Por que você deveria comprar as ações de Cury (CURY3) e Direcional (DIRR3) mesmo depois do forte rali, segundo o Itaú BBA?
Enquanto os riscos para Cury e Direcional são limitados, o potencial de alta merece a sua atenção

As ações da Cury (CURY3) e da Direcional (DIRR3) passam por um verdadeiro rali neste ano, com altas de 49% e 24% respectivamente. Mas isso não significa que o gás acabou — muito pelo contrário. Para o Itaú BBA, ainda dá tempo de aproveitar.
O banco atualizou as estimativas para as construtoras de baixa renda, reiterando as duas como principais recomendações do setor. Para os analistas liderados por Daniel Gasparete, as empresas oferecem a melhor assimetria da cobertura, com retorno médio projetado de 30% a 50% em um ano, mesmo em um cenário pessimista.
- SAIBA MAIS: Entregar a declaração do Imposto de Renda no fim do prazo pode aumentar a sua restituição em mais de 4%; entenda
“No nosso cenário-base, Cury e Direcional continuam sendo negociadas nos múltiplos atuais, com crescimento de lucro por ação de cerca de 15% em 2026 e dividend yields entre 7% e 14%”, dizem os analistas em relatório.
No caso da Direcional, o pagamento de dividendos pode chegar a R$ 900 milhões se a empresa conseguir vender a segunda parte da Riva, subsidiária que atua no segmento de imóveis de médio padrão, para o fundo da gestora Riza.
O Itaú BBA também admite que as expectativas podem ser revisadas para cima, com possíveis mudanças no programa atual do Minha Casa Minha Vida e a criação de uma nova faixa de renda. Como explicamos aqui.
Cury e Direcional: riscos limitados
Além disso, o banco enxerga três principais riscos: financiamento, inflação da construção e execução. Mas deixa claro que todos estão sob controle. O orçamento para financiamentos habitacionais com recursos do FGTS está em nível recorde, com espaço para ser reforçado ou realocado em 2025.
Leia Também
A inflação da construção, que já foi um dos principais pontos de preocupação, tem mostrado sinais de alívio diante da valorização do real e da queda nos preços do aço — o que ajuda a estabilizar os custos de materiais para as empresas. Já a execução vem sendo otimizada.
“Embora o Valor Geral de Vendas (VGV) lançado pelas empresas de baixa renda tenha aumentado quatro vezes nos últimos cinco anos, observamos que o número de empreendimentos em construção não cresceu tanto quanto o número de unidades em construção (106% contra 284%, de 2018 a 2024) e o preço médio por unidade”.
Isso significa que cada projeto está mais eficiente, com mais unidades por obra. Além disso, o preço médio das unidades também subiu, o que indica que estão vendendo imóveis mais caros.
Com tudo isso, os riscos de execução diminuíram. Antes, as empresas tinham dificuldade para tocar muitos projetos ao mesmo tempo. Agora, elas estão focando em projetos maiores e mais rentáveis, com menos dispersão, o que melhora o controle e a entrega.
Enquanto os riscos são limitados, o potencial de alta merece atenção
“Vemos dois fatores principais que podem impactar positivamente nossas projeções e as do mercado: uma revisão nos parâmetros do programa Minha Casa Minha Vida (como o teto de preço e as faixas de renda) e a criação de uma faixa 4 dentro do programa”, dizem os analistas do Itaú BBA.
Isso abriria o programa para famílias com renda um pouco maior do que as atuais faixas atendidas, o que poderia expandir o público-alvo e permitir a venda de unidades com ticket médio mais alto.
Tudo isso sem exigir que as empresas tenham que acelerar ou ampliar muito suas obras — ou seja, crescimento com mais controle e menos risco de execução.
Vale (VALE3) avança no controle de risco, e S&P eleva rating de crédito da mineradora
A agência indica que a companhia melhorou consideravelmente sua supervisão e seus controles nos últimos anos
Carros voadores colidem durante ensaio para show aéreo; veja o vídeo
Acidente durante preparação para o Changchun Air Show reacende debate sobre segurança dos carros voadores; ao menos uma pessoa ficou ferida
Cogna (COGN3) inicia processo de saída da Vasta da Nasdaq — e BTG enxerga pontos positivos na jogada
Caso a oferta seja bem-sucedida, a Vasta deixará de ser registrada na SEC e passará por deslistagem na Nasdaq
Nova bolsa de derivativos A5X capta R$ 200 milhões em terceira rodada de investimentos. O que isso significa para a B3 (B3SA3)?
