Vale (VALE3) avança no controle de risco, e S&P eleva rating de crédito da mineradora
A agência indica que a companhia melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos

Não é só o BTG Pactual que vê melhorias na estratégia e na disciplina da Vale (VALE3). Após o banco elevar o preço-alvo para as ações da mineradora, a companhia teve seu rating global de crédito elevado pela agência classificadora de riscos Standard & Poor’s, passando de “BBB- (estável)” para “BBB (estável)”.
A agência atribuiu a revisão aos avanços da Vale em supervisão e gestão de riscos, além da manutenção de uma estrutura financeira sólida. Com isso, a S&P sinaliza um risco de crédito reduzido para a mineradora.
Analistas da S&P afirmam que, em agosto, a Vale removeu sua última barragem da lista das classificadas em nível de risco de emergência 3 e melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos.
Agora, a agência avalia a administração e a governança como neutras. Até então, o rating era negativo nas categorias.
Segundo a S&P, a Vale manteve a alavancagem controlada e um balanço patrimonial forte, apesar dos preços gerais mais fracos. Além disso, os analistas enxergam que a companhia alinhou os planos de investimento e remuneração aos acionistas com as condições do mercado.
A agência ainda reiterou as classificações de crédito de emissor e de emissão ‘BBB-’ da Vale Canada, que considera altamente estratégica para o grupo, em linha com a da Vale Base Metals.
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“A perspectiva estável reflete nossa visão de que a Vale manterá a alavancagem sob controle e forte liquidez, ajustando pagamentos de dividendos, investimentos (capex) e recompras de ações, se necessário”, diz o relatório.
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Perspectiva estável para a Vale
A perspectiva estável reflete a visão da S&P de que, embora o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) da Vale deva sofrer com prêmios de menor qualidade, preços mais baixos do minério de ferro e preços desafiadores para níquel, a mineradora manterá a dívida sobre Ebitda abaixo de 2 vezes.
“Em particular, ela se concentrará no valor agregado e na flexibilidade de seus ativos de alta qualidade. A perspectiva também reflete que nossa avaliação de governança é neutra para os ratings”, diz a agência.
Vale lembrar que, quanto menor o número de vezes do indicador de alavancagem, menor é o risco financeiro.
Segundo a S&P, o rebaixamento de rating da Vale pode ocorrer se condições de mercado muito mais fracas, investimentos elevados, pagamentos a acionistas e maiores passivos judiciais fizerem com que sua dívida sobre Ebitda se aproxime de 3 vezes e a geração de caixa interno fique abaixo de 40%.
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