Chora mais quem pode menos: os bastidores do encontro de EUA e China que pode colocar fim às tarifas
Representantes de Washington e de Pequim devem se reunir no próximo sábado (10) na Suíça; desfecho das conversas é difícil de prever até mesmo para Trump
O ditado diz que chora mais quem pode menos e no caso da guerra comercial entre EUA e China, o presidente norte-americano, Donald Trump, está tentando mostrar que ele não vai precisar de lenços.
Representantes de Washington e Pequim estão prestes a iniciar negociações que podem colocar fim à troca de tarifas das últimas semanas — ou incendiar ainda mais a disputa comercial entre as duas maiores economias do mundo no caso de ausência de acordos.
Nesta quarta-feira (7), o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Scott Bessent, confirmou que as conversas devem ocorrer na Suíça a partir de sábado (10), mas tentou colocar panos quentes sobre qualquer expectativa de entendimento neste momento.
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"As conversas do fim de semana com os chineses serão iniciais. Não serão discussões avançadas", disse ele.
Trump ou Xi: quem vai chorar mais?
Se existe um consenso entre os especialistas é o de que não existe vencedor na guerra comercial entre EUA e China — no máximo, um dos lados pode perder menos.
Mas tanto Trump como o presidente chinês, Xi Jinping, tentam demonstrar força publicamente, evitando emitir qualquer sinal de recuo ou até mesmo de derrota.
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Embora tenha afirmado que quer muito um acordo com a China sobre as tarifas, Trump foi claro nesta quarta-feira (7) ao dizer que não vai ceder.
O republicano respondeu categoricamente "não" quando questionado na Casa Branca se estaria aberto a reduzir as tarifas de importação para levar a China à mesa de negociações.
Mais cedo, o governo chinês havia indicado que os EUA solicitaram a reunião e que Pequim permanecia firmemente contra os aumentos de tarifas de Trump antes das negociações.
"Não importa quem chamou quem primeiro. O que importa mesmo são as negociações, agora", disse Trump horas depois.
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O grande encontro na Suíça
Embora o encontro da Suíça esteja sendo marcado por rusgas entre norte-americanos e chinês — um sinal de que as negociações pode se dar em um campo difícil — o desfecho dessas conversas não é previsível nem mesmo para Trump.
O republicano reconheceu que ainda não é possível saber se as conversas bilaterais terão um desfecho positivo, mas destacou a importância da reunião entre EUA e China. Segundo ele, esse será "um grande encontro".
"Queremos ter acordos comerciais justos", afirmou Trump.
O presidente norte-americano também voltou a defender a aplicação de sobretaxas sobre filmes produzidos fora dos EUA.
*Com informações do Estadão Conteúdo e da CNBC
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