Tanure dissolve posição no GPA (PCAR3) após derrota na eleição do novo conselho e ações caem mais de 4%
O empresário não conseguiu emplacar os três nomes que havia indicado para a nova chapa, esvaziando sua tentativa de consolidar posição no conselho do GPA

Ao não conseguir emplacar seus candidatos na disputa por cadeiras no conselho de administração do GPA (PCAR3), Nelson Tanure resolveu liquidar quase toda a sua posição na companhia.
Em comunicado ao mercado desta quarta-feira (7), a administração do GPA afirmou que a participação detida por fundos de investimento sob a gestão da Trustee — gestora responsável pelo fundo Saint German, controlado por Tanure —- foi reduzida a um percentual inferior a 5%.
A carta da Trustee não especifica o nome dos fundos que dissolveram suas posições, mas o Saint German vinha aumentando a sua participação no GPA desde o ano passado e teve a iniciativa de convocar uma assembleia neste ano para consolidar seu controle com mais assentos no conselho de administração da empresa.
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Tanure, por meio da gestora, detinha cerca de 7% das ações do GPA até o final de março.
Ontem (6), as ações PCAR3 fecharam o pregão com uma queda de 20,21%, avaliadas em R$ 3,04. Na abertura dos negócios de hoje, os papéis intensificaram as perdas, com 4,28% de queda às 10h40 (horário de Brasília).
Derrota de Tanure no conselho do GPA
O GPA realizou a sua Assembleia Geral Extraordinária (AGE) na última segunda-feira (5).
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Os acionistas da companhia aprovaram com 303,4 milhões de votos a destituição integral do antigo conselho de administração.
Este era um dos principais objetivos de Nelson Tanure ao solicitar a convocação da reunião por meio do fundo Saint German em meados de abril.
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Acontece que as coisas não saíram como o planejado por Tanure. O empresário foi derrotado antes mesmo da AGE começar: dois, dos três nomes indicados por ele, retiraram suas candidaturas antes da votação do conselho.
Tanure precisava das três cadeiras no conselho do GPA para consolidar o controle sobre a nova composição do conselho de administração. No fim, o único nome que o empresário conseguiu emplacar foi o de Sebastián Los.
Vitória de Ferri
Com uma reviravolta digna de filme, o investidor Rafael Ferri conseguiu uma vitória acachapante e foi eleito membro do conselho. Sua votação foi de 320,8 milhões de votos, a maior entre os candidatos eleitos.
Além disso, outro nome ligado ao grupo de Ferri também conseguiu um assento no conselho: Edison Ticle.
Rafael Ferri é um nome muito conhecido pelos pequenos investidores da bolsa por sua atuação nas redes sociais. Ele já emplacou teses de investimento entre os “sardinhas”, como uma chamada de compra para a empresa de educação Cogna (COGN3), além de fomentar o nome das Casas Bahia (BHIA3) quando ainda se chamava Via Varejo.
No passado, Ferri chegou a ser condenado pela CVM por manipulação de mercado no caso da chamada "bolha do alicate", como ficou conhecida a valorização e posterior queda da empresa de utensílios domésticos Mundial.
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