Valor de mercado da Petrobras (PETR4) vai ao menor nível desde junho de 2024 e Brava Energia (BRAV3) cai mais de 7%
Considerando o último pregão, na sexta-feira (28), e hoje (5), a Petrobras perdeu R$ 18 bilhões em valor de mercado; Prio (PRIO3) e PetroReconcavo (RECV3) acompanham derrocada
A ressaca da Quarta-feira de Cinzas pegou em cheio as petroleiras na bolsa brasileira. As ações PETR3, da Petrobras, disputam ponto a ponto o título de maior queda do Ibovespa com a Brava Energia (BRAV3), enquanto os papéis de outras companhias do setor acompanham a derrocada.
Todas elas têm o petróleo em comum, claro. A commodity despencou no mercado externo nesta quarta-feira (5): tanto o WTI — usado como referência no mercado dos EUA — como o Brent, a referência do mercado internacional, recuam mais de 2%.
Pela terceira sessão seguida, os preços do petróleo recuam com os investidores preocupados com os planos da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e aliados — grupo conhecido como Opep+ — de prosseguir com os aumentos de produção em abril.
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Os futuros, no entanto, aceleraram as perdas diante do aumento dos estoques acima do esperado na semana, segundo dados do Departamento de Energia dos EUA (DoE).
Além disso, as tarifas do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o Canadá, China e México, aumentam as tensões comerciais e entre os investidores.
Esse combo reduz o apetite do investidor brasileiro pelas ações das petroleiras na B3 e fez a Petrobras atingir o menor valor de mercado desde junho de 2024, a R$ 473,6 bilhões.
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Considerando apenas o último pregão, na sexta-feira (28), e hoje (5), a Petrobras perdeu R$ 18 bilhões em valor de mercado.
Por volta de 16h15, a ação PETR3 recuava 4,20%, a R$ 37,42, enquanto PETR4 caía 3,31%, a R$ 347,75. No mesmo horário, os papéis da Brava Energia baixavam 7,61%, a R$ 16,64 — a maior queda do Ibovespa.
O principal índice da bolsa brasileira, por sua vez, subia 0,30%, aos 123.165,71 pontos. Vale lembrar que, por conta da Quarta-feira de Cinzas, as negociações no Brasil tiveram início a partir de 13h depois de dois dias suspensas.
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PetroReconcavo e Prio caem junto com a Petrobras
As ações da PetroReconcavo (RECV3) também afundam na sessão de hoje: caem 2,96%, a R$ 15,42.
Já os papéis da Prio (PRIO3) são os que perdem menos, com baixa de 1,94%, cotados a R$ 37,41 — e há um motivo para isso.
Apesar de sentir os efeitos da queda do petróleo no mercado externo como as outras companhias do setor, a Prio recebeu do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) a licença de perfuração para o campo de Wahoo.
"Assim, a companhia iniciará imediatamente a mobilização da sonda Hunter Queen para início da campanha de perfuração", destaca a Prio em fato relevante.
Para a equipe de analistas do BTG Pactual, o primeiro óleo de Wahoo depende de licenças de perfuração e produção, e atrasos na emissão dessas licenças pelo Ibama forçaram a Prio a adiar o início das operações várias vezes.
"Agora, todos os olhos estão voltados para a licença de produção, que esperamos ser concedida no segundo trimestre", dizem.
Os analistas reforçaram que a Prio continua sendo uma das top pick (preferidas) do banco, e o recente ruído em torno do aumento do investimento de capital da Petrobras na semana passada pode atuar como um empurrão técnico, apoiando ainda mais o ímpeto da companhia.
*Com informações do Money Times
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