Banco do Brasil vai conseguir manter a rentabilidade? A Moody’s responde
Agência de risco publicou relatório no qual avalia se o Banco do Brasil será capaz de suportar tanto as pressões do cenário macroeconômico como a maior competição
O Banco do Brasil vai conseguir manter os atuais níveis de rentabilidade em meio ao cenário de maior competição no setor bancário e de taxa de juros nas mínimas históricas? A agência de risco Moody's publicou um relatório para responder a essa questão.
Depois de apresentar uma forte queda no retorno depois da estratégia do governo Dilma Rousseff de usar os bancos públicos em sua frustrada "cruzada" contra os juros altos, o BB passou por uma mudança de gestão na qual voltou a priorizar o retorno aos acionistas.
A estratégia rendeu frutos. De janeiro a setembro, o lucro do Banco do Brasil aumentou 36,8% em relação ao mesmo período do ano passado e alcançou R$ 13,2 bilhões. O lucro saltou de 1% dos ativos tangíveis no quarto trimestre de 2018 para 1,3% no terceiro trimestre deste ano, de acordo com a Moody's.
A grande questão é se essa tendência de melhora é sustentável daqui para frente com o aumento da pressão sobre os bancões. A desconfiança dos investidores se reflete nas ações do Banco do Brasil (BBAS3), que acumulam alta de apenas 8,4% no ano, bem abaixo do Ibovespa, que sobe 27%. Leia também nossa cobertura completa de mercados hoje.
Para a Moody's, a resposta é sim. Ou seja, o BB será capaz de suportar tanto as pressões do cenário macroeconômico como a maior competição nos próximos 12 meses em meio aos esforços da administração do banco em agilizar as operações.
No relatório, os analistas da agência afirmam que o crescimento dos empréstimos em linhas mais lucrativas, assim como a redução das provisões para calotes e a melhora na eficiência, vão continuar a sustentar os resultados do Banco do Brasil. "Os spreads de crédito se mostraram resilientes, refletindo o poder de preço do BB", escreveram.
Leia Também
Abaixo dos bancos privados
A Moody's também espera que o Banco do Brasil consiga melhorar as receitas com tarifas e serviços em áreas como gestão de fundos, serviços e meios de pagamento.
Os analistas esperam ainda uma redução nas despesas do banco com o aumento da importância dos canais digitais no atendimento. Mas fazem uma ponderação: "Apesar da melhora, os índices de rentabilidade do BB devem permanecer abaixo dos concorrentes privados."
A agência de risco também espera que as margens do banco sejam afetadas negativamente pelo aumento da concorrência. As medidas adotadas pelo Banco Central para baixar o spread de crédito, como o limite de taxa de juros no cheque especial, também podem reduzir os ganhos, ainda segundo os analistas da Moody's.
Queda brusca na B3: por que a Azul (AZUL4) despenca 22% hoje, mesmo com a aprovação do plano que reforça o caixa
As ações reagiram à aprovação judicial do plano de reorganização no Chapter 11, que essencialmente passa o controle da companhia para as mãos dos credores
Ibovespa acima dos 250 mil pontos em 2026: para o Safra é possível — e a eleição não é um grande problema
Na projeção mais otimista do banco, o Ibovespa pode superar os 250 mil pontos com aumento dos lucros das empresas, Selic caindo e cenário internacional ajudando. O cenário-base é de 198 mil pontos para o ano que vem
BTG escala time de ações da América Latina para fechar o ano: esquema 4-3-3 tem Brasil, Peru e México
O banco fez algumas alterações em sua estratégia para empresas da América Latina, abrindo espaço para Chile e Argentina, mas com ações ainda “no banco”
A torneira dos dividendos vai secar em 2026? Especialistas projetam tendências na bolsa diante de tributação
2025 caminha para ser ano recorde em matéria de proventos; em 2026 setores arroz com feijão ganham destaque
As ações que devem ser as melhores pagadoras de dividendos de 2026, com retornos de até 15%
Bancos, seguradoras e elétricas lideram e uma empresa de shoppings será a grande revelação do próximo ano
