Vem coisa boa por aí? Goldman eleva preço-alvo de JBS (JBSS3) e ação surge entre as maiores altas do Ibovespa
No início da manhã, o papel chegou a liberar os ganhos do principal índice da bolsa brasileira, mas ainda acumula perda no ano
A indústria de alimentos foi uma das principais beneficiadas pela disparada do dólar no final do ano passado, quando a moeda norte-americana chegou à máxima histórica de R$ 6,30. E a JBS (JBSS3) deve ser uma das grandes vencedoras do quarto trimestre graças a esse fator cambial — embora ele não seja o único.
Por conta disso, o Goldman Sachs manteve a recomendação de compra para a ação da JBS e elevou o preço-alvo de R$ 44,00 para R$ 44,20 — o que representa um potencial de valorização de 25% sobre o fechamento anterior.
No início da manhã, a JBS chegou a liberar os ganhos do Ibovespa. Por volta de 12h15, as ações JBBS3 operavam em alta de 1,75%, cotadas a R$ 36,04. No ano, no entanto, o papel ainda acumula queda de quase 1%.
No mesmo horário, o Ibovespa recuava 0,24%, aos 125.799,87 pontos. O dólar à vista subia 1%, cotado a R$ 5,8949.
- VEJA TAMBÉM: A temporada de balanços do 4T24 vem aí – veja como receber análises dos resultados das empresas e recomendações de investimentos
JBS: o que vem por aí
A depreciação de 5% do real no quarto trimestre é apontada pelo Goldman como um fator favorável ao desempenho da JBS, mas não é o único vento a favor da gigante das proteínas.
O banco vê um momento favorável para o mercado global de frango e um volume robusto de carne bovina no Brasil no período.
Leia Também
Dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) mostraram que as exportações de carne bovina brasileira cresceram 26% em 2024, alcançando 2,89 milhões de toneladas — o maior volume já registrado pelo setor.
A China foi o principal destino, com 1,33 milhão de toneladas exportadas, gerando um faturamento de US$ 6 bilhões. Os Estados Unidos ocuparam a segunda posição, com 229 mil toneladas e um faturamento de US$ 1,35 bilhão.
De olho nesses números, o Goldman elevou a estimativa de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) para a JBS no quarto trimestre de 2024 em 9% em relação à previsão anterior, para R$ 10,068 bilhões.
No acumulado de 12 meses, o Ebitda ajustado deve ser de R$ 38,319 bilhões. Já a receita líquida deve ser de R$ 121,2 bilhões, com lucro líquido de R$ 3,57 bilhões, segundo o banco.
GUINADA à VISTA? O que pode fazer a BOLSA DISPARAR este ano
Como será 2025 para a JBS
O resultado financeiro da JBS no quarto trimestre de 2024 vai ser divulgado em 25 de março, mas o Goldman também fez algumas previsões para a companhia para este ano.
Apesar das margens elevadas nas principais unidades de negócio da empresa, o banco espera uma moderação do Ebitda em 2025, mas em ritmo mais suave do que o inicialmente previsto.
O Goldman projeta um Ebitda ajustado de R$ 35,842 bilhões para a companhia neste ano.
Por que a Axia Energia (AXIA3), ex-Eletrobras, aprovou um aumento de capital de R$ 30 bilhões? A resposta pode ser boa para o bolso dos acionistas
O objetivo do aumento de capital é manter o equilíbrio financeiro da empresa ao distribuir parte da reserva de lucros de quase R$ 40 bilhões
Magazine Luiza (MGLU3) aposta em megaloja multimarcas no lugar da Livraria Cultura para turbinar faturamento
Com cinco marcas sob o mesmo teto, a megaloja Galeria Magalu resgata a memória da Livraria Cultura, cria palco para conteúdo e promete ser a unidade mais lucrativa da varejista
Dividendos e bonificação em ações: o anúncio de mais de R$ 1 bilhão da Klabin (KLBN11)
A bonificação será de 1%, terá como data-base 17 de dezembro e não dará direito aos dividendos anunciados
Dividendos e recompra de ações: a saída bilionária da Lojas Renner (LREN3) para dar mais retorno aos acionistas
A varejista apresentou um plano de proventos até 2030, mas nesta segunda-feira (8) divulgou uma distribuição para os acionistas; confira os prazos
Vale (VALE3) é a ação preferida dos investidores de commodities. Por que a mineradora não é mais a principal escolha do UBS BB?
