Por que essas duas empresas gringas estão investindo R$ 20 bilhões no Brasil — e como esse dinheiro será usado
Nestlé e Mercado Livre tem operações gigantescas no país e pretendem apostar ainda mais dinheiro no mercado nacional
“Come to Brazil” é a expressão usada pelos fãs brasileiros para incentivar seus artistas gringos favoritos a fazerem shows no país. Nem sempre o enxame de comentários nas redes sociais influencia a agenda da banda, mas ela já denuncia algo importante: o Brasil é um país visto como acolhedor. E duas empresas estrangeiras estão de olho nesse aconchego.
Nesta semana, tanto a suíça Nestlé quanto a argentina Mercado Livre (MELI34) anunciaram investimentos bilionários no país, visando aprimorar a operação nacional e fortalecer a presença em terras brasileiras.
A fabricante de alimentos europeia vai aportar R$ 7 bilhões no Brasil até 2028, para modernizar suas fábricas, ampliar a capacidade de produção e implementar novas práticas de sustentabilidade.
Já a plataforma de e-commerce hermana anunciou que 40% do investimento de R$ 34 bilhões, anunciado em abril, será destinado ao estado de São Paulo. Com isso, SP receberá um aporte de R$ 13,6 bilhões até o final deste ano.
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Os planos da Nestlé para o Brasil
O aporte da empresa suíça no Brasil para os próximos três anos teve um leve upgrade em relação ao triênio anterior, em que a soma tinha sido de R$ 6,5 bilhões.
É importante lembrar que a operação brasileira é a terceira maior da Nestlé em termos mundiais e só fica atrás dos Estados Unidos e da China.
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- No ano passado, o faturamento da Nestlé Brasil foi de 4,040 bilhões de francos suíços, o equivalente a cerca de R$ 27 bilhões, uma alta de cerca de 15% em relação ao ano anterior. A empresa emprega mais de 30 mil pessoas no Brasil e tem 18 fábricas, 12 centros de distribuição e mais de 70 brokers (responsáveis por vendas, promoções, merchandising, armazenamento e distribuição).
Nas palavras do CEO da divisão brasileira, Marcelo Melchior, estes investimentos dão uma “chancela” à operação nacional e permitem que as fábricas da Nestlé acompanhem o nível tecnológico de outras da fabricante de alimentos ao redor do mundo.
Um exemplo é a unidade nova da Purina, marca da Nestlé para nutrição animal, em Vargeão (SC), que opera no conceito de indústria 4.0, com internet das coisas, inteligência artificial e robótica nos processos industriais.
A unidade catarinense recebeu investimento de R$ 2,5 bilhões do ciclo anterior e permitirá que o Brasil se transforme na plataforma exportadora para América Latina, EUA e Europa, especialmente em alimentos úmidos para cães e gatos
Outra fábrica que será modernizada na nova fase de investimentos é a de café, erguida em 1921, em Araras (SP). Originalmente inaugurada para produzir Leite Moça, ela se transformou numa das maiores unidades do grupo e é exportadora de Nescafé.
São Paulo ganha protagonismo nos investimentos do Mercado Livre
2025 marcou o oitavo ano consecutivo em que o Mercado Livre (MELI34) aumenta o volume de recursos investidos no Brasil.
O maior beneficiário neste ano será São Paulo, considerado “parte fundamental da estratégia de crescimento da companhia no Brasil”. Por conta do aporte, o estado receberá cerca de 10.500 novas vagas de trabalho até o fim de 2025 – o equivalente a 76% do total de novas posições previstas nacionalmente.
Faz sentido que SP receba o maior montante, por concentrar a maioria dos centros de distribuição da companhia no Brasil. Somando todas as oito instalações (são 17 no país inteiro), o estado é responsável por 58% da operação logística.
Além disso, São Paulo concentra quase metade da rede de Meli Places, com mais de 2.100 pontos de coleta e envio de produtos em comércios de bairro.
O Brasil segue como a maior operação global do Mercado Livre, responsável por quase 55% da receita líquida consolidada em 2024, que alcançou R$ 61,4 bilhões.
* Com informações do Estadão Conteúdo.
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