Nubank (ROXO34) atinge lucro líquido ajustado de US$ 610,1 milhões no 4T24, enquanto rentabilidade chega a 29%
Em 2024, a fintech somou um lucro líquido ajustado de US$ 2,2 bilhões, crescimento de 84,5% em relação a 2023
O Nubank (ROXO34) acaba de divulgar mais um balanço acima das expectativas. O banco digital do cartão roxo teve um lucro líquido ajustado de US$ 610,1 milhões (equivalente a R$ 3,47 bilhões no câmbio atual) no quarto trimestre de 2024.
Trata-se de um aumento de 54,1% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 3% frente ao último trimestre.
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O montante também veio acima das expectativas do mercado. Segundo o consenso Bloomberg, a média das estimativas indicava um lucro de US$ 591,28 milhões no período. Mas na comparação com o lucro líquido sem os ajustes (US$ 552,6 milhões), o resultado ficou abaixo do esperado.
Em 2024 como um todo, a fintech somou um lucro líquido ajustado de US$ 2,2 bilhões (R$ 12,5 bilhões), o que representa um crescimento de 84,5% em relação a 2023.
Com isso, o retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) do Nubank atingiu a marca de 29% no quarto trimestre. O ROE ajustado anualizado chegou a 32%.
A rentabilidade entregue pela empresa veio em linha com as expectativas dos analistas, que previam um ROE de 28,7% no 4T24, e ainda superaram, em muito, os níveis de bancos tradicionais como o Itaú Unibanco (ITUB4).
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Novo recorde de receita do Nubank (ROXO34)
O Nubank registrou um novo recorde de receita líquida. O faturamento chegou a US$ 2,99 bilhões no quarto trimestre, uma alta de 24% frente ao mesmo intervalo de 2023.
Por sua vez, a receita média mensal por cliente ativo (ARPAC, na sigla em inglês) teve expansão de 22,9%, encerrando o trimestre a US$ 10,7.
Enquanto isso, o custo médio de servir mensal por cliente ativo cresceu 14,2%, para US$ 0,80.
Vale ressaltar que todas as métricas financeiras divulgadas pelo Nubank são neutras de efeitos cambiais.
O Nubank terminou o ano com 114,2 milhões de clientes ativos, com uma taxa de atividade mensal de 83%. A cifra equivale a uma adição de 20,4 milhões de usuários na comparação com o ano anterior.
Segundo o comunicado do banco digital, o Nu já é a terceira maior instituição financeira no Brasil em número de clientes, com 101,8 milhões de usuários. A base de clientes Ultravioleta, por sua vez, expandiu 132% em relação a 2023, para quase 700 mil clientes.
Ainda no quarto trimestre, o México ultrapassou o marco de 10 milhões de clientes, enquanto a Nu Colômbia somou 2,5 milhões de usuários.
"Avançamos em todas as nossas prioridades com significativos progressos em nossa estratégia de alta renda no Brasil, expandimos nossa presença no México e ampliamos nosso portfólio com o NuCel e NuTravel. Enquanto nos preparamos para expandir nossos produtos e serviços globalmente, continuamos focados na execução, inovação centrada no cliente e crescimento sustentável em nossos mercados atuais", disse David Vélez, fundador e CEO do Nubank, em nota.
Carteira de crédito e inadimplência
O portfólio de crédito total do Nubank subiu 13,7% em relação a igual intervalo de 2023, mas apresentou leve queda de 0,9% no comparativo com o trimestre imediatamente anterior, para R$ 20,7 bilhões.
A receita financeira líquida de juros (NII, na sigla em inglês) chegou a US$ 1,7 bilhão no fim do quarto trimestre, um aumento de 57% em relação aos últimos 12 meses.
Já a margem financeira líquida (NIM, também na sigla em inglês) chegou a 17,7%, o que corresponde a uma queda de 0,6 ponto percentual na comparação anual e de 0,7 p.p na base trimestral.
O desempenho foi reflexo da queda nos rendimentos da carteira de cartões de crédito e dos empréstimos no Brasil, além do aumento dos custos de financiamento no México e na Colômbia e de oscilações no câmbio.
Quando ajustado ao risco, o indicador passa para 9,5%, cifra 0,6 p.p abaixo do trimestre anterior e 0,7 p.p. aquém do mesmo período de 2023.
Do lado da inadimplência, o índice de devedores acima de 90 dias teve alta de 0,9 ponto porcentual na comparação com o quarto trimestre de 2023, mas recuo de 0,2 p.p na base trimestral, a 7%.
Já a inadimplência entre 15 e 90 dias recuou outra vez durante o quarto trimestre, com redução de 0,3 p.p em relação ao trimestre anterior, para 4,1%.
As despesas com provisão para perdas de crédito subiram 35,7% na comparação com o mesmo período do ano anterior, para R$ 804,4 milhões em perdas previstas no crédito ao fim do quarto trimestre de 2024.
Segundo o Nubank, o aumento das provisões é explicado principalmente pelo crescimento da carteira de empréstimos, já que o banco antecipa o provisionamento das perdas esperadas no momento da originação do crédito.
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