Bancos sobem na bolsa com o fim das sanções contra Alexandre de Moraes — Banco do Brasil (BBAS3) é o destaque
Quando a sanção foi anunciada, em agosto deste ano, os papéis dos bancos desabaram devido as incertezas em relação à aplicação da punição
TRXF11 volta a encher o carrinho de compras e avança nos setores de saúde, educação e varejo; confira como fica o portfólio do FII agora
Com as três novas operações, o TRXF11 soma sete transações só em dezembro. Na véspera, o FII já tinha anunciado a aquisição de três galpões
BofA seleciona as 7 magníficas do Brasil — e grupo de ações não tem Petrobras (PETR4) nem Vale (VALE3)
O banco norte-americano escolheu empresas brasileiras de forte crescimento, escala, lucratividade e retornos acima da Selic
Ibovespa em 2026: BofA estima 180 mil pontos, com a possibilidade de chegar a 210 mil se as eleições ajudarem
Banco norte-americano espera a volta dos investidores locais para a bolsa brasileira, diante da flexibilização dos juros
JHSF (JHSF3) faz venda histórica, Iguatemi (IGTI3) vende shoppings ao XPML11, TRXF11 compra galpões; o que movimenta os FIIs hoje
Nesta quinta-feira (11), cinco fundos imobiliários diferentes agitam o mercado com operações de peso; confira os detalhes de cada uma delas
Concurso do IBGE 2025 tem 9,5 mil vagas com salários de até R$ 3.379; veja cargos e como se inscrever
Prazo de inscrição termina nesta quinta (11). Processo seletivo do IBGE terá cargos de agente e supervisor, com salários, benefícios e prova presencial
Heineken dá calote em fundo imobiliário, inadimplência pesa na receita, e cotas apanham na bolsa; confira os impactos para o cotista
A gestora do FII afirmou que já realizou diversas tratativas com a locatária para negociar os valores em aberto
Investidor estrangeiro minimiza riscos de manutenção do governo atual e cenários negativos estão mal precificados, diz Luis Stuhlberger
Na carta mensal do Fundo Verde, gestor afirmou que aumentou exposição às ações locais e está comprado em real
Após imbróglio, RBVA11 devolve agências à Caixa — e cotistas vão sair ganhando nessa
Com o distrato, o fundo reduziu ainda mais sua exposição ao setor financeiro, que agora representa menos de 24% do portfólio total
Efeito Flávio derruba a bolsa: Ibovespa perde mais de 2 mil pontos em minutos e dólar beira R$ 5,50 na máxima do dia
Especialistas indicam que esse pode ser o começo da real precificação do cenário eleitoral no mercado local, depois de sucessivos recordes do principal índice da bolsa brasileira
FII REC Recebíveis (RECR11) mira R$ 60 milhões com venda de sete unidades de edifício em São Paulo
Apesar de não ter informado se a operação vai cair como um dinheiro extra no bolso dos cotistas, o RECR11 voltou a aumentar os dividendos em dezembro
Ações de IA em alta, dólar em queda, ouro forte: o que esses movimentos revelam sobre o mercado dos EUA
Segundo especialistas consultados pelo Seu Dinheiro, é preciso separar os investimentos em equities de outros ativos; entenda o que acontece no maior mercado do mundo
TRX Real Estate (TRXF11) abocanha novos imóveis e avança para o setor de educação; confira os detalhes das operações
O FII fez sua primeira compra no segmento de educação ao adquirir uma unidade da Escola Eleva, na Barra da Tijuca (RJ)
O estouro da bolsa brasileira: gestor rebate tese de bolha na IA e vê tecnologia abrindo janela de oportunidade para o Brasil
Em entrevista exclusiva ao Seu Dinheiro, Daniel Popovich, gestor da Franklin Templeton, rebate os temores de bolha nas empresas de inteligência artificial e defende que a nova tecnologia se traduzirá em crescimento de resultados para as empresas e produtividade para as economias
Aura (AURA33): small cap que pode saltar 50% está no pódio das ações para investir em dezembro segundo 9 analistas
Aura Minerals (AURA33) pode quase dobrar a produção; oferece exposição ao ouro; paga dividendos trimestrais consistentes e negocia com forte desconto.
