicas em ordem.

Para saber mais sobre “O pacote de Guedes”, leia em A Bula da Semana.

Enquanto aguarda o amplo conjunto de medidas a ser enviado ao Congresso nesta semana, o mercado doméstico monitora o cenário internacional. Lá fora, os ativos de riscos seguem embalados pelos números robustos sobre o emprego nos Estados Unidos apontados pelo payroll e as afirmações otimistas de que há progresso entre as duas maiores economias do mundo para assinar um acordo comercial parcial neste mês.

Em reação a essas notícias, as principais bolsas asiáticas encerraram a sessão em alta, pegando carona no avanço ao redor de 1% em Wall Street na última sexta-feira, quando o S&P 500 renovou a máxima histórica. Xangai subiu 0,6% e Hong Kong avançou 1,4%, beneficiadas ainda por um acordo de livre comércio entre a China e 16 países do sudeste asiático. Tóquio, por sua vez, permaneceu fechado devido a um feriado no Japão.

O sinal positivo também prevalece nos índices futuros das bolsas de Nova York, o que embala a abertura do pregão europeu, apesar do Velho Continente estar se preparando para um Brexit no fim de janeiro, com ou sem acordo. Nos demais mercados, o dólar está mais fraco, perdendo terreno para as moedas de países desenvolvidos, como o euro e a libra, e emergentes, como o rand sul-africano. O petróleo cai.

Além disso, a temporada de balanços continua agitando os negócios no exterior, bem como o anúncio da oferta pública inicial de ações (IPO) da Saudi Aramco. A gigante petrolífera deve levantar até US$ 2 trilhões com a tão esperada operação, prometida pelo príncipe herdeiro da Arábia Saudita Mohammed bin Salman desde 2016. Os papéis da estatal devem estrear na Bolsa de Riad no mês que vem.

Itaú é o destaque do dia

No Brasil, o setor petroleiro também será destaque nesta semana, já que está previsto para quarta-feira o megaleilão da cessão onerosa. Grandes petrolíferas estrangeiras e a Petrobras devem disputar a reserva excedente, estimada em até 15 bilhões de barris em campos do pré-sal, o que pode levantar, pelo menos, US$ 50 bilhões.

Portanto, a licitação deve atrair um ingresso maciço de dólares ao país, diante da expectativa de ágios elevados para algumas áreas ofertadas. Com isso, o dólar tende a seguir em queda neste início de mês, após encerrar a semana passada abaixo de R$ 4,00. Já o Ibovespa pode ser impulsionado pela volta do apetite dos “gringos”.

Porém, caso haja menor interesse por parte das empresas estrangeiras, a entrada de fluxo externo pode ser frustrada, afetando o comportamento da moeda norte-americana e respingando nos demais ativos domésticos. No mês passado, o Ibovespa renovou o recorde de pontuação durante seis pregões, encerrando a sexta-feira com nova máxima intraday.

Hoje, o destaque da agenda doméstica fica com os números trimestrais do Itaú, após o fechamento dos negócios locais. Aliás, o pregão na Bolsa brasileira ganha uma hora a mais a partir de hoje, com o fim do horário de verão nos EUA ontem. Com isso, o horário de divulgação dos indicadores econômicos também passa a ser uma hora mais tarde.

Entre os indicadores econômicos, no exterior, saem as encomendas às fábricas nos EUA em setembro (12h) e dados sobre a atividade (PMI) na indústria da zona do euro em outubro, logo cedo. Por aqui, a semana começa com apenas uma das tradicionais publicações do dia, a Pesquisa Focus (8h25).

Nos próximos dias, o calendário doméstico traz como destaque a ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária (Copom) e o resultado de outubro da inflação oficial ao consumidor brasileiro (IPCA). Essas divulgações devem esquentar o debate sobre se a última queda da Selic será em dezembro ou se cabem ajustes adicionais em 2020.

