Arábia Saudita anuncia IPO da Saudi Aramco, após quatro anos de adiamentos
Companhia produz cerca de 10 milhões de barris de petróleo por dia e é responsável por 10% da demanda global da commodity; empresa entra no mercado de ações com listagem na Saudi Stock Exchange

A petrolífera Saudi Aramco anunciou neste domingo (3) sua oferta pública inicial de ações (IPO), após cerca de quatro anos de adiamentos. O príncipe saudita Mohammed bin Salman deu autorização para a listagem nos últimos dias.
A companhia, que produz cerca de 10 milhões de barris de petróleo por dia e é responsável por 10% da demanda global da commodity, vai entrar no mercado doméstico de ações, com listagem na Saudi Stock Exchange (Tadawul).
O órgão regulador de mercado da Arábia Saudita afirmou neste domingo que seu conselho aprovou o pedido da companhia para realizar a oferta pública. A Aramco, por sua vez, informou que vai iniciar em 9 de novembro reuniões com investidores para atrair demanda doméstica e internacional para a colocação de ações, e que espera fazer a listagem "pouco depois".
A petrolífera pretende vender de 2% a 5% de suas ações durante a distribuição, com metade do lote comprada por investidores internacionais e a outra metade por sauditas.
Neste domingo, a empresa afirmou que teve um lucro de US$ 68 bilhões nos nove primeiros meses de 2019. O CEO da empresa, Yasir al-Rumayyan, afirmou que ela não foi afetada pelos ataques às suas instalações em 14 de setembro.
Na documentação submetida no processo de listagem, a Aramco afirmou ainda que a porcentagem das ações oferecidas será determinada ao fim do processo de coleta de demanda pelas ações (bookbuilding). Além disso, a companhia disse ter tido lucro líquido de US$ 111,1 bilhões em 2018, e reservas comprovadas de 226,8 bilhões de barris.
Leia Também
Dúvidas
O valor de mercado da companhia é um dos pontos em questão. O príncipe Mohammed bin Salman acredita que a petrolífera estatal vale US$ 2 trilhões, mas analistas que trabalham no IPO indicaram que investidores não devem comprar ações neste nível.
A companhia e os bancos que participam da oferta tentam emplacar um piso de valor de mercado de US$ 1,7 trilhão, ou um ponto médio entre US$ 1,6 trilhão e US$ 1,8 trilhão, de acordo com fontes envolvidas nas discussões. Alguns investidores internacionais, porém, avaliam que a Aramco vale cerca de US$ 1,5 trilhão.
Nove bancos atuam na oferta: JPMorgan Chase, Morgan Stanley, Goldman Sachs, Bank of America Merrill Lynch, Citigroup, HSBC, Credit Suisse e dois bancos de investimento da Arábia Saudita.
O governo saudita espera levantar US$ 100 bilhões na abertura de capital da empresa, e de acordo com informações do The Wall Street Journal, pretende listar a Saudi Aramco em uma bolsa internacional no próximo ano.
*Com Estadão Conteúdo
Diretor do Inter (INBR32) aposta no consignado privado para conquistar novos patamares de ROE e avançar no ambicioso plano 60-30-30
Em entrevista ao Seu Dinheiro, Flavio Queijo, diretor de crédito consignado e imobiliário do Inter, revelou os planos do banco digital para ganhar mercado com a nova modalidade de empréstimo
Rodolfo Amstalden: Falta pouco agora
Depois de lambermos a lona no início de janeiro, a realidade acabou se mostrando um pouco mais piedosa com o Kit Brasil
Gafisa (GFSA3) recebe luz verde para grupamento de 20 por 1 e ação dispara mais de 10% na bolsa
Na ocasião em que apresentou a proposta, a construtora informou que a operação tinha o intuito de evitar maior volatilidade e se antecipar a eventuais cenários de desenquadramento na B3
Santander (SANB11) divulga lucro de R$ 3,9 bi no primeiro trimestre; o que o CEO e o mercado têm a dizer sobre esse resultado?
Lucro líquido veio em linha com o esperado por Citi e Goldman Sachs e um pouco acima da expectativa do JP Morgan; ações abriram em queda, mas depois viraram
Azul (AZUL4) volta a tombar na bolsa; afinal, o que está acontecendo com a companhia aérea?
