Ainda sobe antes de cair: Ibovespa tenta emplacar mais uma alta após decisões do Fed e do Copom
Copom elevou os juros por aqui e Fed manteve a taxa básica inalterada nos EUA durante a Super Quarta dos bancos centrais

Tudo o que sobe desce. Essa releitura popular da lei da gravidade vai valer para a Selic. Em breve, mas não já.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) acaba de elevar a taxa básica de juros em 1 ponto porcentual. Ela foi de 13,25% para 14,25% ao ano.
O Copom também ajustou o chamado forward guidance, antecipando que a Selic voltará a subir em maio, mas não na mesma intensidade das últimas três reuniões.
Trata-se de um aceno de que a taxa de juros ainda sobe mais um pouco antes de começar a cair.
Os detalhes da decisão do Copom estão na reportagem da Monique Lima.
Com a nova alta da Selic, a renda fixa fica ainda mais rentável.
Leia Também
Felipe Miranda: Um portfólio para qualquer clima ideológico
Aliás, em semana de Super Quarta, é até difícil mudar de assunto, mas vamos lá, pois nem muda tanto assim.
Com os juros em alta, a economia em desaceleração e menos crédito na praça, a situação do varejo brasileiro ainda aguarda dias melhores.
Mas a situação da Lojas Renner (LREN3) chama a atenção.
Para além da concorrência estrangeira, a varejista tem apresentado balanços aquém das expectativas e o mercado tem hesitado em colocar no carrinho as ações de uma companhia até pouco tempo atrás cobiçada entre os gestores.
No entanto, nada disso parece abalar o otimismo do presidente da Lojas Renner, Fabio Faccio.
Em entrevista à repórter Camille Lima, Faccio detalha os planos da varejista para o futuro próximo.
A decisão do Fed
Mas não tem jeito. É preciso voltar a falar de política monetária.
Na quarta-feira, pouco antes do Copom, o Federal Reserve decidiu manter a taxa de juros nos Estados Unidos na faixa entre 4,25% e 4,50% ao ano.
Assim como no caso brasileiro, a decisão do Fed era esperada.
As novidades ficaram por conta da atualização das projeções dos diretores do banco central norte-americano e do ritmo de compra de títulos pelo Fed.
Ainda no contexto da Super Semana dos BCs, a autoridade monetária chinesa manteve o nível de suas principais taxas de juros e o Banco da Inglaterra anuncia sua decisão nesta quinta-feira.
A ver se a situação se mantém hoje.
O que você precisa saber hoje
COMO APROVEITAR O 'BOOM' DA IA
POWERED BY EMPIRICUS RESEARCH
VAI OU NÃO VAI
A recessão nos EUA: Powell responde se mercado exagerou ou se a maior economia do mundo está em apuros. Depois que grandes bancos previram mais chance de recessão nos EUA e os mercados encararam liquidações pesadas, o chefe do Fed falou sobre a situação real da economia norte-americana.
LEÃO MUDOU A DIETA
Quem banca a isenção de imposto de renda até R$ 5 mil? Veja as mudanças propostas para quem ganha mais de R$ 50 mil (e que têm dividendos na mira). O cálculo da renda a ser considerada para cobrança do imposto deixou de fora os investimentos isentos, mas criou uma nova regra para os dividendos pagos por empresas.
DIÁRIO DOS 100 DIAS
O que é bom dura pouco: Putin responde Trump com um novo ataque. Um dia depois de conversar com o presidente norte-americano sobre um cessar-fogo na Ucrânia, Rússia usa drones e atinge áreas civis e um hospital.
METAL (DE VERDADE!)
Peças de avião do Iron Maiden, Ed Force One, viram item de colecionador. Aeronave pilotada pelo vocalista Bruce Dickinson durante a turnê ‘The Book of Souls’, de 2016, foi desmontada e teve peças transformadas em tags e chaveiros.
RECUPERANDO A CONFIANÇA
Decisão do Federal Reserve traz dia de alívio para as criptomoedas e mercado respira após notícias positivas. Expectativa de suporte do Fed ao mercado, ETF de Solana em Wall Street e recuo da SEC no processo contra Ripple impulsionam recuperação do mercado cripto após semanas de perdas.