Já no exterior, a agenda estará esvaziada. Com isso, o foco dos ativos domésticos deve ficar concentrado na cena local, com a atenção dos investidores divididas entre a pauta política e os eventos econômicos, capazes de agitar o mercado brasileiro - quiçá, descolando-o do comportamento lá fora e dando ritmo próprio aos negócios por aqui. A conferir.

Compartilhe

BRIGA PELO TRONO GRELHADO

Acionistas da Zamp (BKBR3) recusam-se a ceder a coroa do Burger King ao Mubadala; veja quem rejeitou a nova oferta

21 de setembro de 2022 - 8:01

Detentores de 22,5% do capital da Zamp (BKBR3) já rechaçaram a nova investida do Mubadala, fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana segue sendo o elefante na sala e Ibovespa cai abaixo dos 110 mil pontos; dólar vai a R$ 5,23

15 de setembro de 2022 - 19:12

O Ibovespa acompanhou o mau humor das bolsas internacionais e segue no aguardo dos próximos passos do Fed

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Cautela prevalece e bolsas internacionais acompanham bateria de dados dos EUA hoje; Ibovespa aguarda prévia do PIB

15 de setembro de 2022 - 7:42

As bolsas no exterior tentam emplacar alta, mas os ganhos são limitados pela cautela internacional

FECHAMENTO DO DIA

Wall Street se recupera, mas Ibovespa cai com varejo fraco; dólar vai a R$ 5,17

14 de setembro de 2022 - 18:34

O Ibovespa não conseguiu acompanhar a recuperação das bolsas americanas. Isso porque dados do varejo e um desempenho negativo do setor de mineração e siderurgia pesaram sobre o índice.

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Depois de dia ‘sangrento’, bolsas internacionais ampliam quedas e NY busca reverter prejuízo; Ibovespa acompanha dados do varejo

14 de setembro de 2022 - 7:44

Os futuros de Nova York são os únicos que tentam emplacar o tom positivo após registrarem quedas de até 5% no pregão de ontem

FECHAMENTO DO DIA

Inflação americana derruba Wall Street e Ibovespa cai mais de 2%; dólar vai a R$ 5,18 com pressão sobre o Fed

13 de setembro de 2022 - 19:01

Com o Nasdaq em queda de 5% e demais índices em Wall Street repercutindo negativamente dados de inflação, o Ibovespa não conseguiu sustentar o apetite por risco

De olho na bolsa

Esquenta dos mercados: Bolsas internacionais sobem em dia de inflação dos EUA; Ibovespa deve acompanhar cenário internacional e eleições

13 de setembro de 2022 - 7:37

Com o CPI dos EUA como o grande driver do dia, a direção das bolsas após a divulgação dos dados deve se manter até o encerramento do pregão

DANÇA DAS CADEIRAS

CCR (CCRO3) já tem novos conselheiros e Roberto Setubal está entre eles — conheça a nova configuração da empresa

12 de setembro de 2022 - 19:45

Além do novo conselho de administração, a Andrade Gutierrez informou a conclusão da venda da fatia de 14,86% do capital da CCR para a Itaúsa e a Votorantim

FECHAMENTO DO DIA

Expectativa por inflação mais branda nos Estados Unidos leva Ibovespa aos 113.406 pontos; dólar cai a R$ 5,09

12 de setembro de 2022 - 18:04

O Ibovespa acompanhou a tendência internacional, mas depois de sustentar alta de mais de 1% ao longo de toda a sessão, o índice encerrou a sessão em alta

novo rei?

O Mubadala quer mesmo ser o novo rei do Burger King; fundo surpreende mercado e aumenta oferta pela Zamp (BKBR3)

12 de setembro de 2022 - 11:12

Valor oferecido pelo fundo aumentou de R$ 7,55 para R$ 8,31 por ação da Zamp (BKBR3) — mercado não acreditava em oferta maior

Fechar
Menu

Usamos cookies para guardar estatísticas de visitas, personalizar anúncios e melhorar sua experiência de navegação. Ao continuar, você concorda com nossas políticas de cookies