Empresa enfrenta situação crítica desde a pandemia, e resultado do follow-on, anunciado na semana passada, veio bem abaixo do esperado pelo mercado
Prio (PRIO3): banco reitera recomendação de compra e eleva preço-alvo; ações chegam a subir 6% na bolsa
Citi atualizou preço-alvo com base nos resultados projetados para o primeiro trimestre; BTG também vê ação com bons olhos
Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciam R$ 322 milhões em dividendos
Distribuição contempla ações ordinárias e ADRs; confira os detalhes
Tupy (TUPY3): Com 95% dos votos a distância, minoritários devem emplacar Mauro Cunha no conselho
Acionistas se movimentam para indicar Cunha ao conselho da Tupy após polêmica troca do CEO da metalúrgica
Lojas Renner (LREN3): XP eleva recomendação para compra e elenca quatro motivos para isso; confira
XP também aumenta preço-alvo de R$ 14 para R$ 17, destacando melhora macroeconômica e expansão de margens da varejista de moda
Nova temporada de balanços vem aí; saiba o que esperar do resultado dos bancos
Quem abre as divulgações é o Santander Brasil (SANB11), nesta quarta-feira (30); analistas esperam desaceleração nos resultados ante o quarto trimestre de 2024, com impactos de um trimestre sazonalmente mais fraco e de uma nova regulamentação contábil do Banco Central
OPA do Carrefour (CRFB3): de ‘virada’, acionistas aprovam saída da empresa da bolsa brasileira
Parecia que ia dar ruim para o Carrefour (CRFB3), mas o jogo virou. Os acionistas presentes na assembleia desta sexta-feira (25) aprovaram a conversão da empresa brasileira em subsidiária integral da matriz francesa, com a consequente saída da B3
Cade admite Petlove como terceira interessada, e fusão entre Petz e Cobasi pode atrasar
Petlove alega risco de monopólio regional e distorção competitiva no setor pet com criação de gigante de R$ 7 bilhões
JBS (JBSS3) avança rumo à dupla listagem, na B3 e em NY; isso é bom para as ações? Saiba o que significa para a empresa e os acionistas
Próximo passo é votação da dupla listagem em assembleia marcada para 23 de maio; segundo especialistas, dividendos podem ser afetados
Hypera (HYPE3): quando a incerteza joga a favor e rende um lucro de mais de 200% — e esse não é o único caso
A parte boa de trabalhar com opções é que não precisamos esperar maior clareza dos resultados para investir. Na verdade, quanto mais incerteza melhor, porque é justamente nesses casos em que podemos ter surpresas agradáveis.
Dona do Google vai pagar mais dividendos e recomprar US$ 70 bilhões em ações após superar projeção de receita e lucro no trimestre
A reação dos investidores aos números da Alphabet foi imediata: as ações chegaram a subir mais de 4% no after market em Nova York nesta quinta-feira (24)
Subir é o melhor remédio: ação da Hypera (HYPE3) dispara 12% e lidera o Ibovespa mesmo após prejuízo
Entenda a razão para o desempenho negativo da companhia entre janeiro e março não ter assustado os investidores e saiba se é o momento de colocar os papéis na carteira ou se desfazer deles
O que está derrubando Wall Street não é a fuga de investidores estrangeiros — o JP Morgan identifica os responsáveis
Queda de Wall Street teria sido motivada pela redução da exposição dos fundos de hedge às ações disponíveis no mercado dos EUA
Azul (AZUL4) capta R$ 1,66 bilhão em oferta de ações e avança na reestruturação financeira
Oferta da aérea visa também a melhorar a estrutura de capital, aumentar a liquidez das ações e equitizar dívidas, além de incluir bônus de subscrição aos acionistas
OPA do Carrefour (CRFB3): com saída de Península e GIC do negócio, o que fazer com as ações?
Analistas ouvidos pelo Seu Dinheiro indicam qual a melhor estratégia para os pequenos acionistas — e até uma ação alternativa para comprar com os recursos
‘Momento de garimpar oportunidades na bolsa’: 10 ações baratas e de qualidade para comprar em meio às incertezas do mercado
CIO da Empiricus vê possibilidade do Brasil se beneficiar da guerra comercial entre EUA e China e cenário oportuno para aproveitar oportunidades na bolsa; veja recomendações