O DRAGÃO VOLTOU
A bolsa da China vai engolir Wall Street? Como a pausa do excepcionalismo dos EUA abre portas para Pequim. Enquanto o S&P 500 entrou em território de correção pela primeira vez desde 2023, o MSCI já avançou 19%, marcando o melhor começo de ano na história do índice chinês.
DE MAL A PIOR
Haddad despenca, Galípolo passa raspando, inflação em alta e economia rumo à recessão: como a Faria Lima vê o governo Lula. Segundo pesquisa Genial Quaest, para 93% dos agentes de mercado a política econômica está na direção errada — e a culpa é do presidente, não de Haddad.
A 'TRETA' DA XP
XP (XPBR31) pode ‘fazer do limão uma limonada’ após acusação de esquema de pirâmide, avalia BTG. Tese apresentada pela casa de análise gring Grizzly Research é “infundada”, e empresa pode transformar desafio em oportunidade, avaliam analistas do banco.
REAÇÃO AO RESULTADO
Vivara (VIVA3) brilha na B3 após praticamente dobrar lucro no 4T24 e anunciar expansão de lojas em 2025. É hora de comprar as ações? Junto ao balanço forte, a Vivara também anunciou a expansão da rede de lojas em 2025, com a previsão de 40 a 50 aberturas de unidades das marcas Vivara e Life.
APESAR DE VOCÊS
Azzas 2154: Citi vê ‘divórcio’ como ‘destrutivo’, mas tem um motivo mais forte para manter recomendação de compra para AZZA3. Banco vê ação com preço-alvo de R$ 42, uma valorização de 82,6% sobre o preço de fechamento de terça-feira.
REAÇÃO AO BALANÇO
Nem os dividendos da Taesa conquistaram o mercado: Por que analistas não recomendam a compra de TAEE11 após o balanço do 4T24. O lucro líquido regulatório da empresa de energia caiu 32,5% no quarto trimestre. Veja outros destaques do resultado e o que fazer com os papéis TAEE11 agora.
DINHEIRO NO BOLSO
Dividendos e JCP: WEG (WEGE3) vai pagar mais de R$ 338 milhões aos acionistas — mas não é a única a distribuir uma bolada. Quatro empresas anunciaram distribuição de dividendos e JCP aos investidores e, juntas, vão pagar mais de R$ 636 milhões.
DISCO DE OURO
Música no Brasil bate recorde: indústria cresce 21,7% e fatura R$ 3,4 bilhões. Faturamento acima da média global consolida a indústria da música brasileira entre as 10 maiores do mundo; altas em todas as frentes vêm impulsionadas por streaming, com 87,6% da receita total.
LA PREMIÈRE
Primeira classe da Air France ganha upgrade, com pijamas Jacquemus, transfer Porsche e voo ‘mais barato’ a partir de R$ 35 mil. Após investir 5 bilhões de euros, companhia francesa acirra a competição com British Airways e Lufthansa para.
Venda da Eletronuclear é motivo de alegria — e mais dividendos — para os acionistas da Eletrobras (ELET6)
Em um único movimento a companhia liberou bilhões para investir em outros segmentos que têm se mostrado bem mais rentáveis e menos problemáticos, além de melhorar o potencial de pagamento de dividendos neste e nos próximos anos
Projeto aprovado na Câmara permite divórcio após a morte de um dos cônjuges, com mudança na divisão da herança
Processos iniciados antes do falecimento poderão ter prosseguimento a pedido dos herdeiros, deixando cônjuge sobrevivente de fora da herança
A solidez de um tiozão de Olympikus: a estratégia vencedora da Vulcabras (VULC3) e o que mexe com os mercados hoje
Conversamos com o CFO da Vulcabras, dona das marcas Olympikus e Mizuno, que se tornou uma queridinha entre analistas e gestores e paga dividendos mensais
Rodolfo Amstalden: O que o Nobel nos ensina sobre decisões de capex?
