Natura (NTCO3): proposta de incorporação é aprovada por unanimidade; confira o que muda para os investidores
Agora, o processo precisa do aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para ser concluído
As ações da Natura (NTCO3) acumulam queda de 21,8% apenas em 2025 — um reflexo dos maus passos que a companhia deu nos últimos anos. Nesta sexta-feira (25), no entanto, o grupo avançou na tentativa de virar essa página.
A Natura &Co e a Natura Cosméticos informaram que seus acionistas aprovaram em unanimidade durante assembleias gerais a incorporação da Natura &Co pela Natura Cosméticos.
Agora, o processo precisa do aval da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para ser concluído.
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A proposta havia sido anunciada em 20 de março e, segundo a companhia, teria como objetivo preparar a governança da empresa para nova fase, com maior foco nos negócios da América Latina e no crescimento da marca, além de dar continuidade à estratégia de simplificação iniciada em 2022.
Como parte do processo de incorporação, a companhia anunciou um aumento de capital de R$ 4 bilhões, totalizando um capital social de R$ 6 bilhões após a operação — frente aos R$ 2 bilhões anteriores.
Esse aumento corresponde parcialmente ao valor do patrimônio líquido da Natura &Co que está sendo incorporado, sendo o valor restante destinado à reserva de capital da companhia.
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Nova estrutura de ações da Natura e direitos dos acionistas
Também será feita a extinção do investimento da Natura &Co na Natura Cosméticos. Em troca, os acionistas da holding receberão uma ação ordinária da Natura Cosméticos para cada ação que possuíam na outra companhia.
A estrutura acionária também será ajustada:
- As atuais 920.205.397 ações ordinárias serão canceladas;
- Serão emitidas 1.390.615.155 em novas ações ordinárias no lugar das antigas, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal.
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As ações mantidas em tesouraria pela Natura &Co na data da incorporação serão canceladas sem substituição.
As novas ações atribuídas aos acionistas da Natura &Co terão os mesmos direitos das ações ordinárias atuais, incluindo direito integral à distribuição de dividendos, juros sobre capital próprio e outros proventos.
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