Enquanto o banco suíço prefere outro papel no setor de mineração, Itaú BBA e BB-BI reafirmam a recomendação de compra para a Vale; entenda os motivos de cada um
Cemig (CMIG4) ganha sinal verde da Justiça de Minas para a venda de usinas
A decisão de primeira instância havia travado inclusive o contrato decorrente do leilão realizado em 5 de dezembro de 2024
Nubank (NU/ROXO34) pode subir cerca de 20% em 2026, diz BB Investimentos: veja por que banco está mais otimista com a ação
“Em nossa visão o Nubank combina crescimento acelerado com rentabilidade robusta, algo raro no setor, com diversificação de receitas, expansão geográfica promissora e a capacidade de escalar com custos mínimos sustentando nossa visão positiva”, escreve o BB Investimentos.
“Selic em 15% não tem cabimento”, diz Luiza Trajano. Presidente e CEO do Magazine Luiza (MGLU3) criticam travas ao varejo com juros nas alturas
Em evento com jornalistas nesta segunda-feira (8), a empresária Luiza Trajano voltou a pressionar pela queda da Selic, enquanto o CEO Frederico Trajano revelou as perspectivas para os juros e para a economia em 2026
IRB (IRBR3) dispara na bolsa após JP Morgan indicar as ações como favoritas; confira
Os analistas da instituição também revisaram o preço-alvo para 2026, de R$ 54 para R$ 64 por ação, sugerindo potencial de alta de cerca de 33%
SpaceX, de Elon Musk, pode retomar posto de startup mais valiosa do mundo, avaliada em US$ 800 bilhões em nova rodada de investimentos, diz WSJ
A nova negociação, se concretizada, dobraria o valuation da empresa de Musk em poucos meses
Localiza (RENT3) propõe emitir ações preferenciais e aumento de capital
A Localiza, que tem uma frota de 600.000 carros, disse que as novas ações também seriam conversíveis em ações ordinárias
Fitch elevou rating da Equatorial Transmissão e de suas debêntures; veja o que baseou essa decisão
Sem grandes projetos à vista, a expectativa é de forte distribuição de dividendos, equivalente a 75% do lucro líquido regulatório a partir de 2026, afirma a Fitch.
Correios vetam vale-natal de R$ 2,5 mil a funcionários, enquanto aguardam decisão da Fazenda
A estatal negocia uma dívida de R$ 20 bilhões com bancos e irá fazer um programa de desligamento voluntário
Por que o Itaú BBA acredita que há surpresas negativas na compra da Warner pela Netflix (NTFLX34)
Aquisição bilionária amplia catálogo e fortalece marca, mas traz riscos com alavancagem, sinergias e aprovação regulatória, diz relatório
3tentos (TTEN3): veja por que Bank of America, XP e BBA compartilham otimismo com a ação, que já avança 30% em 2025
Vemos a 3tentos como uma história de crescimento sólida no setor agrícola, com um forte histórico, como demonstrado pela sua expansão no MT nos últimos 4 anos, diz Bank of America
Petrobras (PETR4) diz que é “possível” assumir operação na Braskem, prepara projeto de transição energética e retomará produção de fertilizantes
A presidente da estatal afirmou que não há nada fechado, mas que poderia “exercer mais sinergias” entre a atividade de uma petroquímica, Braskem, com a de uma petroleira, a Petrobras
ANS nega recurso da Hapvida (HAPV3), e empresa terá de reapresentar balanço à agência com ajustes de quase R$ 870 milhões
A empresa havia contabilizado o crédito fiscal relacionado ao programa, que prevê a negociação com desconto de dívidas das empresas de saúde suplementar com o Sistema Único de Saúde (SUS)
Super ricaços na mira: Lifetime acelera a disputa por clientes que têm mais de R$ 10 milhões para investir e querem tratamento especial, afirma CEO
O CEO Fernando Katsonis revelou como a gestora pretende conquistar clientes ‘ultra-high’ e o que está por trás da contratação de Christiano Ehlers para o Family Office
Game of Thrones, Friends, Harry Potter e mais: o que a Netflix vai levar em acordo bilionário com a Warner
Compra bilionária envolve HBO, DC, Cartoon Network e séries de peso; integração deve levar até 18 meses
A guerra entre Nubank e Febraban esquenta. Com juros e impostos no centro da briga, quais os argumentos de cada um?
Juros, inadimplência, tributação e independência regulatória dividem fintechs e grandes instituições financeiras. Veja o que dizem