JP Morgan rebaixa Fleury (FLRY3) de compra para venda por desinteresse da Rede D’Or, e ações têm maior queda do Ibovespa
Corte de recomendação leva os papéis da rede de laboratórios a amargar uma das maiores quedas do Ibovespa nesta quarta (22)
O JP Morgan cortou a recomendação para as ações do Fleury (FLRY3) de overweight (equivalente à compra) para underweight (equivalente à venda), diante de um cenário sem muito potencial de crescimento após a Rede D’Or (RDOR3) sinalizar conversas infrutíferas para uma combinação de negócios entre as duas empresas.
Em reação, as ações da companhia fecharam em baixa de 3,03%, cotadas a R$ 14,40, maior queda do Ibovespa (IBOV) no pregão desta quarta-feira (22).
Nesta semana, as duas companhias entraram nos holofotes do mercado após circular na mídia que a Rede D’Or não concordou com o preço em negociações com o Fleury para expandir sua presença no segmento de medicina diagnóstica.
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Somado a isso, circularam rumores de que a Rede D’or estaria expandindo seu interesse para outros dois nomes: Alliança (AALR3) e Dasa (DASA3). Apesar de todas as partes terem negado a existência de negociações neste sentido, se acendeu um alerta em torno do Fleury.
Ambas companhias confirmaram que negociações estão na mesa, mas sem nada definido, e, segundo a Rede D’Or, sem nada frutífero.
Apesar de o JP Morgan continuar vendo o Fleury como um ativo estratégico no setor de saúde brasileiro, tendo em vista sua sólida posição no mercado de diagnósticos premium de São Paulo e uma ampla capilaridade B2B com o Hermes Pardini, os analistas destacam que os recentes anúncios reduzem a probabilidade de uma transação envolvendo a empresa.
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“Apesar do potencial de sinergia, acreditamos que a Rede D’Or dificilmente pagaria um prêmio material pelo que seria considerado um ativo não essencial (non-core) em suas operações”, ponderam os analistas do banco.
JP Morgan vê crescimento limitado para Fleury (FLRY3)
Dessa maneira, o foco dos investidores deve voltar para os fundamentos, com um crescimento orgânico limitado devido aos desafios típicos de precificação, somado ao fato de que as principais vias de crescimento da empresa tendem a diluir a margem, diz o JP Morgan.
Assim, embora tenha um balanço patrimonial enxuto e seja um sólido gerador de FCF (fluxo de caixa livre, em tradução livre) e pagador de dividendos com rendimentos de cerca de 6% a 7%, o crescimento dos lucros deve permanecer tímido.
“Ao atualizarmos nosso modelo para refletir as últimas tendências do setor e macroeconômicas (mudanças menores nas estimativas), o único potencial de alta para o nosso preço-alvo para dezembro de 2026 de R$ 15 por ação vem dos dividendos a serem recebidos no próximo ano”, diz o banco.
E o potencial de dividendos?
O JP Morgan pontua que uma das principais razões para ter elevado o Fleury para compra, em março deste ano, era seu atraente dividend yield (rendimento de dividendos), de 12% na época.
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Segundo os analistas, a história dos dividendos ainda existe, mas houve uma reclassificação de valuation significativa desde que a notícia da fusão foi divulgada em julho de 2025. Houve uma alta de cerca de 14% nas ações do Fleury de lá para cá.
Segundo o banco, o Fleury agora negocia com um dividend yield ainda sólido de 6% a 7%, mas com potencial de alta limitado para o seu valor patrimonial. Com isso, os analistas acreditam que atualmente existem melhores opções de dividendos no Brasil.
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