Valor arrecadado pela plataforma será usado para financiar operações e ficar em dia com exigência do BC
Itaú BBA inicia cobertura das construtoras brasileiras de baixa renda e já tem sua favorita
Para o banco, as construtoras estão em seus melhores dias devido à acessibilidade no nível mais alto já registrado
99 Food acelera investimentos no Brasil e intensifica batalha com iFood pelo delivery de comida brasileiro
A companhia agora prevê investir R$ 2 bilhões no primeiro ano de operação. O que está por trás da estratégia?
Prio (PRIO3) recebe aval final do Ibama e obtém licença para instalação dos poços de Wahoo, no Espírito Santo
Com a autorização, a petroleira iniciará a interligação submarina (tieback) de até onze poços à unidade flutuante de Frade
BTG eleva preço-alvo da Vale (VALE3) e prevê dividendos extraordinários, mas não muda recomendação; é hora de comprar?
Estratégia comercial e redução de investimentos contribuem para elevação do preço-alvo do ADR para US$ 11, enquanto valuation e fluxo de caixa fazem o banco “pensar duas vezes”
Itaú BBA sobre Eletrobras (ELET3): “empresa pode se tornar uma das melhores pagadoras de dividendos do setor elétrico”
Se o cenário de preços de energia traçado pelos analistas do banco se confirmar, as ações da companhia elétrica passarão por uma reprecificação, combinando fundamentos sólidos com dividend yields atrativos
O plano do Google Cloud para transformar o Brasil em hub para treinamento de modelos de IA
Com energia limpa, infraestrutura moderna e TPUs de última geração, o Brasil pode se tornar um centro estratégico para treinamento e operação de inteligência artificial
Banco Master: quais as opções disponíveis após o BC barrar a venda para o BRB?
Segundo especialistas ouvidos pela reportagem, há quatro cenários possíveis para o Master
Pague Menos (PGMN3) avalia emissão de R$ 250 milhões e suspende projeções financeiras: o que está em jogo?
Com um nível de endividamento alarmante para acionistas, a empresa pretende reforçar o caixa. Entenda o que pode estar por trás da decisão
Ânima Educação (ANIM3) abocanha fatia restante da UniFG e aumenta aposta em medicina; ações sobem na bolsa hoje
A aquisição inclui o pagamento de eventual valor adicional de preço por novas vagas de medicina
Natura (NATU3) vai vender negócios da Avon na América Central por 1 dólar… ou quase isso
A transação envolve as operações da Avon na Guatemala, Nicarágua, Panamá, Honduras, El Salvador e República Dominicana; entenda a estratégia da Natura
Nas turbulências da Azul (AZUL4) e da Gol (GOLL54): investir nas ações das aéreas é um péssimo negócio ou a ‘pechincha’ é tanta que vale a pena?
No mercado financeiro, é consenso que o setor aéreo não é fácil de navegar. Mas, por mais que tantas variáveis joguem contra as empresas, uma recuperação da Azul e da Gol estaria no horizonte?
Como a Braskem (BRKM5) foi do céu ao inferno astral em apenas alguns anos — e ainda há salvação para a petroquímica?
Com prejuízo, queima de caixa ininterrupta e alavancagem elevada, a Braskem vivencia uma turbulência sem precedentes. Mas o que levou a petroquímica para uma situação tão extrema?
Construtoras sobem até 116% em 2025 — e o BTG ainda enxerga espaço para mais valorização
O banco destaca o impacto das mudanças recentes no programa Minha Casa, Minha Vida, que ampliou o público atendido e aumentou o teto financiados para até R$ 500 mil
Mesmo com acordo bilionário, ações da Embraer (EMBR3) caem na bolsa; entenda o que está por trás do movimento
Segundo a fabricante brasileira de aeronaves, o valor de tabela do pedido firme é de R$ 4,4 bilhões, excluindo os direitos de compra adicionais
Boeing é alvo de multa de US$ 3,1 milhões nos EUA por porta ejetada de 737-Max durante voo
Administração Federal de Aviação dos EUA também apontou que a fabricante apresentou duas aeronaves que não estavam em condições de voo e de qualidade exigido pela agência
Petrobras (PETR4) passa a integrar o consórcio formado pela Shell, Galp e ANP-STP após aquisição do bloco 4 em São Tomé e Príncipe
Desde fevereiro de 2024, a estatal atua no país, quando adquiriu a participação nos blocos 10 e 13 e no bloco 11