Motosserra segue ativa: Milei quer mais corte de gastos na Argentina para atingir uma meta pessoal
O presidente fechou um acordo com o FMI para conseguir um empréstimo, mas estabeleceu um objetivo próprio para o país em 2025

O presidente da Argentina, Javier Milei, quer apertar o ajuste fiscal ainda mais para registrar um superávit de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
Ao jornal El Cronista, Milei afirmou que solicitou a todos os ministérios de seu governo para ampliarem o corte de gastos.
"Na última reunião de gabinete, pedi que façam um corte extra. Todos os ministros concordaram em fazer um ajuste idêntico em termos porcentuais. O superávit não é mais só uma questão do Ministério da Economia, mas de todos os ministérios", disse o presidente ao jornal argentino.
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Nos próximos dias, o ministro da Economia, Luis Caputo, deve comunicar o porcentual do ajuste que as demais pastas do governo terão de cortar.
Em acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), Milei havia se comprometido com um superávit de 1,3% do PIB. Agora, o presidente fala em ampliar esse resultado.
Nos cinco primeiros meses deste ano, a Argentina registrou um superávit de 0,8% do PIB. Esse desempenho é inferior ao registrado no mesmo período de 2024. Daí a intenção de aprofundar a redução de gastos.
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Milei e a motosserra
Milei foi eleito em 2023 tendo uma motosserra como símbolo de sua campanha. Ela representava o corte que ele prometia para os gastos públicos.
O presidente cumpriu sua promessa e, no ano passado, após realizar muitos ajustes, conseguiu que o país registrasse um superávit primário de 1,8% do PIB. No ano anterior, a Argentina tinha tido um déficit de 4,4% do PIB.
Também na área econômica, o presidente tem conseguido reduzir a inflação. O aumento nos preços fechou 2024 em 117,8%. No ano anterior, havia sido de 211,4%.
Os resultados colhidos pela política econômica de Milei vem recebendo elogios do FMI. "Apesar do ambiente mais desafiador, as autoridades argentinas continuaram a fazer progressos notáveis", afirmou a porta-voz do fundo, Julie Kozack, na semana passada.
*Com informações do Estadão Conteúdo.
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