Bebendo do alicerce teórico de Mokyr, Philippe Aghion e Peter Howitt se destacaram por estudar o papel das inovações tecnológicas nas economias modernas
A fome de aquisições de um FII que superou a crise da Americanas e tudo que mexe com o seu bolso nesta quarta (15)
A história e a estratégia de expansão do GGRC11, prestes a se tornar um dos cinco maiores FIIs da bolsa, são os destaques do dia; nos mercados, atenção para a guerra comercial, o Livro Bege e balanços nos EUA
Um atalho para a bolsa: os riscos dos IPOs reversos, da imprevisibilidade de Trump e do que mexe com o seu bolso hoje
Reportagem especial explora o caminho encontrado por algumas empresas para chegarem à bolsa com a janela de IPOs fechada; colunista Matheus Spiess explora o que está em jogo com a nova tarifa à China anunciada por Trump
100% de tarifa, 0% de previsibilidade: Trump reacende risco global com novo round da guerra comercial com a China
O republicano voltou a impor tarifas de 100% aos produtos chineses. A decisão foi uma resposta direta ao endurecimento da postura de Pequim
Felipe Miranda: Perdidos no espaço-tempo
Toda a Ordem Mundial dos últimos anos dá lugar a uma nova orientação, ao menos, por enquanto, marcada pela Desordem
Abuse, use e invista: C&A queridinha dos analistas e Trump de volta ao morde-assopra com a China; o que mexe com o mercado hoje?
Reportagem especial do Seu Dinheiro aborda disparada da varejista na bolsa. Confira ainda a agenda da semana e a mais nova guerra tarifária do presidente norte-americano
ThIAgo e eu: uma conversa sobre IA, autenticidade e o futuro do trabalho
Uma colab entre mim e a inteligência artificial para refletir sobre três temas quentes de carreira — coffee badging, micro-shifting e as demissões por falta de produtividade no home office
A pequena notável que nos conecta, e o que mexe com os mercados nesta sexta-feira (10)
No Brasil, investidores avaliam embate após a queda da MP 1.303 e anúncio de novos recursos para a construção civil; nos EUA, todos de olho nos índices de inflação
Esta ação subiu mais de 50% em menos de um mês – e tem espaço para ir bem mais longe
Por que a aquisição da Desktop (DESK3) pela Claro faz sentido para a compradora e até onde pode ir a Microcap
Menos leão no IR e mais peru no Natal, e o que mexe com os mercados nesta quinta-feira (9)
No cenário local, investidores aguardam inflação de setembro e repercutem derrota do governo no Congresso; nos EUA, foco no discurso de Powell
Rodolfo Amstalden: No news is bad news
Apuração da Bloomberg diz que os financistas globais têm reclamado de outubro principalmente por sua ausência de notícias
Pão de queijo, doce de leite e… privatização, e o que mexe com os mercados nesta quarta-feira (8)
No Brasil, investidores de olho na votação da MP do IOF na Câmara e no Senado; no exterior, ata do Fomc e shutdown nos EUA
O declínio do império americano — e do dólar — vem aí? Saiba também o que mexe com os mercados hoje
No cenário nacional, investidores repercutem ligação entre Lula e Trump; no exterior, mudanças políticas na França e no Japão, além de discursos de dirigentes do Fed
O dólar já não reina sozinho: Trump abala o status da moeda como porto seguro global — e o Brasil pode ganhar com isso
Trump sempre deixou clara sua preferência por um dólar mais fraco. Porém, na prática, o atual enfraquecimento não decorre de uma estratégia deliberada, mas sim de efeitos colaterais das decisões que abalaram a confiança global na moeda
Felipe Miranda: Lições de uma semana em Harvard
O foco do curso foi a revolução provocada pela IA generativa. E não se engane: isso é mesmo uma revolução
Tudo para ontem — ou melhor, amanhã, no caso do e-commerce — e o que mexe com os mercados nesta segunda-feira (6)
No cenário local, investidores aguardam a balança comercial de setembro; no exterior, mudanças de premiê na França e no Japão agitam as bolsas
Shopping centers: é melhor investir via fundos imobiliários ou ações?
Na última semana, foi divulgada alteração na MP que trata da tributação de investimentos antes isentos. Com o tema mais sensível retirado da pauta, os FIIs voltam ao radar dos investidores