Smart Fit (SMFT3) falha na série: B3 questiona queda brusca das ações; papéis se recuperam com alta de 1,73%
Na quarta-feira (2), os ativos chegaram a cair 7% e a operadora da bolsa brasileira quis entender os gatilhos para a queda; descubra também o que aconteceu

Depois de uma sequência de pregões com oscilações atípicas, a Smart Fit (SMFT3) foi questionada pela B3 sobre o movimento incomum dos papéis — e respondeu atribuindo parte do “descompasso” a comentários feitos por executivos em evento fechado nesta quarta-feira (2).
Neste dia, as ações da Smart Fit chegaram a cair 7% e acabaram encerrando com recuo um pouco menor, de 6,06%.
A rede de academias respondeu que a movimentação ocorreu, em parte, devido a uma declaração feita em evento fechado realizado pelo Citi. A fala se referia ao desempenho de sua operação no México, especificamente à captação de alunos abaixo do padrão histórico, considerando o mesmo período nos anos anteriores à pandemia.
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A Smart Fit reforçou que não divulga projeções de captação de alunos e que a informação compartilhada nas reuniões com investidores foi apenas qualitativa — sem qualquer dado numérico — e não deve ser vista isoladamente como indicativo do desempenho operacional da companhia.
A empresa também mencionou questões macroeconômicas e fatores externos como possíveis explicações para os movimentos atípicos na B3.
Na sessão de hoje as ações da Smart Fit começaram a se recuperar da perda da sessão anterior, terminado o dia com alta de 1,73%, cotadas a R$23,50.
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Smart Fit estreou este ano no Ibovespa com resultados sólidos
Em maio deste ano, a Smart Fit fez sua estreia no principal índice da B3, o Ibovespa, quando a nova composição de empresas listadas, válida para o período de maio a agosto de 2025, passou a vigorar. As ações SMFT3 já faziam parte da B3 desde 2021.
Já no lado operacional, a rede de academias teve, de acordo com o BTG Pactual, resultados sólidos para o primeiro trimestre deste ano.
Entre janeiro e março deste ano, a empresa teve lucro líquido de R$ 140,3 milhões, uma alta de 27% em relação ao primeiro trimestre de 2024. A receita líquida atingiu R$ 1,678 bilhão — aumento de 33% na comparação anual.
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O resultado foi impulsionado pela adição de 5,2 milhões de membros em suas academias físicas, número 16% superior ao primeiro trimestre do ano anterior. No digital, os assinantes somaram 400 mil, com altas de 28% na base anual.
O crescimento foi puxado pelo avanço da base de associados em todas as regiões: no Brasil, a alta foi de 10% em 12 meses; no México, de 16%; e nos demais países da América Latina, de 24%, mantendo-se como destaque.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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